Evento aconteceu nos dias 21 e 22 de setembro no Centro de Tecnologia da UFRJ
Aline Rickly(Fórum Itaboraí) - Publicado em 25/09/2023
A equipe do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, participou neste mês de setembro do primeiro Simpósio Brasileiro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (Sepets). O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (ABEPETS) e aconteceu no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Na ocasião, o geógrafo do Fórum Itaboraí, Bruno Cesar Santos, apresentou o trabalho “Uso do diagnóstico Rápido Participativo (DRP) e da Cartografia Participativa como tecnologias sociais para subsidiar a territorialização em projeto de implantação de uma unidade da estratégia de saúde da família em Petrópolis”.
O I Sepets teve como objetivo congregar pesquisadores (as), representantes de movimentos sociais, e interessados que atuam no campo da Tecnologia Social, visando favorecer a troca de experiências e a articulação entre grupos de pesquisa, instituições de ciência e tecnologia, organizações comunitárias e movimentos sociais, assim como promover a interação de experiências no campo da Tecnologia Social, buscando fortalecer o campo acadêmico e a prática na área, bem como estimular e consolidar políticas públicas.
Além disso, o evento buscou apreciar a gestão da produção do conhecimento em Tecnologia Social e o fomento à pesquisa com vistas à produção acadêmica (artigos, livros e outras produções intelectuais) e definir estratégias para organização do ensino, pesquisa e extensão em Tecnologia Social como área complexa do conhecimento com acentuada interface entre diferentes saberes, além do acadêmico. Também foi finalidade do Seminário consolidar a ABEPETS como um espaço de permanente diálogo sobre o tema, garantindo à Associação um papel de protagonista em várias ações e estratégias (projetos, políticas, pesquisas etc.).
O evento foi apoiado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e contou também com o patrocínio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Encontro foi promovido pelo Fórum Itaboraíem conjunto com os moradores da Posse e com apoio da Prefeitura Municipal de Petrópolis
Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 01/09/2023
Mais de 70 pessoas participaram da Jornada Ciência e Comunidade na terça-feira (29), na Posse. O encontro aconteceu na Praça CEU e reuniu especialistas e sociedade civil, com moradores de 28 localidades de Petrópolis, em um amplo debate sobre “Direito à cidade”, tema incluído no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 11: “Cidades e Comunidades Sustentáveis”, que tem como meta tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
A iniciativa das Jornadas Ciência e Comunidade é do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis,construída em conjunto com os moradores. Na Posse, o encontro teve o apoio da Prefeitura de Petrópolis.
A mesa de abertura contou com a participação do diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg; da presidente do Instituto Municipal de Cultura, Diana Iliescu, representando o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo e de Maurício Veiga, diretor de Habitação e Regularização Fundiária do município e que, na ocasião, representou o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.
Esta foi a segunda edição das Jornadas Ciência e Comunidade em Petrópolis. A primeira, que ocorreu em janeiro deste ano no Amazonas, no Quitandinha, tratou sobre o Combate à fome. “Nas Jornadas compartilhamos saberes entre os intelectuais, cientistas e a comunidade. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecem metas para a prevenção e o controle de doenças e para todos os componentes que determinam as desigualdades sociais, principal determinante das condições de saúde e bem-estar, bem viver de todo mundo. Saúde vai muito além do combate às doenças”, destaca Felix.
A programação da Jornada começou com o Teatro do Oprimido (TO) do Fórum Itaboraí. A apresentação teve como atrizes mulheres do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da Posse e alunos do Núcleo do TO do Fórum Itaboraí. Na ocasião, promoveu uma reflexão sobre as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos moradores do distrito, como ter acesso a serviços básicos, o constante atrasos dos horários de ônibus, além dos transtornos impostos pela centralização de atividades no primeiro distrito. A apresentação foi seguida da técnica de Teatro Fórum onde pessoas da plateia puderam substituir atores da cena buscando soluções para os problemas apontados.
Depois, foi iniciada a sequência de palestras. A primeira de Kelson Senra, arquiteto, doutor em planejamento urbano pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestre em Geografia pela Universidade de Brasília. O especialista foi secretário de Habitação em Petrópolis nos anos de 2011 e 2012. “Não é fácil tratar de direito à moradia, mas é a potência de esforço que pode nos levar à frente”, disse, acrescentando que é fundamental a construção de organizações comunitárias para defender o bairro. “A cidade é para o bem-estar da população e a comunidade junta pode muita coisa”.
Kelson comentou ainda que em 2012 foi feito um plano de habitação social em Petrópolis e sinalizou como um desafio a falta de direcionamento de recursos para implementação deste documento e de outros, como o plano diretor, que possui diretrizes para o planejamento urbano.
Logo após, Itamar Silva falou sobre a importância da participação popular na construção de políticas públicas. Itamar foi diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) por dez anos, é jornalista, estudioso e líder da questão habitacional nas favelas do Rio de Janeiro. “A participação não pode ser uma palavra vazia. E às vezes ela está resumida a uma reunião, mas nem sempre é estar na reunião, mas cómo a pessoa está nessa reunião? Porque é importante também ter o acesso à informação”, disse.
Nascido no Morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, onde vive até hoje e já ocupou a presidência da Associação de Moradores, Itamar destacou que o direito à moradia está na constituição brasileira e promoveu reflexões como: “Onde a gente mora? “Por que a gente não tem casa? Quem nos ouve sobre isso? Com que ouvido? Com que tratamento?”.
Durante sua fala, Itamar ressaltou ainda que o direito à cidade é um direito pleno que dá conta da educação, saúde, habitação e lazer.
A última palestrante do dia, Layla Talin, arquiteta e urbanista e servidora da Prefeitura de Petrópolis, falou sobre o ir e vir enquanto direito à cidade. Layla abordou o Plano de Mobilidade Urbana da CPTrans (Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes), a importância de a população ter acesso a diferentes modos de deslocamento, que não sejam apenas só por meio do transporte coletivo, além de apresentar algumas opções para melhorar condições de estradas a fim de permitir melhor a circulação de pedestres e ciclistas.
Por fim, moradores da Posse apontaram propostas para solucionar os problemas que apareceram ao longo da reunião. Leonardo Fragoso sugeriu que o que foi discutido na jornada tivesse continuidade e destacou a possibilidade da criação de um fórum permanente. “Precisamos encontrar um caminho de discussão em busca de resultados positivos”, afirmou.
Felix Rosenberg destacou a importância de que se crie uma rede. “Tenho certeza que assim nossa sociedade vai se transformar muito rápido. Então faço um forte apelo à participação e a continuidade deste trabalho”.
O encerramento da Jornada da Posse teve uma apresentação de um conjunto de sopros com alunos da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT).
A próxima Jornada Ciência e Comunidade está prevista para ocorrer em novembro na Vila Rica. O tema que será debatido será a gestão do lixo.
Documentário "Ciência e Comunidade: Juntos em busca do direito à cidade"
"Ciência e Comunidade: Juntos em busca do direito à cidade" - Íntegra
Links para o Documentário, para a gravação do evento na íntegra e para o Cadernos do Itaboraí Volume 6 com a transcrição do evento:
Institutos de SaúdePúblicade diversos paísescriamplano de açãopara promover equidade em saúdena América Latina
Aline Rickly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí) - Publicado em 24/08/2023
Um plano de ação para a promoção da equidade em saúde foi resultado do trabalho construído durante o Seminário daRede Latino-americana daAssociação Internacional de Institutos Nacionais de Saúde Pública (IANPHI), que ocorreu nos dias 21, 22 e 23 no Palácio Itaboraí, sede do Fórum Itaboraí-Fiocruz Petrópolis. As propostas do plano, que incluematividadesde capacitação em Saúde Pública com foco nas desigualdades sociais, bem como a implementação de projetos detecnologias sociais, serãoconsolidadas em um relatóriofinalqueserá apresentado em outubro na reunião da rede latino-americana da IANPHI em El Salvador.
Representantes daArgentina, Brasil,Chile,Costa Rica, El Salvador, Equador, México, PerueVenezuela, além deCanadá,Moçambique e a regional sul-americana da OPAS participaram do seminário, que contou comapoio do CDC dos Estados Unidos.
Durante a abertura,a Ministra da Saúde do Brasil,Nísia Trindade,enviou um vídeodestacando a importância da iniciativa em um momento em que, para ela, se torna urgente - face a relevância dos determinantes sociais e ambientais da saúde - colocar de uma forma clara o tema das desigualdades e das inequidades em saúde.
“Tenho dito que a hora é agora de colocar em pauta a questão da superação das desigualdades, o que se reforça no momento em que o Brasil passa a presidir o Mercosul e também o G20, evento do qual acabo de participar, levando pautas muito próximas as discutidas neste evento. Aguardaremos no Ministério de Saúde com muita atenção as sugestões de propostas que vierem de um encontro tão relevante para o pensamento e a prática em saúde e que possamos ter ótimos subsídios dessa discussão”, disse Nísia.
Também na apresentaçãode abertura do seminário,Hermano Castro, vice-presidente de Ambiente, Atençãoe Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz,traçou um panorama sobre a situação dasdesigualdades em saúde no Brasil, apontando questões como a violência, inclusivedeEstado nas periferias e por conflitos de terras nos territóriosquilombolas; o relançamento do programa Mais Médicos e os desafios nesse contexto, aimportância do SUS que, segundo ele, evitou uma tragédia maiorno paisdurante aCovid-19; anecessidade de combater as fakenews para a educação em saúdee a insegurança alimentar.
