Novo espaço para a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí – OCPIT conta com um novo e exclusivo espaço para aulas e ensaios de seus jovens instrumentistas, em um anexo parcialmente recuperado no Palácio Itaboraí. São quatro salas que irão propiciar maior comodidade para professores e para os quase 30 estudantes que frequentam aulas de teoria musical e de prática orquestral, além de estudos individuais de instrumento, permanecendo, em média, três tardes por semana no Palácio Itaboraí.

Criada em fevereiro de 2013, a OCPIT é um projeto sociocultural voltado à formação orquestral, humanista e profissionalizante de alunos da rede pública de ensino de Petrópolis, idealizado e mantido pelo Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis. Os jovens recebem formação gratuita no período de quatro anos, por meio de aulas teóricas e práticas de música, além de apresentações regulares de concertos para diversos públicos, principalmente para escolas da rede pública de Petrópolis, com carga horária de 300 horas ao longo do ano. No decorrer dos seis anos de existência da Orquestra, quatro de seus egressos instrumentistas estão cursando o ensino superior de música, nos cursos de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e da Universidade Católica de Petrópolis – UCP.

As pessoas que tiverem interesse em conhecer de perto o trabalho da Orquestra, vivenciar um pouco da dinâmica dos estudantes e apreciar o repertório atual da OCPIT podem participar, como ouvintes, dos ensaios abertos, que acontecerão duas vezes ao mês, às primeiras e terceiras quintas-feiras. A participação requer agendamento prévio, pelo telefone (24) 2246-1430, com Nina Mayer.

Exposições no Fórum Itaboraí - 2019

PALÁCIO ITABORAÍ RECEBE A EXPOSIÇÃO DINOSSAUROS E GEOPARQUES DO BRASIL

Mostra interativa e gratuita traz informações científicas e promete descobertas para todas as idades

 

Dinossauros e Geoparques do Brasil é a nova exposição interativa em cartaz no Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, de 06 de maio a 02 de agosto de 2019, com entrada franca. Voltada ao público de todas as idades, a mostra traz informações científicas e curiosidades sobre os dinossauros e provoca a reflexão sobre a geoconservação e o uso sustentável de áreas geográficas com relevante patrimônio geológico, os geoparques.

Os visitantes poderão interagir com uma “caixa de escavação”, descobrindo achados importantes para a Ciência, poderão também medir o tamanho dos próprios pés em comparação a uma “pata de dinossauro”, conhecer por onde andavam estes animais pré históricos em nosso Brasil e, seguindo as pegadas (originais e réplicas) de terópodes e ornitópodes, adentrar o Vale dos Dinossauros, um dos mais importantes sítios paleontológicos do mundo, situado no estado da Paraíba. O público poderá, ainda, ver de perto uma réplica de esqueleto de um dinossauro e se encantar com essas criaturas que habitaram nosso planeta antes de nós.

 

Geoparques

Um geoparque, segundo a UNESCO, é uma área geográfica onde sítios do patrimônio geológico são partes de um conceito integrado de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Um geoparque deve gerar atividade econômica, notadamente através do geoturismo, e envolve um número de geossítios ou sítios geológicos de importância científica, raridade ou beleza, incluindo formas de relevo e suas paisagens. Aspectos arqueológicos, ecológicos, históricos ou culturais podem representar importantes componentes de um geoparque.  O Brasil, com sua rica geodiversidade, contendo testemunhos de praticamente todas as eras geológicas, aliada à sua imensa extensão territorial, possui grande potencial para a proposição de geoparques. O Brasil tem somente um geoparque integrado à Rede Global de Geoparques, o Geoparque Araripe(2006), no Ceará, o primeiro das Américas e, até o momento, o segundo geoparque latino-americano. O Projeto Geoparques, criado pelo Serviço Geológico do Brasil – CPRM, está em curso e prevê-se, em futuro próximo, a implantação de novos geoparques no Brasil, como o de Rio do Peixe (PB), Quarta Colônia (RS) e Bodoquena-Pantanal (MS).

 

A exposição Dinossauros e Geoparques do Brasil é uma parceria do Fórum Itaboraí , do Museu de Ciências da Terra e do Serviço Geológico do Brasil – CPRM. Grupos podem fazer o agendamento prévio pelo telefone (24) 2246-1430, com Juliana Possas. O Palácio Itaboraí, sede do Fórum, fica à rua Visconde de Itaboraí, 188, Valparaíso, em Petrópolis, e a mostra pode ser visitada de segunda a sexta, de 8h30 às 16h30, e aos sábados, de 9h às 16h. Classificação etária: livre. Outras informações em: http://www.cprm.gov.br/publique/Noticias/Petropolis-%28RJ%29-recebe-pela-primeira-vez-exposicao-sobre-Geoparques-e-Dinossauros-5659.html

 

Associação de Pais e Amigos da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí elegerá novos membros

Comunicamos que a Associação de Pais e Amigos da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí – OCPIT realizará Assembleia Geral Extraordinária, no dia 11 de abril, às 17h30, no auditório do Palácio Itaboraí, com o objetivo de constituir, por eleição, nova Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal e Administrativo da Associação. Não há prerrequisito para participar. Para aquelas pessoas que tiverem interesse, o estatuto da Associação pode ser acessado aqui.

 

Candidatos aprovados na primeira fase do processo seletivo 2019 da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

Os aprovados na primeira fase deverão comparecer ao Palácio Itaboraí no dia e horário indicados ao lado de seus nomes na tabela para a realização da entrevista, segunda fase do processo seletivo. A entrevista é obrigatória e faz parte do processo seletivo.

Informamos também que os atuais alunos da OCPIT convidam os aprovados para participarem, na terça-feira, dia 19/03, de um momento de integração onde haverá demonstração de cada instrumento. Esta atividade não é obrigatória e irá acontecer de 15h30 às 16h30. 

 

Feira de Troca e doações de livros da Biblioteca Livre do Fórum Itaboraí

A Biblioteca Livre do Fórum Itaboraí promoverá uma feira de troca e doações de livros no dia 22 de março, próxima sexta-feira. O evento será gratuito e aberto a todos os públicos. A programação também inclui 2 sessões, às 10h e às 14h, da peça infantil "O Reino Adormecido" que será encenada pelo Grupo Teatral Povo do Cafundó. As vagas para a apresentação teatral são limitadas e devem ser solicitadas com antecedência pelo telefone (24) 2246-1430. O Palácio Itaboraí fica na Rua Visconde de Itaboraí, 188, no Valparaíso em Petrópolis-RJ.

 

 

Fórum Itaboraí promove visita de campo ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro

 

Atividade reuniu agricultores e profissionais da saúde pública de Petrópolis

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, promoveu, no último dia 27 de fevereiro, uma capacitação técnica de campo no Arboreto do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro, reunindo cerca de 50 pessoas, entre agricultores do Quilombo da Tapera, do Rocio, do Caxambu e do Vale do Jacó, além de médicos, agentes de saúde e farmacêuticas que atuam na rede pública de saúde de Petrópolis. Participaram, também, profissionais autônomos que trabalham com plantas medicinais e atuam como mediadores para o desenvolvimento local em algumas comunidades do município.

 

A iniciativa é parte do Programa de Biodiversidade e Saúde do Fórum Itaboraí, que inclui, entre outras, o Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais (em parceria com a Secretaria de Saúde de Petrópolis) e ações de fortalecimento da agricultura familiar.

 

“Muitas pessoas conhecem, já visitaram ou ouviram falar sobre jardins botânicos, mas comumente pensam que se trata apenas de um parque. Nosso objetivo com esta capacitação técnica de campo foi, de um lado, propiciar um aprendizado a partir da observação e revelar o quão rico e relevante é o trabalho de pesquisa que envolve a diversidade vegetal; de outro, promover a interação social e técnica entre os participantes, criando conexões e intercâmbio entre agricultores, profissionais de saúde e outros atores, com vistas a fomentar oportunidades de parceria, trocas de conhecimento, trabalho e geração de renda”, explica Sergio Monteiro, coordenador do Programa de Biodiversidade e Saúde do Fórum Itaboraí.