“São algumas questões que a ciência precisa seguir, superar poderes que se esgotam, avançar o conhecimento com novas construçõesdetodas as tecnologias envolvidasno diagnóstico e tratamentono campo da saúde, mastambémas tecnologias sociais envolvendo, inclusive, questões que hoje a gente volta ao debate do Brasil,como são as práticas integrativas, enfim,que devemvir ao encontro das necessidadesdesaúde da nossa população”, disse Hermano.
O prefeito de Petrópolis,Rubens Bomtempo,também participou da aberturado evento, e disse que o documento, resultado do seminário, poderá ser umnorteador para ampliara discussão da saúde pública. “Que Petrópolis possa, junto com a Fiocruz, com os institutos aqui presentes, se fortalecer na ideia da construção de Estado,queagarantia dos direitos humanos esteja na pauta de todos nós e que a gente saia daqui fortalecendo cada vez mais as nossas democracias”, destacou.
Eixos norteadores do seminário
Oplano de ação do seminário foi elaboradolevando em consideração três eixos principais. O primeiro, de caráter global,relacionado à soberania na produçãoe acesso a insumos e produtos de saúde,com ênfase nos kits de diagnóstico enos sorosantiofídicos eantivenenos, com atenção à população de maior vulnerabilidade dos países da América Latina.
O segundo discutiua necessidade deanalisarcomparativamenteas inequidades no acesso aos sistemas desaúde nospaíses participantes, com foco na atenção primária e nos sistemas de saúde nas áreas de fronteiras.
Já o terceiro, de caráter territorial local, foi sobre a implantação de tecnologias sociais, como o Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) e a cartografia participativa, para fortalecer a organização e participação comunitária na atenção primária de saúde.
Para EllenWhitney, do escritório daIANPHI nos Estados Unidos, a partir do resultado deste trabalho será necessário traduzir asdiscussões ematividades concretascom resultados mensuráveis. “Ao defender a equidade na saúde na América Latina, estamos tambémcontribuindo para os esforços globais mais amplos da IANPHI para identificar formas como os Institutos Nacionais de Saúde podem contribuir para melhorar a equidade na saúde para todos”, disse.
Ellen explicou que a equidade em saúde tem fundamentalmente a ver com justiça social e a garantia de oportunidades iguais de saúde para todos, independentemente da origem ou das circunstâncias. “Investir na equidade em saúde pode elevar o aumento da produtividade da força de trabalho, à redução dos custos de saúde a longo prazo e ao crescimento econômico da América Latina”, destacou.
FelixRosenberg,diretor do Fórum Itaboraí e coordenador da rede latino-americana da IANPHIacrescentou que o plano de açãoque resultará do Seminárioé um documento para que os Institutos de Saúde Pública ampliem suasações estratégicas para além dodiagnóstico e investigaçãolaboratorial, incorporando tecnologias sociais, visando maior inserção nas políticas de saúde.“Esta reunião foi extremamente exitosa porque conseguiu definir ações concretas e específicas dos Institutos Nacionais de Saúde deAmérica Latina no enfrentamento às inequidades em saúdeapósintensas e férteisdiscussões,commuita participação e entusiasmo de todos. O mais importante é que saímos daqui com um plano de ação que define os compromissos futuros da Rede”,afirmou.
CarlosArosquipa, consultor em Programa sub-regional para América do Sul da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS),apontou que entre os principais desafios na América Latinaestão as enormes diferenças e lacunas que existem entre os grupos populacionais, o que explica uma parte significativa da carga de doençasnesses países.
“A única forma de enfrentar esses problemas de saúde é abordando suas causas, e uma dessas causas é a desigualdade que existe não apenas no acesso aos serviços, mas também nas condições de vida.E este seminárioteve como objetivo justamente abordar o papel que os institutos nacionais de saúde desempenhariam nesse esforço para reduzir as desigualdades. É um esforço que requer a participação de múltiplos atores de diferentes setores. Os institutos nacionais de saúde são fundamentais para avançar nesse desafio, não apenas porque são instituições que têm um papel específico em todos os nossos países, mas também porque possuem competências e capacidades estabelecidas que ajudam a realizar esse trabalho, especialmente em pesquisa e vigilância”.
O seminário foi transmitido on-line pelo canal do Youtube do Fórum Itaboraí, com traduções em inglês e espanhol, e pode ser acessadoneste link.
Evento promovido pelo Fórum Itaboraí em parceria com a Prefeitura de Petrópolis e moradores será no dia 29 de agosto, na Praça CEU. Para participar, é necessário fazer a inscrição
Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 17/08/2023
A Jornada Ciência e Comunidade chega ao distrito da Posse neste mês de agosto. O evento é uma iniciativa do Fórum Itaboraí e está em sua segunda edição. O objetivo é aproximar a ciência das populações, promovendo um amplo debate sobre assuntos de relevância social. A Jornada da Posse, construída em parceria com os moradores e com apoio da Prefeitura de Petrópolis, será no dia 29 de agosto, com o tema: "Direito à cidade", e foco em dois eixos principais: mobilidade e moradia. O evento é gratuito, porém devido ao número limitado de vagas, para participar é necessário fazer a inscrição neste link.
O tema Direito à Cidade está inserido no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), número 11: "Cidades e Comunidades Sustentáveis", que tem como meta tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. A primeira jornada, em janeiro deste ano no Quitandinha, discutiu o ODS número 2, sobre combate à fome.
O objetivo das jornadas é buscar caminhos para o Bem Viver, criando um espaço para que temas de grande relevância social sejam debatidos. “E que, juntos, comunidade, ciência e poder público encontrem e proponham soluções para enfrentar o problema apontado", diz Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí.
O evento será das 13h às 18h. A abertura será com a apresentação do grupo do Teatro do Oprimido do Fórum Itaboraí, seguida da palestra "Direito à cidade e à moradia" com Kelson Senra, que é arquiteto, doutor em planejamento urbano pela UFF, mestre em Geografia pela Universidade de Brasília e que já foi secretário de Habitação em Petrópolis, conhecendo a realidade local.
Depois, Itamar Silva irá abordar o tema: "A comunidade e as políticas públicas". Itamar foi diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) por 10 anos; é jornalista, estudioso e líder da questão habitacional nas favelas do Rio de Janeiro.
Em seguida, a apresentação será da arquiteta e urbanista Layla Talin, professora da Universidade Católica de Petrópolis e chefe do Departamento de Planejamento Urbano da Prefeitura. Após as apresentações, haverá uma mesa de debates. O encerramento do evento terá a apresentação do grupo de sopros da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí.
Oficina de bordados e contação de histórias
A Praça CEU contará com uma oficina de bordados com as bordadeiras do Brejal, das 10h às 12h, como pré-evento da jornada. Os interessados em participar devem preencher a informação, que consta no formulário de inscrição do evento. As vagas são limitadas. Também haverá oficinas de contações de histórias com alunos das escolas municipais da Posse, que agendaram a participação.
Programação
10h - 12h – Oficina de bordado com as “Bordadeiras do Brejal”
13h – 13h30 – Abertura
13h30 – 14h10 – Teatro do Oprimido
14h10 – 14h30 – Palestra – Direito à Cidade e à Moradia - Kelson Senra – Consultor técnico do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, ex-Secretário de Habitação do Município de Petrópolis
14h30 – 14h40 – Perguntas
14h50 – 15h10 – Palestra – A comunidade e as políticas públicas - Itamar Silva - líder comunitário, jornalista, diretor do Ibase por 10 anos, estudioso e líder da questão habitacional nas favelas
15h10 – 15h20 – Perguntas
15h20 – 15h50 – Palestra – Layla Talin – Arquiteta e Urbanista, chefe do Dep. de Planejamento Urbano da Prefeitura Municipal de Petrópolis
15h50 – 16h30 – Debate
16h30 – 17h00 – Encerramento Sopros da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT)
Em Petrópolis, oportunidades são para estudantes de Ciências Biológicas e Ciência da Informação ou Biblioteconomia
Aline Rickly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí) - Publicado em 08/08/2023
A Fiocruz está divulgando vagas para estágio, com três oportunidades para o Fórum Itaboraí, em Petrópolis. Duas vagas são para estudantes de Ciências Biológicas, sendo uma não obrigatória e uma obrigatória. A outra é para alunos de Ciência da Informação ou Biblioteconomia, com uma vaga não obrigatória. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 de agosto.
O processo seletivo conta com três etapas: 1) análise de pré-requisitos, 2) análise curricular e documental e 3) entrevista, provas e/ou dinâmicas de grupos.
Os estudantes aprovados dentro do número de vagas serão convocados pelo agente integrador para procedimentos admissionais. Somente iniciam o estágio após envio da documentação completa e os termos assinados por todas as partes.
Projeto fortalece ações intersetoriais: transformando vidas por meio da saúde
Aline Ricly e Luiz Pistonee (Fórum Itaboraí) - Publicado em 03/08/2023
O Fórum Itaboraí (Fiocruz) e a Prefeitura de Petrópolis firmaram mais uma importante parceria: o acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento do projeto “Fortalecimento das ações intersetoriais em territórios de elevada fragilidade social”. A iniciativa tem como objetivo principal promover a saúde, prevenir agravos e doenças, além de transformar a realidade desses territórios por meio da gestão participativa socioambiental e do direito humano.
“Para alcançar seus objetivos, o projeto irá se basear em uma abordagem participativa, engajando a comunidade e promovendo ações intersetoriais. Um dos primeiros passos será a realização de um Diagnóstico Participativo das condições de saúde, bem-estar social e ambiente, levando em consideração o Direito à Cidade e a Agenda 2030. Esse diagnóstico vai permitir a identificação das principais demandas e potencialidades locais, subsidiando as ações futuras”, explica o prefeito Rubens Bomtempo.
Com base nesse documento, o projeto irá se concentrar no desenvolvimento e fortalecimento da promoção da saúde, da gestão socioambiental e do direito à cidade nos territórios mais vulneráveis de Petrópolis. Além disso, serão criados e fortalecidos os Fóruns Comunitários e Conselhos Locais de Saúde.
“Um aspecto fundamental do projeto é a colaboração entre diferentes setores. Dessa forma, as secretarias municipais, principalmente as de Saúde e Assistência Social, assim como Educação e Meio Ambiente, serão envolvidas para promover ações intersetoriais efetivas. Essa abordagem colaborativa visa atender às necessidades da população de forma integrada, considerando a interdependência entre os diversos determinantes da saúde”, complementa Bomtempo.
Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na saúde, unidade da presidência da Fiocruz em Petrópolis, destaca que este acordo é a continuidade de diversos arranjos entre a Fiocruz e a Prefeitura de Petrópolis desde a criação do Fórum Itaboraí em 2011. “Agora com maior profundidade porque consegue integrar as secretarias de Assistência Social e Saúde, tornando os trabalhos nas comunidades mais abrangentes, profundos e permitindo enfrentar de melhor maneira as desigualdades sociais como determinantes dos problemas de saúde”, diz.
Secretário de Saúde do município, Marcus Curvelo ressalta que o projeto representa um marco importante para a promoção da saúde. “Por meio de uma abordagem participativa, buscamos transformar a realidade desses territórios, fortalecendo a comunidade, promovendo ações intersetoriais e garantindo o direito humano à saúde e ao bem-estar social, com o engajamento de todos os envolvidos”, afirma.
A gestão do projeto é compartilhada entre a Fiocruz e a Prefeitura de Petrópolis. Ambas as partes são responsáveis pela coordenação, fiscalização, controle, acompanhamento e cumprimento do objeto do acordo. Para isso, são previstas reuniões periódicas e relatórios para garantir o monitoramento adequado das atividades e o alcance dos resultados esperados.
Capacitação foi feita pela Fiocruz e direcionada a profissionais de saúde e lideranças comunitárias do município
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 26/07/2023
Em 2023, a quinta edição do EdPopSUS foi realizada com o objetivo de qualificar a prática educativa de profissionais da saúde e lideranças comunitárias que atuam em territórios com cobertura da Atenção Básica do SUS. Focado na reflexão crítica do trabalho em saúde a partir dos princípios, lógicas e ferramentas da Educação Popular em Saúde, o curso baseou seu aprendizado em problemas reais identificados pelos educandos, a partir da consulta à população.
O curso foi organizado em parceria com a Secretaria de Saúde e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)/ Fiocruz, priorizando a capacitação de Agentes Comunitários de Saúde na rede municipal. A turma de 2023 começou com 40 educandos, entre profissionais de saúde (NASF, ACS) e nove lideranças comunitárias, e concluiu com 33 egressos, sendo sete lideranças comunitárias.
Os participantes representaram as comunidades de Independência, Alto da Serra, Meio da Serra, São João Batista, Castelo São Manoel, Moinho Preto e Fazenda Inglesa, além de lideranças comunitárias de Oswaldo Cruz, Vila São José e Duques (Quitandinha). Além disso, sete representantes dos Quilombos Boa Esperança e Tapera participaram das atividades mensais.
O curso, com início em 4 de abril e término em 25 de julho, teve uma carga horária total de 160 horas, sendo 136 horas de aulas presenciais realizadas no Palácio Itaboraí, com 8 horas semanais, e 24 horas dedicadas a trabalho de campo e atividades de dispersão.
Caravana ocorreu nos dias 27, 28, 29 e 30 de julho
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí / Fiocruz) / Publicado em 01/08/2023
Alunos e ex-alunos da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT) participaram da Caravana Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais, em Teresópolis, que ocorreu nos dias 27, 28, 29 e 30 de julho.
A OCPIT também integrou a Camerata Sinos para o concerto de encerramento no dia 30, no Teatro Higino, sob a regência do maestro Roberto Duarte.
Durante os quatro dias da caravana foram oferecidas aulas gratuitas para alunos de projetos sociais e seus regentes. As atividades foram conduzidas pelos professores: Daniel Guedes (Violino), Talita Vieira (Violino iniciante), Dhyan Toffolo (Viola), Mateus Ceccato, (Violoncelo), Vóila Marques (Contrabaixo) e Roberto Duarte (Regência e Prática de Orquestra).
O Sinos é parte do programa “Toda Gente”, parceria da Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O foco da caravana é a capacitação de professores e monitores, alunos, instrumentistas e regentes das orquestras dos projetos sociais, com aulas dedicadas ao ensino e a prática de diferentes instrumentos e à regência.
Experiência permitiu contato com práticas agroecológicas e tecnologias sociais
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí / Fiocruz) / Publicado em 06/06/2023
Agricultores do Bonfim, Brejal e do Quilombo Boa Esperança participaram no dia 5 de junho de uma vivência na Fazenda Agroecológica km 47, em Seropédica, junto à equipe do Fórum Itaboraí. A experiência permitiu o contato com práticas agroecológicas e tecnologias sociais.
De acordo com Lucia Helena Almeida, agrônoma do Fórum Itaboraí, estes são conceitos que levam a uma agricultura mais amigável, com a produção de alimentos saudáveis.
Durante o encontro, os participantes tiveram a oportunidade de compartilhar diversos conhecimentos sobre sementes e materiais reprodutivos de espécies vegetais alimentícias.
Além disso, foram abordados outros temas como: cuidados com doenças e pragas nos cultivos, produção de mudas de hortaliças, adubação verde, quintal agroecológico, fruticultura e produção intensiva de hortaliças.
A visita também contou com a presença de integrantes do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e da equipe da Agenda Agroecologia e Saúde da Fiocruz.
Reunião aconteceu na manhã desta terça-feira (23) e contou com a participação de equipes da da Prefeitura, da Fiocruz, e de moradores das Comunidades de Oswaldo Cruz e da Vila São José
Aline Ricly e Luiz Pistonee (Fórum Itaboraí) - Publicado em 23/05/2023
Um encontro no Palácio Itaboraí na manhã desta terça-feira (23) reuniu autoridades e técnicos da Prefeitura e da Fiocruz e representantes comunitários para discutir a implantação de uma unidade demonstrativa de Saúde da Família na Comunidade Oswaldo Cruz, em Petrópolis, mediante a gestão compartilhada entre a Secretaria de Saúde e a Fiocruz.
Na ocasião, foi apresentado o resultado do Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), feito pela equipe do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, da Fiocruz em Petrópolis. Nele, foram apontadas as principais demandas da Comunidade Oswaldo Cruz e da Vila São José, territórios que serão atendidos pela unidade de saúde. Em um clima de colaboração, foram ressaltados pontos de atenção e a necessidade de uma atuação intersetorial, como a preocupação ainda com questões ambientais.
Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí, ressaltou a importância desta unidade de saúde para o território, garantindo o acesso daquela população - que enfrenta diversos desafios, como dificuldade de acesso e de transporte - à atenção básica. Ele acredita que este projeto poderá constituir um modelo inovador que possa ser reproduzido em outros territórios já que é a primeira vez que uma nova unidade de saúde se organiza a partir de uma consulta ampla da população usuária. A ideia é reforçada por Anamaria Corbo, diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fiocruz (EPSJV). “A gente trabalha no Brasil inteiro, então talvez o que a gente vai construir aqui pode ser piloto de estratégias, de pensar em outros lugares do estado do Rio de Janeiro, do nosso país”, afirma.
Vice-presidente da Fiocruz de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Hermano Castro destaca que a experiência de implantação desta unidade será enorme, com a Secretaria de Saúde passando o que tem de melhor para o sistema local e agregando aquilo que a Fiocruz pode levar de informação e de formação, potencializando as ações de saúde. “Eu acho que esse é o sentido dessa reunião, potencializar, melhorar e levar a saúde pública para todos, com integralidade, equidade, tudo o que a gente defende como princípio básico”, afirma.
Durante a reunião, que durou mais de duas horas, o prefeito Rubens Bomtempo ressaltou que o processo para instalação da unidade está caminhando e que em breve o resultado estará concretizado. “E, a partir de então, novos desafios vão surgindo. Saindo do campo das ideias, do que estamos imaginando e o campo real sempre tem muitos ajustes a serem realizados”, disse.
Marcus Curvelo, secretário municipal de Saúde, acrescenta que a implantação deste PSF será uma etapa importante. “A gente vê as políticas públicas se aproximando da sociedade, da comunidade, e especificamente dos indivíduos, da família, reduzindo as grandes desigualdades existentes”, destacou.