 

A visita técnica teve início no setor de plantas medicinais, com a palestra da bióloga e pesquisadora Yara de Britto, do Instituto de Pesquisa do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, trazendo informações e reflexões sobre os papéis simbólico, social e científico de um jardim botânico, além de abordar temas como plantas medicinais, saberes tradicionais e pesquisa científica. A palestra foi seguida de uma visita à coleção temática do setor, que atualmente conta com 150 espécies, entre plantas medicinais, ervas e arbustos, organizadas por temas e distribuídas em um espaço de dois mil m2. No acervo, há espécies de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS) e outras com uso tradicional corroborado por pesquisas científicas.

 

O grupo também percorreu o arboreto do Jardim Botânico, propriamente, realizando uma visita guiada com atenção especial a algumas espécies nativas e também a coleções vivas, como o cactário, o orquidário e o bromeliário. E, para a surpresa dos participantes, o encontro contemplou, ainda, uma visita técnica ao herbário - que é uma coleção de plantas secas catalogadas, ou seja, que reúne informações confiáveis e oficiais sobre o reino das plantas para fins de pesquisas científicas – e ao Banco Ativo de Germoplasma ex-situ, um banco onde são conservadas sementes nativas de espécies ameaçadas de extinção, de espécies endêmicas (ou seja, exclusivas de uma região geográfica), de espécies usadas para recuperar áreas degradadas e também de espécies de uso etnobotânico (interação entre as sociedades humanas e as plantas), entre elas algumas de uso medicinal. “Eu fiquei encantada e feliz ao saber que há reservas de sementes para regeneração de áreas de florestas nativas destruídas por queimadas, por exemplo. Não tinha ideia de que havia gente trabalhando nisso”, conta Sueli Vieira, agente comunitária de saúde da Estrada da Saudade. “Esta visita ampliou muito meu conhecimento e meu horizonte sobre as plantas e vai nos ajudar muito no posto de saúde do bairro, onde estamos montando a nossa horta para prescrição no próprio posto”, complementa Sueli, que participou da visita técnica com outros colegas agentes comunitários de saúde da mesma área de atuação.

 

Maria Eugênia Duarte é agricultora do Caxambu e tem se dedicado ao plantio de alimentos orgânicos e de plantas medicinais, estas últimas com produção voltada para a dispensação para os postos de saúde de Petrópolis, no âmbito do Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais. Ela fez parte do grupo que esteve nesta capacitação técnica de campo. “Eu já conhecia o Jardim Botânico do Rio, mas, das vezes que estive lá, meu olhar sempre foi de apreciar. Dessa vez, eu tive a oportunidade de conhecer mais tecnicamente e profundamente as plantas. Pra mim, a visita foi como um livro aberto, porque às vezes se aprende mais ouvindo e vendo do que estudando diretamente. Eu pude observar sobre a forma de cuidar de algumas plantas medicinais, aprendi sobre germinação de sementes e como as pesquisas são essenciais. Voltei com outros olhos”, relata a agricultora, que é também pedagoga aposentada.

Já para Teresa Cristina Correia, rezadeira do Quilombo da Tapera, que fica no Vale do Cuiabá, em Itaipava, essa foi a primeira vez que esteve em um jardim botânico. “Achei tudo muito bom. Conheci gente nova e coisas que eu não tinha ideia que existiam. Mas gostei mesmo da primeira parte, que tem as hortinhas com remédios. Eu encontrei algumas plantas que a gente tem lá no Quilombo, mas eu não sabia que era remédio. Isso tudo faz a gente aumentar nossa sabedoria sobre as plantas e ajuda pra que cuidemos melhor da nossa gente lá no Quilombo”, conta, animada, dona Teresa.

Dr. Pedro Paulo Lemos, médico do posto de saúde de Vila Felipe, também participou da visita técnica, com um jovem estudante de medicina, que estagia no posto, e duas agentes de saúde do bairro. Para ele, a oportunidade de visitar o Jardim Botânico com um olhar voltado ao aprendizado técnico é uma excelente experiência para quem atua no campo da saúde. “Eu fui formado como médico alopata e não conhecemos quase nada sobre as plantas medicinais, que muitas vezes, funcionam tão bem quanto os remédios de farmácia. Mas só podemos prescrever o que conhecemos e uma visita como essa nos leva a aprender mais sobre uma área que os médicos não têm muito acesso”, avalia Dr. Pedro. “Lá no bairro, a equipe do posto utiliza bastante as ervas medicinais, principalmente aquelas que os moradores têm plantadas em casa. O paciente tem que mudar a percepção, parar de ir ao posto só para receber a prescrição do remédio alopata que ele já conhece e que passa a dor, mas que muitas vezes volta a doer. Precisamos cuidar da saúde das pessoas de outra forma, com mais envolvimento. Mais profissionais de saúde precisam ampliar seus conhecimentos nesta área e quanto mais pessoas da comunidade puderem também conhecer as plantas e seus efeitos, melhor será”, conclui o médico.

 

 

Fórum Itaboraí - Fiocruz/Petrópolis participa da criação de Conselho Local de Saúde na Comunidade 1º de Maio

Ação é resultado de um Acordo de Cooperação com a Prefeitura de Petrópolis

 

No dia 23 de fevereiro, a equipe social do Fórum Itaboraí participou do “Fórum para a eleição do Conselho Local de Saúde da Comunidade 1º de Maio / Madame Machado”, em Petrópolis. Este foi o primeiro Conselho Local de Saúde da cidade de Petrópolis, criado com base na Lei Municipal Nº 7.705, de 12/09/2018, dos oito previstos de serem implantados no município e representa um resultado concreto do Acordo de Cooperação entre a Prefeitura Municipal de Petrópolis e o Fórum Itaboraí / Fiocruz para o desenvolvimento de um plano abrangente de promoção da saúde, iniciado durante o primeiro trimestre de 2017.

 

Realizado na sede da Escola Municipal Amélia Antunes Rabello, que fica na própria comunidade, o Fórum reuniu público superior a 50 pessoas, entre moradores, trabalhadores locais da saúde e representantes de diversos setores da gestão pública municipal, como a Secretária  de Saúde, Fabíola Heck, a Secretáriad e Educação, Marcia Palma; o diretor da Comdep (empresa pública responsável, entre outros, pela gestão de resíduos sólidos no município), Marcos Albuquerque, o assessor da Secretaria de Esporte e Lazer, Marcelo Costa, e o vereador Silmar Fortes.

 

Durante o encontro foram eleitos os titulares e suplentes do Conselho recém criado, dos quais quatro são integrantes da comunidade e quatro são profissionais da gestão pública, sendo dois da área da Saúde, um da Educação e um da Assistência Social.

 

O caráter intersetorial e a paridade entre membros locais e representantes do poder público são aspectos fundamentais na constituição do Conselho Local de Saúde para que ele possa alcançar seu principal objetivo: ser um ambiente formal em que  moradores e profissionais da gestão pública atuantes no território possam, juntos, dialogar, discutir e propor soluções para os problemas locais. A ideia é implementar a educação ambiental a partir da perspectiva da gestão comunitária. Crianças, jovens e adultos podem conhecer e participar da sua comunidade e se assumirem como sujeitos que atuam no seu território para transformá-lo num lugar agradável de se viver. Nesse sentido, é importante conhecer o que acontece com o lixo em Petrópolis.