Quem também participou do encontro foi o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fiocruz (ENSP), Marco Menezes. Para ele, o início conjunto do processo, com a participação da comunidade e do poder público, é fundamental. “Este é um momento muito importante de integração institucional, de experiência coletiva, de aprendizado. Pensar essas inovações, certamente vai trazer impacto para o município, logo para outras áreas, para outras regiões”, diz.
Moradores das comunidades que serão atendidas pela unidade estão na expectativa. Segundo o presidente da Associação de Moradores da Comunidade Oswaldo Cruz, Reinaldo de Souza Santos este será um avanço importante para a região. “A gente nunca teve um posto de saúde. E temos moradores acamados, muitos idosos, pessoas com deficiência, então ter essa unidade será muito importante”, diz. Leda Lopes Serrano, presidente da Associação de Moradores da Vila São José lembra que os moradores do território precisam fazer grandes deslocamentos para ter atendimento médico. “A inauguração dessa unidade mais próxima será um sonho que será realizado”, conclui.
Iniciativa faz parte do projeto Ará, que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável e a promoção da saúde em populações fragilizadas e comunidades tradicionais
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí / Fiocruz) / Publicado em 22/05/2023
O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, da Fiocruz em Petrópolis, inaugurou, na última sexta-feira (19), a primeira unidade demonstrativa de saneamento ecológico no Quilombo Boa Esperança, no município de Areal. A iniciativa faz parte do projeto Ará, que tem incentivado a incorporação de tecnologias sociais, a geração de trabalho e renda, a organização comunitária e a segurança alimentar e nutricional de famílias agricultoras em três regiões do Rio de Janeiro e São Paulo.
O Quilombo Boa Esperança é composto por, aproximadamente, 400 pessoas e a necessidade da implantação de saneamento básico foi uma das principais demandas da comunidade, reforçada pelo Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), feito pela equipe do Fórum Itaboraí durante o ano de 2022. Foi observado que as condições da proteção das nascentes e dos poços artesianos que abastecem as casas, assim como a captação do recurso hídrico pela comunidade, eram precárias e geradoras de doenças.
Inicialmente, com objetivo de reduzir os problemas de saúde provocados pela contaminação das nascentes e da distribuição da água, o projeto providenciou a aquisição e distribuição de filtros de barro para todas as famílias, além da adequada orientação sobre a manutenção das velas (clique aqui para ver o vídeo).
Paralelamente, começou a construção da primeira unidade de saneamento, o Tanque de Evaporação (TEvap) que foi feito na casa de Rosemary de Souza Silva, na localidade de Morro da Pedra. As obras tiveram duração de 45 dias.
Especialista em engenharia ambiental, Tatsuo Shubo, da Escola Nacional de Saúde Pública “Sergio Arouca” (ENSP) da Fiocruz, explica que o TEvap recebe todo o efluente que sai do esgoto, do vaso sanitário, e entra numa caixa estanque. O tanque construído tem 10 metros quadrados de área e 1,20m de profundidade. “Nele, a gente coloca cascalho, pedra de mão, areia fina e solo. Ali, a gente planta a bananeira porque ela tem maior capacidade de evaporação. Com isso, não tem nenhum efluente saindo para o solo e nem contaminando os recursos hídricos”, afirma.
O TEvap é conectado ainda a um círculo de bananeiras. De acordo com o especialista, isso para que em um período mais chuvoso o tanque tenha para onde extravasar. Esse círculo recebe toda a água das pias da cozinha e do banheiro e do boxe, para tratamento biológico, e o excesso de água também vai evaporar.
Quem comemora a implantação do TEvap é a própria Rosemary. Aos 38 anos, ela é mãe de quatro filhos e diz que sempre sonhou em ter um sistema de saneamento. ”Estou sentindo uma emoção muito grande. Eu sempre quis ter uma fossa aqui, mas não tinha dinheiro para pagar o material. É um benefício enorme e não vou ter mais aquela preocupação de estar contaminando a água”, disse.
Depoimento de Tatsuo Shubo, especialista em engenharia ambiental da Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP
Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg destaca que a inauguração desta unidade de saneamento é um dos resultados concretos do projeto Ará. “É a primeira instalação física de um sistema unifamiliar de saneamento e que vai ser reproduzido nas cinco localidades do Quilombo Boa Esperança. Depois, daremos apoio material e técnico para que a própria comunidade assuma a construção destas unidades de saneamento para todas as famílias. Nós acreditamos que, em um prazo de 12 meses, se contarmos com apoio da prefeitura também, toda a comunidade esteja com sistema de saneamento e acesso à água potável”, ressalta.
Depoimento de Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde - Programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis/RJ
Aos 65 anos, Celso da Cruz Fonseca é um dos líderes do Quilombo e considera a inauguração desta unidade de saneamento como uma contribuição importante para a comunidade. “Estou muito feliz com esse trabalho. A gente tem que cuidar do nosso território, que é sinônimo de liberdade, para as futuras gerações”, diz.
Já a coordenadora geral da Associação do Quilombo do Boa Esperança, Natália Lima, destaca a necessidade da iniciativa. “Essa fossa é a proteção da nossa água, das nossas nascentes. A comunidade precisa dessa ação já que quase nenhuma casa tem saneamento aqui”, reforça.
O projeto Ará
O projeto Ará é coordenado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz e é realizado de forma integrada com três programas territoriais: o Fórum Itaboraí, a Fiocruz Mata Atlântica e o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina - fruto da parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT). O projeto também conta com a participação da Embrapa e da Articulação Nacional de Agroecologia.
O TEvap recebe todo o efluente que sai do esgoto, do vaso sanitário, e entra numa caixa estanque. O tanque construído tem 10 metros quadrados de área e 1,20m de profundidade
O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde iniciou uma série de reformas estruturais e obras de manutenção patrimonial em sua sede, o Palácio Itaboraí.
Luiz Pistone (Fórum Itaboraí) - Publicado em 18/05/2023
Com o objetivo de prezar pela segurança de todos, a administração informa que poderá haver restrições temporárias para agendamentos e realizações de atividades que aumentem o fluxo de pessoas nas suas dependências.
As restrições irão variar de acordo com o cronograma de obras, previsto para terminar no primeiro trimestre de 2024.
Técnica busca a transformação social. Curso tem duração de oito meses e conta com participantes de diversas comunidades de Petrópolis
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 04/05/2023
Começou no Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, escritório da Fiocruz em Petrópolis, a nova formação de multiplicadores do Teatro do Oprimido (TO). A turma conta com participantes de diferentes faixas etárias e comunidades de Petrópolis, como Vila Rica, Amazonas e Independência.
As aulas são sempre às sextas-feiras e têm como objetivo capacitar esses participantes para que possam multiplicar as técnicas aprendidas formando turmas do TO em suas comunidades. Ministrado pela professora Thaís Paiva, do Fórum Itaboraí, o curso tem duração de oito meses. “O TO promove, através do teatro, a participação popular para a transformação social”, explica Thaís.
A tia Lili, do bairro Vila Rica, tem 65 anos e é uma das participantes do curso. Ela conta que o interesse surgiu após participar da peça do TO na Jornada Ciência e Comunidade no bairro Amazonas, cujo tema foi o combate à fome. “Vejo as aulas do TO como uma oportunidade de ter mais acesso a informações sociopolíticas, além de ter esse contato com pessoas de outras comunidades. Isso nos faz ver que não estamos sozinhos e que também têm outras pessoas buscando esse conhecimento”, afirma.
Sobre o Teatro do Oprimido
O Teatro do Oprimido é uma metodologia criada por Augusto Boal, teatrólogo brasileiro. A ideia é democratizar os meios de produção do teatro e proporcionar a transformação política e social. Na prática, a técnica leva a apresentações de situações opressoras e busca transformá-las, assim como despertar o sentimento de cidadania entre os atores, atrizes e a plateia.
Nesta nova turma do Fórum Itaboraí, o objetivo é abordar questões sociais locais vivenciadas pelos participantes em suas respectivas comunidades através das técnicas do Teatro do Oprimido e formá-los para que sejam multiplicadores desse aprendizado em seus territórios.
Abertura do curso ocorreu na manhã da última sexta-feira (28). A iniciativa tem parceria das Secretarias de Assistência Social e de Saúde
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 02/05/2023
Assistentes sociais das secretarias de Saúde e Assistência Social de Petrópolis começaram na última sexta-feira (28) o curso de atualização em Política em Saúde e Desenvolvimento Social, promovido pelo Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, sede da Fiocruz em Petrópolis, em parceria com as secretarias municipais de Assistência Social e Saúde. Ao todo, 25 profissionais vão participar da capacitação.
Segundo a servidora da Fiocruz e coordenadora do curso, Mel Bonfim, o objetivo é incentivar uma visão crítica e estratégica das assistentes sociais sobre as políticas que determinam a transformação do território e as condições de seus habitantes, fortalecendo a abordagem intersetorial e comunitária e ampliando a dimensão coletiva da Saúde e da Assistência Social.
Durante o ato da abertura do curso, o diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, lembrou que as desigualdades sociais determinam as condições de saúde, sendo portanto necessária a ação intersetorial e o intenso envolvimento da comunidade organizada. “É por isso que iniciativa da capacitação para fortalecer o trabalho da assistência social dos vários setores do poder público municipal se torna excepcional ao permitir analisar e comprender junto com a nossa equipe de assistentes sociais, como atuar melhor nas comunidades e contribuir para a transformação social e a redução das desigualdades como requisito básico para melhorar a saúde no âmbito do município. Temos a certeza que esta iniciativa contribuirá significativamente para a formação e o crescimento profissional em Petrópolis”, disse.