 

Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí tem seu quarto aluno aprovado em vestibular de música

Piero Fagundes Torres, 19 anos, é o mais novo egresso da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí – OCPIT a ingressar na faculdade de música. Morador do Cascatinha, ele estudava no Colégio Estadual Irmã Cecília Jardim quando, em 2013, assistiu a uma apresentação da Orquestra na escola e, tempos depois, viu informação sobre o processo seletivo da OCPIT  no mural do colégio. “Eu tinha 14 anos e não me interessava pela música clássica, especificamente. Achava careta. Mas tinha um desejo enorme de aprender violão e minha família não tinha condições de pagar para eu fazer aulas. Eu estava procurando um curso gratuito de violão, porque queria ser ator, participar de musicais, e achei que era a hora de aprender música, pois sabia que a música poderia me complementar, como ator”, relembra Piero. “Quando vi a divulgação no mural da escola, achei que poderia ser uma oportunidade e cheguei em casa e pedi apoio aos meus pais, que, em toda minha trajetória, sempre me apoiaram. Tinha receio de não passar, porque eu não sabia nada de música, mas tinha vontade. Fiz uma entrevista pessoal e acho que foi aí que fui selecionado, com base no enorme desejo que tinha de tocar violão”, conta o jovem instrumentista, filho do meio de mãe que trabalha como secretária e o pai como estofador.
 
Piero ingressou na OCPIT em 2014 e conta que a jornada no início foi difícil, pois a Orquestra já tinha jovens que tocavam e ele se sentia perdido e desintegrado. “Mas a Orquestra é muito mais do que a música. É um lugar que se aprende sobre viver em comunidade. Sempre tive apoio para não me desestimular ou desistir, tanto dos coordenadores como dos amigos que fiz lá. E isso foi essencial para eu continuar. Eu ia às aulas, mas corria por fora, pedia ajuda dos professores e estudava muito em casa. Todo meu tempo livre dedicava ao meu violão. E foi dando estes primeiros passos no escuro que consegui avançar e, aos poucos, fui me integrando à Orquestra e descobrindo como a música clássica é interessante”, recorda Piero, com um sorriso genuíno no rosto. “Eu era meio individualista, queria aprender a tocar sozinho e seguir algo que estava na minha cabeça. Mas a Orquestra me ensinou muito mais que música. Me ensinou que temos que nos preocupar com todas as partes, porque se uma não funciona, a Orquestra não funciona. E na vida também é assim. Ali mudei muito minhas concepções. Com toda disciplina, conteúdo e valores, eu amadureci. Eu fui ajudado e também ajudei muitos amigos. Hoje, tendo encerrado meu ciclo, vejo o quanto eu cresci como pessoa e carrego comigo aprendizados da música e da vida”, avalia Piero.
 
A ideia de ser ator foi transformada e Piero quer ser músico, se especializar cada vez mais no violão, cursar a licenciatura e também o bacharelado e depois fazer uma pós graduação. “Eu passo boa parte do meu tempo com o violão e pensei: porque não levar isso como profissão, trabalhar com o que amo fazer? Não é um esforço, é um prazer. Algumas pessoas já tentaram fazer minha cabeça, mas estou certo: eu quero ser músico, intérprete, um violonista, e ir aprendendo até onde meu violão me levar”, afirma, categórico, o jovem instrumentista.
 
Para ingressar na faculdade de música ele precisou se preparar e muito, pois o processo seletivo exige um conhecimento aprofundado e o candidato, além do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, precisa passar no Teste de Habilidade Específica, o THE, para o qual ele contou com o apoio dos professores e amigos da Orquestra. “Quando eu vi que outros amigos da Orquestra, que vieram antes de mim, passaram, eu me senti encorajado a também buscar este caminho, e estou muito contente que consegui!”, comemora Piero, que, no próximo mês, dará início aos seus estudos na Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.

Fórum Itaboraí, Prefeitura de Petrópolis e Universidades atuam em projeto para desenvolvimento local, apoiado pelo CNPq

Projeto intersetorial de pesquisa e desenvolvimento tecnológico tem objetivo de replicar e aperfeiçoar tecnologias sociais, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Ao longo de 2019, o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, atuará em conjunto com as Secretariais Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social, o Departamento Municipal de Planejamento Urbano, a Escola Politécnica de Saúde Pública Joaquim Venâncio, da Fiocruz, e as Universidades Federal Fluminense (UFF), Católica de Petrópolis (UCP) e Faculdade de Medicina de Petrópolis (Fase) no desenvolvimento, replicação e aperfeiçoamento de tecnologia social para inclusão cidadã nos territórios de Pedras Brancas, Meio da Serra, Jacuba (Posse), Comunidade do Alemão (Retiro) e Glória (Corrêas). Em outras palavras, o projeto é uma iniciativa intersetorial e interdisciplinar de pesquisa para o desenvolvimento local, utilizando metodologias de escuta comunitária, diagnóstico e cartografia participativa para formulação conjunta de alternativas para a redução das fragilidades e desigualdades sociais existentes. O trabalho é fruto de uma chamada técnica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e tem como uma das prerrogativas a contribuição para o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Tecnologia social, de acordo com o Instituto que leva o mesmo nome, é um conjunto de técnicas, metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida. “Não se trata de um modelo pronto, que deva ser simplesmente replicado, mas de metodologias em transformação, em que as pessoas que precisam das soluções são parte delas, assumindo o processo de mudança”, explica Irma Passoni, uma das fundadoras do Instituto de Tecnologia Social.

Para Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí e coordenador do projeto, o mesmo vem ao encontro da experiência e da capacidade de articulação e colaboração acumuladas pela Fiocruz e outros atores envolvidos ao longo dos últimos anos e traz um caráter inovador: “As metodologias com as quais trabalharemos têm potencial de promover a ruptura com antigos paradigmas, trazendo uma nova percepção de como solucionar problemas e desafios crônicos nas comunidades. É inovador porque integra diversas tecnologias sociais e vários setores do poder executivo municipal e também por possibilitar a replicação destas tecnologias, de acordo com as realidades locais, envolvendo e mobilizando diferentes atores de múltiplas esferas, com vistas a elaborar propostas que permitam uma maior inserção social e produtiva das pessoas que vivem naqueles territórios. E, por isso, é uma proposta de desenvolvimento tecnológico e de intervenção social relevante, consistente e sustentável”, avalia Rosenberg.

Entre as metodologias a serem utilizadas está o Diagnóstico Rápido Participativo – DRP, aplicada pelos pesquisadores sociais do Fórum Itaboraí e pelos profissionais da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde nos territórios de atuação da Estratégia de Saúde da Família - ESF. Este trabalho conjunto teve início em fevereiro de 2017, com o mapeamento participativo dos determinantes socioambientais que afetam direta ou indiretamente a saúde e o bem-estar de cerca de 40% da população municipal. Contemplou também a capacitação das equipes da Saúde da Família, contribuições à Conferência Municipal de Saúde, e, em dezembro de 2018, a iniciativa foi formalizada em um acordo de cooperação técnica entre Prefeitura Municipal de Petrópolis e Fiocruz para o fomento da gestão participativa intersetorial na promoção da saúde em oito territórios de Petrópolis.

Segundo o geógrafo Bruno César dos Santos, que integra a equipe técnica do Projeto, as cinco áreas selecionadas representam territórios prioritários do Plano Progredir, do Ministério de Desenvolvimento Social, que prevê ações de inclusão produtiva para pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. “Nosso ponto de partida são os setores censitários. A partir deles, desenvolveremos um diagnóstico cartográfico participativo para a identificação mais precisa de áreas de vulnerabilidades sociais não observáveis pela escala dos censos. Os dados serão levantados tanto pelos estudantes das escolas públicas dos territórios, ou próximas deles, quanto das universidades, utilizando a metodologia da Cartografia Participativa e técnicas do processo DRP. Isso porque nosso objetivo é, a partir de relatos dos próprios moradores, enriquecer e espacializar as informações socioeconômicas sobre aquelas áreas, apoiando o desenho de políticas socioambientais mais específicas e mais efetivas para as localidades estudadas”, explica Bruno.

O papel do Departamento de Planejamento Urbano do município, neste trabalho, será de articulador de políticas, dos agentes e setores públicos envolvidos e interessados. A Diretora Municipal de Planejamento Urbano, Layla Talin, comemora a oportunidade da gestão pública atuar em um projeto intersetorial e interdisciplinar como este e destaca também os insumos que serão gerados pela pesquisa: “É uma inovação envolver a população na geração de dados e informações de planejamento urbano, que poderão subsidiar a distribuição de projetos e equipamentos públicos, por exemplo. Normalmente, as informações com as quais trabalhamos são oriundas de técnicos, que compõem suas análises a partir da observação do território e de dados censitários. Neste projeto, usaremos uma tecnologia em que a população é protagonista e isso nos traz dados mais alinhados com a realidade daqueles territórios, além de gerar novas discussões e de nos fazer repensar os aspectos decisórios no planejamento urbano municipal”, conclui Layla.

Nos territórios, o trabalho intersetorial será desenvolvido com apoio de servidores públicos da Educação, da Saúde e da Assistência Social, que atuarão como pontos focais nas escolas, postos de saúde e Centros de Referência da Assistência Social – CRAS.

“As escolas públicas são equipamentos de grande relevância e referência para as comunidades. Ao atuarmos em um projeto desta natureza, com os profissionais que estão diretamente nas escolas e também com os jovens estudantes, estamos qualificando nosso olhar e escuta, fortalecendo ainda mais os elos com a comunidade e também compreendendo melhor quem são as famílias que vivem ali, para que possamos desempenhar cada vez melhor nosso papel e contribuir com o desenvolvimento local”, avalia Marcia de Palma, Secretária Municipal de Educação.

Para Norma de S. Thiago Pontes, Apoiadora Institucional do Departamento de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, esta é uma oportunidade valiosa de trabalhar de forma integrada e com tecnologias inovadoras para a transformação da realidade de territórios em que vivem famílias em graus elevados de exclusão social. “Estamos muito contentes de participar deste Projeto, pois ele está bem alinhado a um dos princípios do SUS [Sistema Único de Saúde] que é a equidade, na lógica da promoção da igualdade de direitos com justiça social. E fazer isso em rede, ou seja, envolvendo profissionais, gestores, a própria população e as forças sociais do território, professores, pesquisadores, estudantes, proporciona um excelente aprendizado e trocas de experiências, potencializando nossa capacidade de agir e transformar, juntos, aquela realidade, de contribuir para melhores condições de saúde e de vida para nossas comunidades”, considera Norma.

O Projeto contará também com a participação de 30 estudantes dos cursos de graduação em saúde da FASE, de Engenharia de Produção da UFF e de Arquitetura da UCP, que passarão, no próximo mês de março, por uma capacitação teórica e prática para apropriação da metodologia de trabalho.

 

Processo seletivo 2019 da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

Em funcionamento desde fevereiro de 2013, a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí é um Projeto Sócio – Cultural direcionado a jovens estudantes matriculados na rede pública de ensino. O projeto oferece um curso gratuito de música com duração de 4 anos, com aulas teóricas e práticas de 3 disciplinas: aula de instrumento, teoria musical e prática orquestral. As aulas acontecem 3 vezes por semana, sempre no período da tarde. Clique aqui para ver o documentário sobre a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, produzido entre 2016 e 2017.

 

Processo Seletivo 2019

Destinado a estudantes matriculados na rede pública de ensino que estejam cursando prioritariamente entre o 7° ano do ensino fundamental e o 1° ano do ensino médio, o processo seletivo de 2019 irá selecionar novos alunos para os seguintes instrumentos: violino,  viola, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta transversal e clarinete. A seleção ocorrerá em duas etapas: avaliação básica da coordenação rítmica e da prática musical informal, no dia 16/03, e entrevista sócio-motivacional, nos dias 20 e 21/03, ambas no Palácio Itaboraí. Não será exigido conhecimento prático ou teórico de música.

 

Inscrições

As inscrições estarão abertas de 18 de fevereiro a 15 de março e poderão ser feitas de segunda a sexta-feira, de 08h às 17h, através do telefone (24) 2246-1430 ou na secretaria do Palácio Itaboraí localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 188, no Valparaíso em Petrópolis. Não realizaremos inscrições por e-mail.

 

Para agilizar o processo de inscrição, tenha em mãos as seguintes informações:

1-Nome completo e idade do candidato

2-Endereço

3-Bairro

4-Nome da Instituição de Ensino

5-Escolaridade (ano cursado em 2019)

6-Telefone Fixo

7-Telefone Celular

8-Já sabe tocar algum Instrumento?  Qual?

9- Para qual instrumento deseja se candidatar?

 

Para candidatos com menos de 18 anos também devem ser informados os seguintes dados:

1-Nome completo do responsável

2-Telefone celular do responsável 

3-Profissão do responsável 

 

Clique aqui para visualizar o material de divulgação do processo seletivo 2019.

Fiocruz e Prefeitura Municipal de Petrópolis formalizam acordo de cooperação técnica

 

Objetivo é o desenvolvimento da gestão participativa intersetorial na promoção da saúde

 

O Prefeito de Petrópolis, Bernardo Rossi, a Secretária Municipal de Saúde, Fabíola Heck, e o Chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, Valcler Rangel, em representação da Presidente, Nisia Trindade, assinaram no dia 27/12/2018, no Palácio Itaboraí (sede do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde – unidade da Fiocruz em Petrópolis), um acordo de cooperação técnico-científica para o desenvolvimento do projeto “Estratégia de Saúde da Família – ESF como indutor da gestão local intersetorial participativa”, para os próximos três anos. A iniciativa consolida e formaliza um plano de ação conjunto que tem o objetivo de integrar esforços para a promoção da saúde e o bem-estar em comunidades petropolitanas, atendendo às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e da Agenda 2030. As ações envolvem a capacitação das equipes de Saúde da Família que atuam no território, o diagnóstico e mapeamento participativo dos determinantes socioambientais que afetam direta ou indiretamente a saúde e o bem-estar da população, a articulação intersetorial e o engajamento, mobilização e apoio à comunidade na proposição de caminhos para a transformação da realidade local, mediante a implementação de Conselhos Gestores Locais.

 

Estavam também presentes a Secretária Municipal de Educação, Márcia Palma, o Superintendente Municipal de Esporte e Lazer, Hingo Hammes, o Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, o vereador Silmar Fortes e respectivas equipes da Prefeitura de Petrópolis e da Fiocruz.

 

O encontro teve início com uma apresentação feita pelo Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, indicando as ações que, desde fevereiro de 2017, vêm sendo realizadas em colaboração entre a Secretaria de Saúde Petrópolis e o Fórum Itaboraí e que permitiram estabelecer as estratégias municipais de promoção da saúde, discutidas e aprovadas pela Conferência Municipal de Saúde, com base no diagnostico rápido participativo – DRP, conduzidos pelas equipes de saúde em 36 territórios em que há atuação da Estratégia de Saúde da Família - ESF, o que representa cerca de 40% da população do município. Esses dados, consolidados, evidenciaram que muitos dos problemas, relatados pela própria população, são decorrentes de questões não apenas da dimensão da saúde própria e diretamente, mas que envolvem também transporte, lazer, assistência social, cultura, segurança, entre outros.

 

É neste contexto, portanto, que ambas instituições assinam o termo de cooperação técnica, com vistas a planejar e implementar políticas públicas e a promover a articulação intersetorial para a constituição de Conselhos Gestores Locais em, inicialmente, oito destes territórios (Sargento Boening, Bataillard, Amazonas, Castelo São Manoel, Madame Machado, Vale do Cuiabá/ Boa Esperança, Carangola e Vila Rica), com participação de gestores públicos e comunidade na proposição de soluções para os problemas locais.