Já o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, destacou que é fundamental a parceria entre o município e o Fórum Itaboraí e ressaltou o papel essencial das assistentes sociais, inclusive durante a pandemia de covid-19 e após as tragédias de fevereiro e março de 2022. “Vejo este curso como uma oportunidade de um processo de educação permanente voltado especificamente para termos sensíveis e muitos caros do ponto de vista das desigualdades sociais e de como isso afeta a saúde coletiva”, diz.
O curso tem previsão de ocorrer até o mês de outubro. As aulas são quinzenais, às sextas-feiras, das 9h às 12h, no Palácio Itaboraí, que fica na Rua Visconde de Itaboraí, nº 188, no Valparaíso.
Ferramenta permite a consulta e a solicitação de agendamento dos serviços
Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 19/04/2023
A Fundação Oswaldo Cruz possui serviços integrados ao “Portal de Serviços”, uma plataforma do Governo Federal que permite não apenas a consulta de informações como também possibilita a solicitação, o acompanhamento e a avaliação de alguns destes serviços.
Através da ferramenta, qualquer cidadão pode realizar o agendadamento, tirar dúvidas e avaliar o serviço prestado diretamente do computador, tablet ou smartphone.
A visita ao Palácio Itaboraí oferece essa facilidade para a visitação para diversas mostras e exposições temporárias além da visita guiada à Trilha do Arboreto, uma exposição viva e permanente da biodiversidade vegetal. Para utilizar, o interessado deverá ter cadastro ativo no portal gov.br.
Todas as solicitações e acompanhamento dos agendamentos deverão ser realizados através da plataforma conforme orientações abaixo (clique na imagem para ampliar). Clique aqui para fazer a sua solicitação.
Caso tenha alguma dificuldade para utilizar o sistema, envie um email para forumitaborai@fiocruz.br com o assunto "Ajuda para solicitação de visita através da plataforma GOV.BR"
Capacitação foi feita pela Fiocruz e direcionada a profissionais de saúde e lideranças comunitárias do município
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 26/07/2023
Em 2023, a quinta edição do EdPopSUS foi realizada com o objetivo de qualificar a prática educativa de profissionais da saúde e lideranças comunitárias que atuam em territórios com cobertura da Atenção Básica do SUS. Focado na reflexão crítica do trabalho em saúde a partir dos princípios, lógicas e ferramentas da Educação Popular em Saúde, o curso baseou seu aprendizado em problemas reais identificados pelos educandos, a partir da consulta à população.
O curso foi organizado em parceria com a Secretaria de Saúde e a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)/ Fiocruz, priorizando a capacitação de Agentes Comunitários de Saúde na rede municipal. A turma de 2023 começou com 40 educandos, entre profissionais de saúde (NASF, ACS) e nove lideranças comunitárias, e concluiu com 33 egressos, sendo sete lideranças comunitárias.
Os participantes representaram as comunidades de Independência, Alto da Serra, Meio da Serra, São João Batista, Castelo São Manoel, Moinho Preto e Fazenda Inglesa, além de lideranças comunitárias de Oswaldo Cruz, Vila São José e Duques (Quitandinha). Além disso, sete representantes dos Quilombos Boa Esperança e Tapera participaram das atividades mensais.
O curso, com início em 4 de abril e término em 25 de julho, teve uma carga horária total de 160 horas, sendo 136 horas de aulas presenciais realizadas no Palácio Itaboraí, com 8 horas semanais, e 24 horas dedicadas a trabalho de campo e atividades de dispersão.
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 05/04/2023
Iniciado na última terça-feira (4) o curso de aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde (EdPopSUS) é fruto de parceria entre a Fiocruz - através do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio - da Prefeitura Municipal e da Secretaria Estadual de Saúde.
Além de promover a troca de informações entre os alunos, o objetivo do EdPopSUS é possibilitar a qualificação da prática educativa de profissionais de saúde e lideranças comunitárias nos territórios de Atenção Básica.
O curso é ministrado em Petrópolis há dez anos. Para esta nova turma, de 2023, recebeu 40 inscrições de agentes comunitários de saúde e lideranças comunitárias de nove comunidades de Petrópolis: Independência, Alto da Serra, Meio da Serra, Comunidade São João Batista, Vale das Videiras, Castelo São Manoel, Moinho Preto, Vila Rica e Fazenda Inglesa, além de lideranças comunitárias das comunidades Oswaldo Cruz e São José.
A capacitação será realizada toda terça-feira, das 8h às 17h, no Palácio Itaboraí, no Valparaíso. A previsão é de que o curso seja concluído em 25 de julho, com a Amostra Estadual de Educação Popular que será realizada na Escola Politécnica Joaquim Venâncio.
“Estamos sempre buscando melhorias para a Saúde do nosso município e com essa capacitação, os participantes poderão transmitir tudo o que aprenderam para os colegas que atuam em suas respectivas áreas”, explica o prefeito Rubens Bomtempo.
Para o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, o curso promove a integração entre os profissionais de diferentes equipes de Estratégia Saúde da Família e da Vigilância em Saúde. “Isso porque, entendemos que a participação social no SUS contribui para o fortalecimento das ações de prevenção e promoção à saúde”.
Evento, aberto ao público, será no dia 25 de março, às 16h30. Para participar é preciso fazer a reserva pelo whatsapp
Aline Ricly (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 17/03/2023
O Fórum Itaboraí promove no próximo sábado (25), no Palácio Itaboraí, uma roda de conversa com o tema: “Graduação em música – bate-papo com universitários”. O evento, aberto ao público, será às 16h30 e vai abordar informações sobre ingresso em faculdades públicas, políticas de apoio estudantil e mercado de trabalho. Os interessados em participar deverão fazer a reserva pelo whatsapp.
O objetivo da roda de conversa é promover a troca de experiências entre jovens que estão na universidade e aqueles que têm o desejo de seguir carreira acadêmica em música.
Na ocasião, serão apresentadas informações de como se preparar para o Teste de Habilidade Específica, THE, etapa obrigatória dos vestibulares de música das Universidades Públicas. Além disso, os alunos terão acesso a outros detalhes como quais universidades oferecem graduação em música e qual o perfil de cada curso.
O Palácio Itaboraí fica na Rua Visconde de Itaboraí, nº 188, no Valparaíso. As reservas para o evento podem ser feitas pelo whatsapp: (24) 2103-2181.
A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT) é um projeto do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde (Fiocruz /Petrópolis) destinado a estudantes da rede pública de ensino em Petrópolis. O projeto sociocultural foi criado em 2013 e tem o propósito de desenvolver o aprendizado com perspectiva profissionalizante e humanista.
Os jovens musicistas vivenciam um curso intensivo e gratuito no decorrer de três anos, totalizando uma carga horária de 300 horas por ano, com aulas teóricas e práticas de música, masterclasses e intercâmbios com universidades de música, além de apresentações regulares de concertos para diversos públicos, inclusive em escolas da rede pública de Petrópolis.
Para aqueles estudantes que pretendem fazer nível superior em música, o projeto desenvolve ainda um trabalho de preparação para o Teste de Habilidade Específica (THE), exigido além do Enem nas Universidades Públicas.
A orquestra é uma realização do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, da Fiocruz e do Ministério da Cultura, com gestão cultural da Sociedade Promoção Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). Conta ainda com patrocínio da EDF Norte Fluminense, Abbott, White Martins, GE Celma e Supergasbras. A ação é um produto da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal.
Destinado a estudantes matriculados na rede pública de ensino que estejam cursando prioritariamente entre o 8° ano do ensino fundamental e o 1° ano do ensino médio, o processo seletivo para novas vagas 2023 irá selecionar alunos para os seguintes instrumentos: violino, viola, violoncelo, clarineta e contrabaixo acústico.
Nenhum teste de teoria musical será exigido e candidatos que não possuem instrumentos poderão participar da seleção normalmente.
Inscrições
As inscrições foram prorrogadas e poderão ser feitas até o dia 30 de março através do WhatsApp (24) 2103-2181 ou na recepção do Palácio Itaboraí localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 188, no Valparaíso em Petrópolis.
Não realizaremos inscrições por e-mail.
Para agilizar o processo de inscrição, tenha em mãos as seguintes informações:
1-Nome completo e idade do candidato
2-Endereço
3-Bairro
4-Nome da Instituição de Ensino
5-Escolaridade (ano cursado em 2023)
6-Telefone Fixo
7-Telefone Celular
8-Já sabe tocar algum Instrumento? Qual?
9- Para qual instrumento deseja se candidatar?
Para candidatos com menos de 18 anos também devem ser informados os seguintes dados:
A visitação é gratuita e ocorre de segunda a sexta, das 8h30 às 16h, até o dia 30 de junho. Grupos com mais de cinco pessoas precisam agendar.
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 03/03/2023
O Palácio Itaboraí, sede do Fórum Itaboraí – programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis -, passa a contar a partir desta semana com a exposição itinerante “Aventura pelo corpo humano”, do Museu da Vida Fiocruz. Composta por painéis, microscópio e até um nariz gigante, a exposição gratuita oferece aos visitantes uma viagem divertida e interativa pelo corpo humano, onde é possível ver, ouvir e tocar órgãos, como coração e pulmões.