 

Para Valcler Rangel existe um ineditismo na parceria que vem sendo desenhada entre Fiocruz e Prefeitura de Petrópolis, resultando no desenvolvimento de tecnologias sociais: “O que vem sendo concebido aqui em Petrópolis envolve inovação e tecnologia e está permitindo avançar na compreensão dos problemas complexos que compreendem a promoção da saúde da população. Além das vacinas e pesquisas em saúde pública, pelo que somos mais conhecidos, temos compromisso também com a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e, portanto, precisamos estar próximos aos municípios, apoiar os gestores públicos municipais na governança local. E a tecnologia social que está sendo desenvolvida em Petrópolis poderá, no futuro, ser replicada em outros municípios”, comemora o Chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, estrutura institucional a quem o Fórum Itaboraí está ligado.

 

Na avaliação de Bernardo Rossi, a parceria com instituições como a Fiocruz figura-se como um importante apoio para o desenvolvimento do município. “Estamos na ponta da lança e muitas vezes caminhamos sozinhos, sem suporte estadual ou federal. O apoio da Fiocruz com o desenvolvimento de pesquisas, também na área social, nos dá direções para a formulação das políticas públicas que resolvam os problemas locais, cuja responsabilidade recaem, principalmente, na autoridade municipal. O trabalho da Secretaria de Saúde em parceria com a Fiocruz em Petrópolis nos tem permitido olhar os problemas em um universo mais micro e, assim, trabalhando, vamos atingir o macro e servir de exemplo para outros municípios”, avalia o Prefeito.

 

O evento culminou com uma visita do Prefeito e da sua equipe às instalações da Trilha de Plantas Medicinais e do Horto Escola do Fórum Itaboraí, que dão suporte a outra das ações de intensa cooperação técnica entre a Fiocruz e a Prefeitura Municipal de Petrópolis.

 

Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí realizará quatro concertos gratuitos em dezembro

Apresentações serão nos dias 08, 11, 12 e 19 de dezembro.

 

No dia 08, próximo sábado, 19 jovens instrumentistas da Orquestra sobem ao palco do Lago Quitandinha, às 17h, dentro da programação oficial do “Natal É a Gente Que Faz”, promovido pelo sistema Fecomercio/RJ, Sesc/RJ e Senac/RJ.

Já os concertos dos dias 11 e 12 terão lugar no Cineteatro do Museu Imperial, ambas as apresentações às 18h30, com a presença dos 27 integrantes. No repertório estão obras de grandes compositores, como Bach, Beethoven, Schubert, Mozart, Tchaikovsky, Guerra-Peixe, entre outros. 

E para encerrar os concertos de 2018 a Orquestra também vai fazer parte da apresentação dia 20, na Praça Dom Pedro II (Praça da Águia), às 20h do Concerto de Natal do Coral Integração com a participação de Mafalda Minnozzi (estrada franca).

 

Embora as quatro apresentações tenham entrada franca, os concertos que acontecerão no Cineteatro do Museu Imperial estão sujeitos à lotação. Por esta razão,  para estas apresentações dos dias 11 e 12/12, é necessário reservar (máximo de 2 por CPF) o ingresso pelo telefone (24) 2246-1430, pelo email forumitaborai@fiocruz.br ou presencialmente no Palácio Itaboraí, sede do Fórum, localizado à Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso.

 

 

Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí realizará concertos no Cineteatro do Museu Imperial nos dias 11 e 12 de dezembro

As apresentações são totalmente gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados já podem reservar os convites através dos canais de comunicação do Fórum Itaboraí, listados abaixo.

As apresentações começarão às 18h30 mas recomendamos a chegada com 30 minutos de antecedência para a retira do convite no saguão do Cineteatro.

A apresentação do convite é obrigatória.

 

Programa das apresentações:

*Georg Friedrich Haendel (1685-1759) - Bourré

*Johann Sebastian Bach (1685-1750) - "Gavotte" da Suíte Orquestral n°3

*Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) - Uma Pequena Serenata Noturna - 1°movimento

*Ludwig van Beethoven (1770-1827) - "Marcha Turca" do balé "As Ruínas de Atenas"

*Franz Schubert (1797-1828) - Serenata

*Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893) - "Cena" do balé "O Lago dos Cisnes"

*Edvard Grieg (1843-1907) - 4°movimento da Suíte "Peer Gynt" n°1

*Claude Debussy (1862-1918) - Prelúdio n°8

* Alexandre Levy (1864-1892) - Reverie

*César Guerra-Peixe (1914-1993) - Mourão

*Antônio Gastão (1962- ) - "Abertura" da Cantata de Rezende

 

Informações sobre os concertos: 

Datas: 11 e 12 de dezembro de 2018 (especificar a data desejada).

Horário: 18h30
Local: Cineteatro Museu Imperial (prédio da Biblioteca do Museu)
Endereço: Bosque do Imperador s/n - Centro - Petrópolis

 

Informações para a reserva do convite:

Reserva limitada a 2 convites por CPF
Período: Até 10/12 ou até a retirada total dos convites
Horário: de segunda a sexta, de 8h às 17h
Local: Palácio Itaboraí
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 188 - Valparaíso - Petrópolis
Telefone:(24) 2246-1430
Email: forumitaborai@fiocruz.br

 

Para conhecer mais sobre a OCPIT e sobre outros projetos do Fórum Itaboraí, acesse: http://www.forumitaborai.fiocruz.br/ e https://www.facebook.com/forumitaborai/

 

Organizações de jovens publicam "Carta da Juventude"

Documento foi elaborado a partir de discussões do "I Fórum Social da Juventude de Petrópolis".

As organizações de jovens do município, representadas na coordenação do I Fórum da Juventude de Petrópolis, realizado em associação e nas dependências do Palácio Itaboraí/Fiocruz, iniciaram divulgação da “Carta da Juventude”.
O documento foi elaborado a partir dos registros das inúmeras atividades que compuseram a programação do evento, com especial destaque às Mesas de Debates e Rodas de Conversas que abordaram temas variados selecionados pelos jovens a partir de seus interesses particulares.
De acordo com seus autores, a “Carta da Juventude” apresenta aos Poderes Públicos e à sociedade Petropolitana, de forma geral, o contexto sócio-político e cultural, segundo os participantes do Fórum, suas análises e críticas, assim como proposições de formas de abordagem e resistência às dificuldades que identificam em suas experiências como cidadãos em nosso município.
 
Veja uma entrevista com o jovem Nathan Gomes, um dos organizadores do evento e responsáveis pela carta, no programa "Um programa e Tal", da Rede Petrópolis de Televisão: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2212541579018739&id=397293763699529
 
Clique aqui para ver a "Carta da Juventude" ou aqui para saber mais sobre o "I Fórum Social da Juventude de Petrópolis".
 

Agricultores orgânicos do Caxambu entregam primeiros lotes de matéria prima vegetal para prescrição à população

 

Agricultores orgânicos do Caxambu, que fazem parte do Arranjo Produtivo Local – APL de Plantas Medicinais de Petrópolis 2012, entregaram ao Dr. Candinho e equipe do Posto de Saúde do Caxambu os primeiros lotes de matéria prima vegetal para prescrição à população, tendo mais uma opção no tratamento de doenças e na promoção da saúde do petropolitano que utiliza o SUS. O APL 2012 é uma experiência integrada e sustentável de desenvolvimento local, fruto de uma cooperação entre a Prefeitura Municipal de Petrópolis e o Fórum Itaboraí/ Fiocruz - Petrópolis.

Fórum Itaboraí integra programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no LNCC

Fórum Itaboraí integra programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no LNCC

De 16 a 18 de outubro, atrações promovidas pelo Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde - Fiocruz/Petrópolis integrarão a programação da 15a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Laboratório Nacional de Computação Científica – LNCC, no Quitandinha.  O tema deste ano, “Ciência para a Redução das Desigualdades”, baseia-se na Agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas – ONU e está relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS, especificamente o de número 10: Redução das Desigualdades. O evento é gratuito e dele participam diversas instituições.

 

Dentre as atrações oferecidas pelo Fórum Itaboraí - Fiocruz-Petrópolis estarão Jogos dos ODS, workshops do Teatro do Oprimido, apresentações da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí , instalação de um jardim sensorial e medicinal (que se tornará permanente no LNCC), palestra sobre saúde na comunidade, exposição viva de plantas medicinais, reunindo 33 espécies e suas curiosidades,  além da maior folha do mundo, horta suspensa, doação de mudas de plantas medicinais e de algumas espécies da Mata Atlântica. A programação completa pode ser acessada em: https://www.lncc.br/eventoSeminario/eventoconsultar.php?vMenu=&idt_evento=1860

 

Caxambu tem seus primeiro agricultores com certificação orgânica

Os agricultores Maria Eugênia e Betinho, do Caxambu, acabam de receber a certificação de produtores orgânicos, concedido pela Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro - Abio, com o apoio do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis. O casal de agricultores integra o Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais – APL Petrópolis 2012, coordenado pelo Fórum Itaboraí em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis, cujo objetivo é fortalecer e disseminar as práticas de uso das plantas medicinais para promoção da saúde e do bem-estar da população, por meio de ações integradas e sustentáveis que envolvem agricultores, pesquisadores e profissionais da área de saúde.

 

“Para participar do Projeto APL Petrópolis e cultivar as plantas medicinais a serem utilizadas nos postos de saúde, o agricultor precisa ser orgânico. E, por esta razão, apoiamos a transição da Maria Eugênia e do Betinho do sistema convencional de produção agrícola para o orgânico”, comemora Sergio Monteiro, biólogo, responsável pelo setor de Plantas Medicinais do Fórum Itaboraí e coordenador, pelo Fórum, do APL 2012. “Eles são pioneiros no Caxambu no cultivo orgânico, um local tradicionalmente conhecido pelo uso de agrotóxicos na produção de hortaliças. Além de estarem entre os agricultores que vão produzir plantas medicinais para o cuidado na saúde da população também já estão fornecendo hortaliças para restaurantes. A experiência deles certamente servirá de inspiração para outros agricultores da localidade, mostrando que é possível produzir alimentos mais saudáveis, com menor impacto para o agricultor e para o meio ambiente e gerando renda”, complementa Sergio.

 

Maria Eugênia Ferreira da Silva é professora aposentada e Carlos Alberto Ferreira da Silva, servidor público aposentado. Suas famílias são originárias do Caxambu e os pais e avós de Betinho eram agricultores. Até pouco tempo, o casal plantava para o consumo próprio, quando resolveu conhecer mais sobre o sistema de produção orgânica e decidiu entrar para este mercado. “Esse sistema é mais saudável para nós, para o solo, para o meio ambiente e para o planeta Terra. O agrotóxico é um veneno, acaba com a terra, que não produz com consistência e sabor e fica esfarelenta. Pessoal quer sugar da terra com rapidez, para colocar dinheiro rápido no bolso. Mas as terras aqui não estão dando mais, de tão doentes que ficaram. E quando vem chuva forte leva tudo, porque o solo não segura”, avalia Maria Eugênia. “Temos terra disponível e queremos nos alimentar bem e que outras pessoas também se alimentem com saúde. E agora isso virou fonte de renda pra nós. Muita gente fica com medo de mudar do convencional para o orgânico. Mas é possível. Queremos que essa moda pegue”, conclui a agricultora.

 

Fórum Itaboraí entrega primeiros lotes de plantas medicinais à Secretaria de Saúde de Petrópolis

Médicos de Postos de Saúde em Petrópolis passarão a prescrever também plantas medicinais no tratamento da população

A última sexta-feira (2809/18) marcou a entrega dos primeiros lotes de plantas medicinais, com certificação orgânica, para prescrição nos Postos de Saúde de Petrópolis. O evento reuniu representantes da Secretaria Municipal de Saúde - SMS do município e do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde – Fiocruz/Petrópolis, parceiros envolvidos no Arranjo Produtivo Local – APL de Plantas Medicinais de Petrópolis 2012, projeto que permitiu que estas plantas chegassem gratuitamente à população com segurança, por meio do Sistema Único de Saúde - SUS.

Estes primeiros lotes, composto de capim limão e alumã, seram utilizado nos postos de Saúde do Bataillard, Caxambu e nas Academias de Saúde do município. O objetivo é que os médicos comecem a prescrever as plantas medicinais, tendo mais uma opção no tratamento de doenças e na promoção da saúde do petropolitano que utiliza o SUS. Para Fabíola Heck, Secretária Municipal de Saúde de Petrópolis, esta é uma mudança cultural que precisa acontecer. “Precisamos divulgar o uso das plantas medicinais como alternativa de tratamento para população. E assim, embaladas, etiquetadas e com a garantia de procedência, facilita muito para que possamos trabalhar com segurança e em escala junto aos pacientes das unidades de saúde”, avalia Fabíola.  “Ter essas plantas em nossas mãos é uma grande vitória e uma grande oportunidade, pois quem conhece as plantas medicinais sabe o poder que elas têm, e será um grande benefício para as pessoas que farão uso delas”, complementa Roseane Borsato, Farmacêutica do Núcleo de Assistência da SMS.

Sergio Monteiro é biólogo e coordenador, pelo Fórum Itaboraí, do APL de Plantas Medicinais e comemora o atual momento. “A dispensação da matéria prima vegetal às unidades do SUS em Petrópolis representa em si uma grande conquista, que é dar acesso à população a plantas que ajudarão a promover a saúde. Esse exemplo certamente estimula novas iniciativas e fortalece a inclusão das plantas medicinais na saúde pública. Mas este momento representa, também, o cumprimento da última meta do nosso APL, guardando, em cada pacote entregue, todo trabalho em rede realizado ao longo destes anos, um arranjo produtivo local, do qual participam pesquisadores, agricultores, a profissionais da área de saúde. Por fim, toda esta proposta valoriza nosso território e nossa biodiversidade, uma vez que as áreas produtivas destas plantas medicinais se tornaram naturais, com a implantação de sistemas agroecológicos de cultivos orgânicos”, explica o biólogo.

Veja algumas reportagens que a mídia petropolitana produziu sobre essa notícia: Inter Tv e Rede 10

Sobre o APL de Plantas Medicinais de Petrópolis 2012

O APL de Plantas Medicinais começou em 2012, quando o Fórum Itaboraí, em parceria com a Prefeitura Municipal de Petrópolis, submeteu proposta que foi selecionada no primeiro edital de projetos de Arranjos Produtivos Locais (APLs) voltados à produção de insumos de origem vegetal, considerando a agricultura familiar e o conhecimento tradicional e científico, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. O projeto é, assim, uma iniciativa para o fortalecimento e disseminação das práticas de uso das plantas medicinais para promoção da saúde e do bem-estar da população. E o que faz dela uma experiência integrada e sustentável de desenvolvimento local são: a rede de atores envolvidos e o bem desenhado sistema operacional, que parte da exploração sustentável de recursos naturais, envolvendo pequenos agricultores locais, capacitados; passa pela certificação científica, com a chancela de pesquisadores da Fiocruz; e culmina em políticas públicas para o setor, com a dispensação, inicialmente gratuita, das plantas medicinais para uso no SUS Municipal.

Cabe ressaltar, ainda, que as plantas medicinais, de forma integrada com o APL, fazem parte de outra iniciativa do Fórum: o Arboreto do Palácio Itaboraí, uma trilha urbana de 808 metros, com um acervo de mais de 300 espécieis de plantas vivas e identificadas, sendo a maior parte delas medicinais, localizada na sede da Fiocruz em Petrópolis, no bairro Valparaíso. É aberta ao público de 8h às 17h, de segunda a sábado, e visitas guiadas por monitora podem ser realizadas mediante agendamento (www.servicos.gov.br/servico/visitar-o-palacio-itaborai?campaign=destaque ou www.forumitaborai.fiocruz.br/formulariosdeservicos).