No roteiro expositivo, o público poderá olhar até a sua própria célula pelo microscópio e terá também como comparar os funcionamentos de órgãos dos humanos e de animais, como a vaca e o macaco. Já o nariz gigante, que ocupa uma das salas, permite que os visitantes mirins possam passear por dentro das cavidades nasais.
“Esta é a terceira vez que recebemos esta exposição. Neste ano, ela veio remodelada e agora conta também com sons que permitem ouvir, por exemplo, as batidas do coração. A ideia é levar esse conhecimento sobre o corpo humano de maneira dinâmica e promovendo a interatividade entre o espaço e os jovens”, diz Juliana Possas, assessora de eventos e exposições do Fórum Itaboraí.
A exposição faz parte do projeto "Ciência para pequenos curiosos", parceria entre o Museu da Vida Fiocruz e o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj).
Os interessados em visitar a mostra podem ir ao Palácio Itaboraí, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h. Excursões e grupos com mais de cinco pessoas precisam agendar a visita pelo telefone e WhatsApp (24) 2103-2181 ou pelo e- mail forumitaborai@fiocruz.br. O Palácio Itaboraí fica na Rua Visconde de Itaboraí, nº 188, no Valparaiso.
Serviço
Exposição Aventuras pelo corpo humano
Quando: De 2 de março a 30 de junho
Data e horário; de segunda a sexta, das 8h30 às 16h.
Acordo de cooperação técnica vai viabilizar a gestão integrada da unidade que irá funcionar na Comunidade Oswaldo Cruz, no Centro
Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 13/02/2023
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Prefeitura de Petrópolis, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciam o ano de 2023 dando os primeiros passos para a implantação de uma Unidade de Saúde da Família na Comunidade Oswaldo Cruz, por meio de uma gestão integrada. O projeto está em fase de levantamento de informações e será viabilizado através de um acordo de cooperação técnica.
Três reuniões já foram realizadas para falar sobre o assunto, além de uma visita ao espaço, já adaptado pelo município, que vai abrigar a unidade. O primeiro encontro contou com a presença de representantes da Fiocruz, como Hermano Castro, vice da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS), Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí; Marco Menezes, diretor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) e Anamaria Corbo, diretora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV); além do Secretário Municipal de Saúde, Marcus Curvelo.
“A ideia é que este projeto piloto de unidade demonstrativa atue com ênfase na recuperação de conceitos originais da Atenção Primária da Saúde direcionados a reconhecer e atuar sobre a determinação socioambiental e a promoção da saúde no território, mediante uma articulação intersetorial”, afirmou Felix Rosenberg.
Para Hermano Castro, a cooperação traz um desafio principalmente no campo da inovação no território. “O que a gente tem observado é que as ações de saúde são integrais no território, levando em conta os diferentes desafios de doenças infecciosas, vinculadas à nutrição, crônico-degenerativas, saúde da mulher e saúde da criança”, diz.
Com relação às propostas que envolvem a desnutrição, Hermano ressalta o combate à fome, com medidas que podem ser adotadas no território como a agroecologia; no caso de doenças infecciosas e parasitárias, ele chama a atenção para a necessidade de alimentação saudável e de água potável; com doenças preveníveis, destaca que é preciso retomar às altas coberturas vacinais.
“A unidade representa uma integração de diferentes áreas de atenção, promoção da saúde e também de ambiente - tendo em vista não só a questão do saneamento, mas também da preservação de ecossistemas locais. Vejo essa iniciativa como inovadora, onde a atenção primária passa a ter um papel diferenciado. A ideia é trazer essa inovação que vem junto com formação e um diálogo permanente com o território buscando soluções na saúde pública. Será um aprendizado tanto para a Fiocruz quanto para a Secretaria de Saúde”, afirma.
O prefeito Rubens Bomtempo também destaca a importância desse acordo entre o município e a Fiocruz. “É um estreitamento de cooperação científica que com certeza vai gerar a melhora da qualidade do atendimento à população”.
Marcus Curvelo, Secretário de Saúde, vem participando de todos os encontros e ressalta que é fundamental a promoção e construção de políticas públicas para a saúde e para a remodelação da atenção primária. “Nossa expectativa é que possamos resgatar os fundamentos que criaram o vínculo das equipes de saúde com a população em seu território”, diz.
No decorrer desses dois primeiros meses do ano, também foi realizada uma reunião técnica com profissionais do Fórum Itaboraí e da Secretaria de Saúde. Na ocasião, foram definidas as informações que serão necessárias para que seja elaborado o plano de ação. Para isso, serão realizadas atividades como a realização de um Diagnóstico Rápido Participativo (DRP) nas comunidades envolvidas e na recopilação de informações socioeconômicas com a finalidade de reconhecer os principais problemas e desafios que afetam o território.
Em um novo encontro nesta quarta-feira (8), equipes da Secretaria de Saúde e moradores da Comunidade Oswaldo Cruz e da Vila São José, participaram da apresentação de uma proposta inicial de cobertura e setores censitários feita por técnicos do Fórum Itaboraí.
“Conseguimos reunir as lideranças em torno de um propósito. A comunidade lutou durante anos em busca dessa unidade, que vai mudar a vida de todo mundo da região. É resultado de muito trabalho e luta e não podemos esquecer do Lions Clube, que foi muito parceiro e doou o terreno para a prefeitura”, afirma Reinaldo de Souza Santos, presidente da Associação de Moradores da Comunidade Oswaldo Cruz.
Já a presidente da Associação Vila São José, Leda Lopes Serranoacrescenta que a unidade vai beneficiar muito quem vive na região. “Esperamos por muito tempo por esse posto. Como é perto vai facilitar o atendimento da comunidade, de mulheres, das crianças”.
Entre as próximas ações para implementação da unidade de saúde, está a capacitação de voluntários, agentes comunitários e equipes da prefeitura para a realização do DRP, que vai ocorrer na próxima semana. Para o mês de março, está prevista uma oficina, onde serão detalhadas as principais ações que farão parte da gestão integrada.
Evento apresentou propostas e soluções para a conquista da soberania alimentar na cidade
Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 06/02/2023
Mais de 100 pessoas participaram da Jornada Ciência e Comunidade nesta terça-feira (31), na comunidade do Amazonas, no Quitandinha. Na ocasião, sociedade civil, especialistas e poder público debateram a questão da fome em Petrópolis e apresentaram propostas e soluções para conquistar a soberania alimentar na cidade. O encontro foi promovido pelo Fórum Itaboraí em conjunto com os fóruns comunitários do Amazonas e de Vila Rica.
O evento teve início com uma apresentação do Teatro do Oprimido do Fórum Itaboraí, que promoveu uma reflexão importante sobre a fome e como ela está diretamente ligada à saúde da população. Em seguida, a antropóloga e assessora da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), Maria Emília Pacheco, falou sobre as causas estruturais da fome, traçando o histórico sobre a situação no Brasil e lembrou que houve um desmonte das políticas públicas de enfrentamento à insegurança alimentar nos últimos quatro anos.
“Estamos retomando os caminhos interrompidos para reconstruir nossa soberania alimentar, mas ainda estamos muito longe. Teremos a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em fevereiro, o que não é um ato meramente simbólico, mas um ato político. Este é um conselho de participação social onde nascem várias propostas. Temos também a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar”, disse, acrescentando: “Não venceremos a fome no Brasil sem políticas robustas que defendam a produção do alimento”.
Logo após, o membro fundador da Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (ABEPETS), engenheiro e professor do programa de pós-graduação de Tecnologia para o Desenvolvimento Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Felipe Addor abordou o tema: “Tecnologia Social para uma economia alternativa”. Ele mostrou algumas situações em que a tecnologia é usada para o combate à fome e falou sobre a relação entre a tecnologia social e a economia solidária, deixando como mensagem que a população de fato se aproprie das tecnologias para resolver o problema da fome.
Durante o evento, o assistente social e membro da diretoria colegiada do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Humberto Palmeira, falou sobre a necessidade de aproximar o campo da cidade e da importância da qualidade do que é consumido e trouxe uma crítica sobre a produção e o consumo de alimentos: “As pessoas conhecem mais as prateleiras dos supermercados do que quem produz a comida”.
Ao longo do dia, ainda foram abordados também temas como “Agroecologia e Agricultura Urbana”, pelo Cientista Social e membro da equipe sociotécnica do Fórum Itaboraí, Thiago da Cruz Alves; e “Políticas públicas como instrumentos para o enfrentamento da fome em Petrópolis”, pela nutricionista Talita Berti, presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea).
O prefeito Rubens Bomtempo apresentou as políticas e estratégias da Prefeitura Municipal de Petrópolis para o combate à fome. Reforçou que o direito à alimentação precisa estar cada vez mais presente no debate da sociedade. “Existe um abismo social gigantesco que impede o crescimento nacional de maneira avassaladora, promove a fome, a miséria, a exclusão social e a marginalização de boa parte da população”.
Sobre as ações imediatas para combater a fome em Petrópolis, ele falou sobre a realização de concursos públicos para geração de emprego e renda, afirmou que está em andamento a discussão em torno da volta do programa “Cesta Cheia, família feliz” e a implantação de um banco de alimentos nas lojas que ficam embaixo do prédio adquirido pelo município na Rua Floriano Peixoto. “A cidade que queremos é com menos desigualdade possível e a participação popular é a única garantia da manutenção das políticas públicas”, disse.