Teatro do Oprimido inspira profissionais que atuam em comunidades

Teatro do Oprimido inspira profissionais que atuam em comunidades

Na última quarta-feira (26), o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde - Fiocruz/Petrópolis promoveu, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e Assistência Social, o primeiro workshop do Teatro do Oprimido com profissionais dos Postos de Saúde e CRAS que atuam em comunidades de Petrópolis. A iniciativa faz parte do acordo de cooperação entre as instituições no desenvolvimento de estratégias intersetoriais de promoção da saúde nos territórios. O objetivo é ampliar os recursos destes profissionais para que possam fortalecer os vínculos, se aproximarem mais das pessoas e da realidade delas, ressignificando e qualificando o trabalho que já realizam. O grupo, de 35 profissionais, se reunirá para outros workshops, quando, juntos, construirão uma peça teatral a ser apresentada na Semana Municipal de Saúde, em novembro.

 

Intersetorialidade para promoção da saúde

A Secretária Municipal de Assistência Social de Petrópolis, Denise Quintella, esteve ontem (26/09/18) em uma visita de cortesia a Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí: Política , Ciência e Cultura na Saúde - Fiocruz/Petrópolis. Deste encontro, surgiu de ambas instituições interesse em estabelecer laços de coperação, integrando a Assistência Social no trabalho intersetorial que já acontece em comunidades petropolitanas voltado à promoção da saúde, fruto de uma parceria entre o Fórum Itaboraí e a Secretaria Municipal de Saúde. A nova cooperação também cria oportunidade de desenvolverem, em conjunto, um programa para capacitação de técnicos do CRAS, incluindo o papel da assistência social no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e das metas da Agenda Global 2030.

Serviços oferecidos pela Fiocruz serão disponibilizados em plataforma nacional de consulta e agendamento.

Visitas ao Palácio Itaboraí já podem ser agendadas pela ferramenta.

 

No dia 12 de julho de 2018, a Fundação Oswaldo Cruz lançou a última versão do “Guia de Serviços da Fiocruz”,  um documento que reúne, de forma detalhada, todo o conjunto de serviços oferecidos pela instituição aos seus diversos públicos.

 

Criado com o objetivo de tornar mais simples e intuitiva a busca por essas atividades, o Guia faz parte dos esforços institucionais para melhorar a visibilidade, agilidade e transparência na prestação dos serviços.

 

E para facilitar e ampliar ainda mais o acesso a essas atividades, a Fundação Oswaldo Cruz iniciou a integração de alguns de seus serviços com o “Portal de Serviços”, uma plataforma do Governo Federal que permite não apenas a consulta de informações como também possibilita a solicitação, o acompanhamento e a avaliação de alguns destes serviços.

 

Atualmente, vários serviços da Fiocruz estão cadastrados na plataforma, sendo que 3 deles serão completamente automatizados até o final de 2018, permitindo que qualquer cidadão realize o agendadamento, tire dúvidas e avalie o serviço prestado diretamente do computador, tablet ou smartphone.

 

O primeiro serviço a permitir essa interação automática é a visita ao Palácio Itaboraí, sede do Fórum Itaboraí, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis-RJ que oferece a visitação para diversas mostras e exposições temporárias além da visita guiada à Trilha do Arboreto, uma exposição viva e permanente da biodiversidade vegetal. A solicitação poderá ser feita, através de cadastro, a partir do dia 24 de setembro no “Portal de Serviços”.

 

Clique aqui para solicitar o agendamento de sua visita à Trilha do Arboreto ou às exposições temporárias.

 

Caso tenha alguma dificuldade para utilizar o sistema, siga as instruções da página http://www.forumitaborai.fiocruz.br/formulariosdeservicos ou ligue para (24)2103-2181.

 

Exposição gratuita sobre biodiversidade em cartaz no Palácio Itaboraí

Formada por painéis e módulos interativos, a exposição "Biodiversidade e saúde" destaca as relações entre a biodiversidade, a saúde e suas perspectivas socioambientais, e busca discutir os impactos da intervenção humana na natureza – estima-se que a atual taxa de extinção de espécies esteja entre mil e 10 mil vezes maior que a natural. Esse debate é fundamental, especialmente neste momento, em que nos aproximamos do final da Década da Biodiversidade (2011-2020).

As atrações incluem um jogo da memória sobre espécies brasileiras ameaçadas de extinção e uma atividade sobre as relações ecológicas que acontecem no ambiente da floresta. Além disso, os visitantes poderão conhecer mais sobre os seis biomas brasileiros – a Floresta Amazônica, maior floresta tropical úmida do mundo; o Pantanal, maior planície inundável; o Cerrado de savanas e bosques; a Caatinga de florestas semi-áridas; os campos dos Pampas; e a floresta tropical pluvial da Mata Atlântica.

A biodiversidade como fonte de saúde é um dos destaque da exposição, que aborda o reconhecimento científico de plantas medicinais e a distribuição de fitoterápicos no SUS.

A mostra foi realizada pelo Museu da Vida da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), em parceria com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos).

 

SERVIÇO: 

Exposição “Biodiversidade e Saúde”
De 3 de setembro até 21 de dezembro

Datas e horários de visitação: de terça a sexta, das 8h30 às 16h30, e aos sábados, das 9h às 16h
Local: Palácio Itaboraí / Fiocruz Petrópolis
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 188, Valparaíso
Informações e agendamentos: (24) 2246-1430

 

 

Fórum Social da Juventude de Petrópolis 2018: Diálogo e Diversidade

 

Fórum Social da Juventude mobiliza jovens petropolitanos

O 1º. Fórum Social da Juventude, realizado no último sábado, 25 de agosto, no Fórum Itaboraí: Ciência, Política e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, reuniu mais de 250 pessoas, a maioria jovens, nas diversas atividades programadas ao longo do dia e foi um marco nas discussões sobre temas que afetam e são do interesse da juventude petropolitana.

 

Entre as atividades estiveram debates e rodas de conversa sobre distintos temas que estão relacionados com esta fase da vida e que também envolvem a elaboração de políticas públicas específicas para este segmento da população nas áreas de cultura, educação, saúde, participação social, direito à cidade, gênero, profissionalização, entre outros. A programação, desenhada pelos próprios jovens, foi, entretanto, além do pensamento crítico, dos diálogos e da geração de ideias, objetivamente, e incluiu também atrações culturais, como apresentações artísticas, rodas de rima, capoeira, exibição de filmes, grafite, exposições e oficinas, sendo a maior parte delas conduzidas e executadas por jovens de Petrópolis.

 

Nathan Gomes, 22 anos, membro da comissão organizadora do Fórum, avalia que um dos grandes ganhos do evento foi a oportunidade de diálogo, de trocas e de encontro da diversidade da juventude na cidade. “É a primeira vez que um evento desse acontece na cidade e a gente comemora poder discutir pautas novas e outras não tão novas que permeiam a juventude, como LGBTfobia, homofobia, racismo e outros. E mais que discutir, poder registrar e compartilhar a nossa opinião sobre a cidade que a gente vive, sobre as políticas públicas para a juventude, isso é muito rico e muito importante”, observa Nathan.

 

A Carta da Juventude de Petrópolis, redigida ao final do Fórum, contendo os principais pontos debatidos e as propostas deles decorrentes, trouxe como temas centrais a mobilidade urbana, a falta de espaço de lazer e cultura para a juventude, a necessidade do cumprimento do Estatuto da Juventude e a garantia de direitos. Nela estão contempladas também discussões sobre os impactos, na vida dos jovens, do racismo, do machismo e das questões que envolvem a diversidade de gênero. Esta Carta foi publicizada para toda sociedade petropolitana, enviada aos meios de comunicação e encaminhada aos Conselhos Municipais. Clique aqui para ter acesso ao documento.