Quem também participou da jornada foi o Secretário de Saúde de Petrópolis, Marcus Curvelo que ressaltou que a geração de políticas públicas precisa estar conectada com a comunidade para minimizar os impactos sociais e econômicos. “Temos que estar o tempo todo de olho para evitar a desnutrição e o impacto na saúde e promover a geração de emprego e renda que é a forma mais digna de as pessoas conquistarem o prato de comida”, disse.
Propostas
Após as apresentações, a população apresentou algumas propostas para o combate à fome, como a criação de feiras junto aos Postos de Saúde da Família, a retomada do programa “Cesta Cheia, Família Feliz”, de forma sustentável e contínua enquanto política municipal e com mecanismos de avaliação; e a realização de conselhos itinerantes para garantir a participação da população que vive em regiões mais distantes, como do terceiro, quarto e quinto distritos de Petrópolis.
Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, comentou que o evento não se encerrou no fim do dia, uma vez que as propostas abordadas e apresentadas pela população serão encaminhadas para o governo municipal. Ele também destacou que esta foi a primeira jornada e que durante o ano serão realizadas outras. “Vila Rica será a próxima comunidade que sediará um evento desses, com um tema que ainda será discutido com a comunidade”, disse.
Volnei Pimentel, representante do Fórum Comunitário do Amazonas, ressaltou a importância do evento que aproximou a ciência da comunidade. “Foi uma forma de ouvir as pessoas que estão diretamente ligadas aos movimentos que lutam pela soberania alimentar. Acredito que a partir daí, que a gente consiga tirar uma ata para que possa cobrar as propostas do poder público em Petrópolis”, concluiu.
Links para a transcrição, documentário e para a gravação do evento na íntegra:
Evento faz parte do projeto “Ciência e Comunidade” e abordará o tema “Juntos rumo à soberania alimentar ”
Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 18/01/2023
As inscrições para o evento sobre o combate à fome na comunidade do Amazonas, no Quitandinha, estão abertas. O encontro, que estava marcado para novembro e foi adiado devido ao aumento de casos de covid-19 na cidade naquela época, já tem nova data e será no dia 31 de janeiro, das 9h às 18h.
Esta é a primeira edição das Jornadas: Ciência e Comunidade, com o tema: “Juntos rumo à soberania alimentar- caminhos a trilhar”. O encontro é promovido pelo Fórum Itaboraí, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, em parceria com os fóruns comunitários do Amazonas e da Vila Rica.
O evento contará com uma programação intensa para abordar o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 2, que prevê: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”.
O evento será dividido em três momentos: 1) conceitual, 2) conhecimento da realidade dos territórios e 3) propostas para o combate à fome. A programação completa será composta por rodas de conversa, palestras, debates e apresentações artísticas.
Durante a jornada, a ideia é debater o tema e reunir propostas de soluções para enfrentar estes desafios, tendo em vista dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), que revelou no ano passado que mais de 33 milhões de pessoas vivem na situação de insegurança alimentar mais grave no Brasil. “Acreditamos que se iniciará um ciclo inovador e inspirador de participação e envolvimento amplo na discussão dos principais problemas que afetam a população de Petrópolis”, afirma Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí.
Local do evento e inscrições:
A jornada será realizada no dia 31 de janeiro, das 9h às 18, no salão da Igreja São José do Amazonas, que fica na Rua Vassouras, número 01, no Quitandinha. Para participar, é necessário fazer a inscrição on-line pelo formulário (https://forms.gle/8so3gWamD16HNNid8), ou presencialmente no Palácio Itaboraí.
Para mais informações ou ajuda para preencher o formulário, o contato pode ser feito pelo whatsapp: (24) 2103-2181 ou pelo e-mail: forumitaborai@fiocruz.br.
O evento não terá transmissão ao vivo mas, em breve, publicaremos o registro integral do evento em vídeo em nosso canal youtube.com/c/forumitaboraifiocruz
Programação*
8h30 - Café-da-manhã
9h – Abertura (com rápida explicação da Jornada)
Manhã
9h30 - 10h30 – Teatro Fórum
10h30 – 11h05 - Causas estruturais da Fome - Maria Emília Pacheco (Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional)
11h05 – 11h15 – perguntas 11h15 - 11h50 – Tecnologia Social: para uma economia alternativa – Felipe Addor (Associação Brasileira de Ensino Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social)
11h50 – 12h – perguntas
12h – 12h20 – Introdução ao tema Agroecologia e Agricultura Urbana - Thiago da Cruz Alves (Fórum Itaboraí)
12h20 – 12h50 – Debate
12h50 – 13h50 – Almoço fornecido no local do evento
Tarde
13h50 -14h00 – Momento poesia – Maria da Penha da Mata
14h00 – 14h20 – Relato da experiência do Verdejar Socioambiental – horta urbana e organização comunitária – Edson Gomes Loiola Filho
14h20 – 14h40 - Relato de experiência do Centro Educacional da Serra da Misericória (CEM) – horta urbana em comunidade do complexo da Penha – preservação ambiental e organização comunitária. (a confirmar)
14h40 – 15h00 – Políticas públicas como instrumentos para enfrentamento da fome em Petrópolis – Talita Berti (COMSEA / Petrópolis)
15h00 – 15h30 – Formação de grupos - Debate com temas para encaminhamento de propostas
1 – Hortas urbanas
2 – Cozinhas solidárias
3 – Cooperativas e outras formas de geração solidária de renda
4 – Feiras, comércio local – diversas formas de comercialização
5 – Programas públicos para combater a forme em Petrópolis
Concerto é aberto ao público e faz parte da programação “Boulevard de portas abertas”
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 21/12/2022
A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT) vai se apresentar nesta quinta-feira (22) no Boulevard do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O concerto, aberto ao público, será às 16h e marca o encerramento das atividades da OCPIT em 2022.
Segundo Nina Mayer, diretora executiva da orquestra, uma das maiores conquistas da OCPIT neste ano foi se apresentar pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio em outubro, na ocasião, ao lado de outras três orquestras sociais e da Orquestra e Banda da UniRio. “Agora, fechamos os concertos deste ano participando do Boulevard de portas abertas, com uma apresentação que promete encantar o público presente”, afirma.
As aulas presenciais da OCPIT foram retomadas em 2022 após o período de isolamento devido à pandemia. Para Nina, outra conquista percebida ao longo do ano foi o fortalecimento emocional dos alunos, por meio da socialização e integração desses jovens. “Sentimos que eles se sentiram acolhidos e mais resilientes”, conta.
O concerto da OCPIT no Boulevard é realizado pelo Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, da Fiocruz e a Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo e Governo Federal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com gestão cultural da Sociedade Promoção Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC) e apoio do Instituto Municipal de Cultura (IMC). Conta ainda com patrocínio da EDF Norte Fluminense, Abbott, White Martins, GE Celma e Supergasbras.
Recital de viola e violino e concertos abertos ao público fazem parte da programação de fim de ano da OCPIT
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 05/12/2022
A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT) fará três apresentações abertas ao público neste mês de dezembro em Petrópolis. Recital de viola e violino, no Palácio Itaboraí, e concertos no Teatro Afonso Arinos e na Catedral São Pedro de Alcântara, marcam a participação da OCPIT na programação de fim de ano na cidade.
A primeira apresentação gratuita será nesta segunda-feira (5), às 19h, no Palácio Itaboraí. Na ocasião, os alunos apresentarão ao público um recital de viola e violino. Já a segunda apresentação será no dia 12 de dezembro, às 18h, no Teatro Afonso Arinos, que fica no Centro de Cultura. O concerto tem apoio do Instituto Municipal de Cultura (IMC).Quem quiser assistir as apresentações deve fazer a reserva pelo Whatsapp: (24) 2103-2181. As vagas são limitadas.
Essas duas primeiras apresentações da OCPIT são realizadas pelo Fórum Itaboraí: Ciência, Política e Cultura na Saúde, Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo, com gestão cultural da Sociedade Promoção Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). E conta ainda com patrocínio da EDF Norte Fluminense, Abbott, White Martins, GE Celma e Supergasbrás. A ação é um produto da lei de incentivo federal.
Concerto Integração
E, dentro da programação do Natal Imperial, promovido pela Prefeitura de Petrópolis, a OCPIT irá integrar o Concerto Integração, na Catedral São Pedro de Alcântara. A apresentação será no dia 20.12, às 20h, com repertório natalino.
Ao todo, serão 12 músicas arranjadas pelo compositor Raphael Muniz para um efetivo de aproximadamente 60 músicos integrantes de diversos projetos sociais que atuam em Petrópolis. O evento também é aberto ao público e, neste caso, não é preciso fazer reserva.
Sobre a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí
A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT) é um projeto do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde (Fiocruz /Petrópolis) destinado a estudantes da rede pública de ensino em Petrópolis. O projeto sociocultural foi criado em 2013 e tem o propósito de desenvolver o aprendizado com perspectiva profissionalizante e humanista.
Os jovens musicistas vivenciam um curso intensivo e gratuito no decorrer de três anos totalizando uma carga horária de 300 horas por ano, com aulas teóricas e práticas de música, masterclasses e intercâmbios com universidades de música, além de apresentações regulares de concertos para diversos públicos, inclusive em escolas da rede pública de Petrópolis.
Apresentação será às 16h30 em concerto que antecipa a comemoração ao Dia Internacional do Voluntariado
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 01/12/2022
A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí – OCPIT, vai se apresentar nesta quinta-feira (1º), na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro em um concerto organizado pela EDF Norte Fluminense - filial brasileira do Grupo francês Électricité de France - para projetos e serviços de geração térmica e hídrica no Brasil. O concerto, aberto ao público, será às 16h30.
A apresentação antecipa a comemoração ao Dia Internacional do Voluntariado, que é lembrado em 5 de dezembro, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU). Integrada nesta oportunidade por 24 alunos, a OCPIT, projeto do Fórum Itaboraí, se apresenta pela primeira vez na Catedral Metropolitana do Rio.
Segundo Nina Mayer, coordenadora executiva da orquestra, os alunos estão animados para participar do concerto em um cartão-postal do Rio de Janeiro. “É sempre gratificante poder levar a orquestra para locais dessa magnitude. Preparamos um programa especial e esperamos emocionar o público presente”, afirma.
O concerto é realizado pela Secretaria Especial de Cultura, do Ministério do Turismo, com gestão cultural da Sociedade Promoção Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). A apresentação conta com patrocínio da EDF, Abbott, White Martins, GE Celma e Supergasbrás. O apoio é da Crosman eventos.
Programa
▪ Sérgio di Sabbato - Suíte Palácios de Petrópolis
O Fórum Itaboraí informa a alteração do expediente nos dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo seguindo a Portaria 9.763, do Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União em 11/11. De acordo com o documento, a alteração dos horários de expedientes se dará da seguinte forma:
I - nos dias em que os jogos se realizarem às 12h não haverá expediente;
II - nos dias em que os jogos se realizarem às 13h, o expediente se encerrará às 11h, horário de Brasília;
III - nos dias em que os jogos se realizarem às 16h, o expediente se encerrará às 14h, horário de Brasília.
Primeira fase
Os jogos do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo acontecerão nos dias 24 de novembro (16h), 28 de novembro (13h) e 2 de dezembro (16h).
O Fórum Itaboraí informa que voltou a adotar alguns protocolos de convivência para a realização de atividades nas dependências do Palácio Itaboraí, incluindo a visitação ao Palácio Itaboraí, à Trilha do Arboreto, às exposições e a participação em eventos:
1) A apresentação do cartão com esquema vacinal com, pelo menos, 1 dose de reforço passa a ser obrigatória para pessoas com mais de 12 anos.
2) O uso de máscaras e de álcool em gel volta a ser recomendado em todas as dependências do Palácio.
3) A quantidade limite de participantes e convidados para eventos será novamente reduzida para que o distânciamento seguro seja respeitado.
O objetivo das ações é minimizar a possibilidade de contágio e disseminação do coronavírus devido ao aumento de casos de covid-19 registrados em Petrópolis.
O encontro seria a primeira edição das Jornadas: Ciência e Comunidade, com o tema: “Juntos rumo à soberania alimentar- caminhos a trilhar”, promovido pelo Fórum Itaboraí, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, em parceria com os fóruns comunitários do Amazonas e da Vila Rica.
A nova data será marcada assim que houver um cenário epidemiológico que permita que o encontro ocorra com segurança para todos os participantes.
Ao todo, foram plantadas 20 espécies que estimulam pelo menos quatro dos cinco sentidos. A ação faz parte da programação da 19ª Semana de Ciência e Tecnologia, que também terá palestra sobre as plantas medicinais nos 200 anos de Independência nesta sexta
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí / Fiocruz) / Publicado em 21/10/2022
Uma parceria entre o Fórum Itaboraí e a Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro (Faeterj-Petrópolis) garantiu a implantação de um Jardim Sensorial, com 20 espécies, que estimulam tato, visão, olfato e paladar. Elas já podem ser vistas na entrada do campus, que fica no bairro Quitandinha.
A ação faz parte da programação da 19ª Semana de Ciência e Tecnologia, que também terá uma palestra hoje, sexta-feira (21), às 11h, sobre as plantas medicinais nos 200 anos de Independência. O tema será abordado pelo biólogo e responsável técnico pelo Horto Escola do Fórum Itaboraí, Sérgio Monteiro. “Vamos fazer um resgate da história, citando a obra de Auguste François César Prouvençal de Saint-Hilaire. Ele percorreu o Brasil entre 1816 e 1822 e, em 1824, publicou o título inédito na língua portuguesa: ‘Plantas usuais dos brasileiros’, com o registro de 73 espécies”, explica Sérgio.
Sobre o Jardim Sensorial da Faeterj, Sérgio diz que as plantações ocorreram ao longo da semana, sendo plantadas pelos funcionários da Faeterj e alunos das escolas que visitaram o evento. Todas as espécies podem ser tocadas e algumas estimulam ainda mais os sentidos, como o capim limão, alecrim e hortelã, que despertam o olfato; o Jambu e a Estévia associadas ao paladar; e o Peixinho e a Cavalinha, que despertam o tato - a primeira transmite a sensação de estar tocando em uma camurça e a outra estimula o sentido por ser áspera. Já a Cinerária chama a atenção visualmente por ser prateada e se destacar em meio ao verde.
O projeto teve a iniciativa do coordenador de extensão da Faeterj, Roberto Roli, e contou com apoio da equipe de jardinagem da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep). A proposta é que o Jardim Sensorial também sirva como área de experimento do Projeto Tupã, coordenado pelo professor Alan Giese, que visa desenvolver mecanismos de monitoramento e automação para irrigação de jardins e hortas urbanas.
Segundo Lucimar Cunha, diretora da Faeterj Petrópolis, o espaço de bem-estar e lazer, vai proporcionar mais oportunidades de integração entre as pessoas.
“Um jardim criado para surpreender, educar e instigar a curiosidade de quem o visita. Essa é a proposta do Jardim Sensorial da Faeterj Petrópolis. Construímos coletivamente um novo espaço, um ambiente composto por boa variedade de plantas e estruturado com o propósito de oferecer, aos visitantes, estímulo aos sentidos, uma vez que permite às pessoas tocarem nas plantas para sentir suas texturas, formas e aromas”, conclui.
Apresentação gratuita será no sábado (15/10) e marca encerramento do projeto ‘Orquestras Sociais – Cultura e Cidadania’ da Fiocruz em parceria com o Instituto Villa Lobos
Aline Ricly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)) Publicado em 13/10/2022
Um concerto de integração no Theatro Municipal do Rio no sábado (15), às 16h, vai marcar o encerramento do projeto “Orquestras Sociais – Cultura e Cidadania” da Fiocruz em parceria com o Instituto Villa Lobos. A apresentação gratuita terá a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, da Fiocruz em Petrópolis, e outros projetos sociais, como: “Solar Meninos de Luz”, do Cantagalo; “Além do Morro”, do Chapéu Mangueira; “Casa Amarela”, da Providência; “Escola de Música da Rocinha”, além da participação especial da Orquestra e banda da UNIRIO.
O projeto “Orquestras Sociais – Cultura e Cidadania” tem apoio da Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro - através da lei de incentivo à cultura Municipal. O objetivo é o fortalecimento dos projetos socioculturais de formação de orquestra, por meio da estratégia de construção de pontes entre a música orquestral e a sociedade, o ambiente acadêmico e os projetos sociais, entre os graduandos e as diversas realidades locais.
Ao longo do processo, o projeto incorporou várias etapas, como a realização de oficinas ministradas por oito monitores discentes dos cursos de Música da UNIRIO, a realização de cinco visitas ao Instituto Villa Lobos, além da realização de um festival nas dependências da UNIRIO, com três dias de duração, para oferecimento de “master classes” e ensaios para o concerto de integração.
Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí, programa da Fiocruz em Petrópolis, ressalta que o concerto vem a constituir um rito na história bem-sucedida da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí. “Primeiro pelo reconhecimento e cooperação de outros projetos, em particular da UNIRIO mas, sobretudo, pelo acerto da Presidência da Fiocruz ao colocar o acesso à arte e cultura musical como instrumento de grande relevância para diminuir as enormes desigualdades sociais e econômicas que existem em nosso país e, em particular, em Petrópolis”, afirma.
Para Sérgio Azra Barrenechea, coordenador artístico do projeto, o concerto de encerramento deste projeto é uma oportunidade não só de congregar todas as forças artísticas presentes desde o início das atividades com os alunos, dos professores, monitores, bolsistas em um único objetivo. “É também uma forma de demonstrar o que somos capazes de realizar juntos: fazer a música tocar o público com emoção”, diz.
Para ele, o ensinamento mais essencial tirado de todo esse processo, que teve seu início no planejamento coletivo envolvendo os cinco projetos participantes, foi a colaboração. “Tivemos o empenho de muitas pessoas desde os aspectos de produção, como busca de patrocínio, até a escolha do lindo repertório do concerto. Só temos que agradecer a todos que puderam tornar tudo isso possível, pois ao presenciar a alegria e entusiasmo dos envolvidos nos ensaios de preparação, nos deu a sensação de dever cumprido, de saber que estamos no caminho certo, que é trazer para o âmago da universidade os anseios e demandas da sociedade, fazendo essa ponte com os projetos sociais e apontando os caminhos para os mais novos”, conclui Sérgio.
Ingressos: Para assistir ao concerto, basta retirar os ingressos no site do Theatro Municipal, por este link. Cada pessoa pode retirar até quatro ingressos por CPF cadastrado.