 

Para Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí, o 1º Fórum Social da Juventude de Petrópolis superou todas as expectativas. “Ficou evidente a enorme capacidade de organização dos jovens; a riqueza das iniciativas culturais no nosso território, nossa cidade; a sua vital carência de espaços públicos para conviver, trocar ideias e experiências e fortalecer as suas práticas democráticas e o seu reconhecimento e cuidado pela coisa pública, quando eles acham que fazem parte da mesma. Um grande aprendizado para esta juventude e para nós”, conta Rosenberg, afirmando que a proposta é que o evento se torne regular na agenda e no espaço do Palácio Itaboraí, assim como a promoção de eventos similares nas comunidades do município.

 

Acesse nossa página do facebook para ver mais fotos do evento: https://www.facebook.com/pg/forumitaborai/photos/?tab=album&album_id=565327027214909

 

 

Fórum Social da Juventude de Petrópolis 2018: Diálogo e Diversidade

Fórum Social da Juventude de Petrópolis 2018: Diálogo e Diversidade

O Dia Internacional da Juventude, celebrado anualmente no dia 12 de agosto, foi criado por Resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) durante a Conferência Mundial dos Ministros Responsáveis pelos Jovens, reunidos em Portugal em 1999.

A data serve à reflexão sobre as ações políticas dos governos na melhoria da qualidade de vida dos jovens de todo o mundo, assim como à discussão sobre a responsabilidade destes com o futuro do planeta.

Com o compromisso de contribuir na repercussão dos debates e discussões políticas deste importante segmento da sociedade, o Fórum Itaboraí/Fiocruz convida os jovens do município para participar do Fórum Social da Juventude de Petrópolis que ocorrerá dia 25 de Agosto, das 9h30 às 17h, no Palácio Itaboraí.

Durante todo o dia acontecerão atividades coordenadas pelos próprios jovens junto à equipe da Fiocruz, como rodas de rima e de conversa, apresentações musicais, exibições de filmes, etc.

Confira a programação confirmada* do evento:

Mesas:

· MESA I - Políticas para a juventude: panorama nacional e local (Auditório) Horário: 11h

· MESA II - Desdobramentos do Fórum Social da Juventude de Petrópolis (Auditório) Horário: 14h30

 

Rodas de Conversa:

· Roda de conversa: Juventude e Política (Tenda ou Sala 1) Horário: 10h

· Roda de Conversa: Juventude e Sexualidade – (Tenda ou Sala 2) Horário: 10h20

· Roda de Conversa: Produção Cultural (Tenda) Horário: 12h30

· Roda de Conversa: Juventude LGBT (Tenda) Horário: 12h30

· Roda de Conversa: Juventude Preta (Tenda ou Sala 2) Horário: 13h10

· Roda de Conversa: Juventude e Feminismo (Tenda ou Sala 1) Horário: 13h50

 

Apresentações Artísticas:

· Contrapartida - Roda de rap (Palco Garagem) Horário: 10h

· Grupo Afro Serra - Roda de Jongo (Palco Jardim) Horário: 10h

· Camerata de Cordas OCPIT - Música Instrumental (Sala de exposições) Horário: 10h

· Duo Clarineta e Violão - Música Instrumental Popular (Sala de exposições) Horário: 10h20

· A Arte da Resistência - Poesia marginal (Palco Garagem) Horário: 10h30

· Roda Cultural do CDC - Nação HipHop (Palco Jardim) Horário: 12h30

· Vidas Negras – Performance teatral Sala I (2º Andar) Horário: 12h30

· Projeto Ação Social pela Música no Brasil - Música Instrumental Erudita (Sala de exposições) Horário: 12h30

· Marcelo StreetDance - Apresentação de dança (Palco Garagem) Horário: 12h30

· Performance Brenda Lima - Sala I (2º Andar) Horário: 12h50

· Camerata de Violões Arealense - Música Instrumental Erudita (Sala de exposições) Horário: 13h

· Banda Bárbara Pio - Banda pop/rock (Palco Garagem) Horário: 13h20

· Teoria Abstrata - Grupo de rap (Palco Jardim) Horário: 13h30

· Canto Solo - Repertório variado (Palco Jardim) Horário: 13h50

· Capoeira Imperial - Roda de capoeira (Palco Garagem) Horário: 14h

· Dança Espanhola e Ballet - Associação Franciscana de Solidariedade (SEFRAS) (Sala de exposições) Horário: 14h

· Igor Oggy e banda - Banda de pop/rock (Palco Garagem) 16h

 

Outras atividades:

· Intervenção de Grafite com Karlin KRLM (Tenda) Horário: Dia inteiro

· Oficina de Plantas Medicinais (Espaço de beneficiamento) Horário: 10h

· Exibição de Curtas: "Me respeite" e "Sala de Estar" produção dos alunos do Colégio Estadual Dom Pedro II (CENIP) (Sala Multimídia) Horário: 12h30

· Oficina de Mangá e Cartoon (Cafeteria) Horário: 13h

· Exibição de filme: "A casa de vocês é muito lá em cima” - Centro de Defesa de Direitos Humanos (CDDH) - documentário e debate (Sala Multimídia) Horário: 13h

· Oficina Degustação de Teatro do Oprimido (Espaço Tenda) Horário: 13h20

 

Exposições:

· Maquetes com materiais recicláveis (Cafeteria) Horário: 9h30 às 17h

· Miniaturas de Papelão (Cafeteria) Horário: 9h30 às 17h

· Exposição de desenho e ilustração com Matheus Quinan - Horário: das 09h30 às 17h00

· Exposição de Cartoon e Mangá com Luis Augusto Ferreira - Horário: das 09h30 às 17h00

* A programação poderá ser alterada até o dia do evento e estará em constante atualização.

 

 

Fiocruz pra Você 2018

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa especial da presidência da Fiocruz em Petrópolis, realizou no último sábado, 18 de agosto, a segunda edição do “Fiocruz pra Você” em Petrópolis-RJ. Promovido por meio de uma parceria entre o Fórum Itaboraí e a Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis, o evento contou com a visita de 797 pessoas e seguiu o mesmo conceito adotado nas edições de Manguinhos há mais de 20 anos: integrar saúde, cultura, música, ciência e cidadania em uma programação para crianças, jovens e adultos.

Foram oferecidas oficinas de plantio de mudas de plantas medicinais e outras com a equipe da Trilha do Arboreto, troca de óleo de cozinha usado e material reciclável por mudas, intervenções musicais de jovens componentes da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, oficinas de saúde bucal, doação de livros pela Biblioteca Livre do Fórum Itaboraí, diversos brinquedos e brincadeiras, teatro de fantoches, apresentações de circo, distribuição de brindes e, claro, aplicação de vacinas contra poliomielite e sarampo (tríplice viral).

De acordo com os dados oficiais da Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis, responsável pela disponibilização e aplicação das vacinas, 214 crianças foram imunizadas contra a poliomielite e 191 contra o sarampo, a caxumba e a rubéola (tríplice viral) totalizando 405 doses de vacina aplicadas.

Equipe do Fórum Itaboraí em Manguinhos

Além das atividades oferecidas em Petrópolis, os projetos do Fórum Itaboraí também integraram o evento de Manguinhos, sede da Fiocruz. A equipe de Plantas Medicinais montou um estande com banners, distribuiu panfletos e doou mais de 200 mudas de plantas medicinais e alimentícias não convencionais para os visitantes do estande.

A equipe social também enriqueceu a programação com um jogo de quebra-cabeça de conscientização sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A partir da escolha de um objetivo prioritário, o jogador deveria conectar os outros objetivos, entendendo na prática como eles estão interligados. O método também foi utilizado com grupos de adultos para o Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), que permite entender comunidades de forma rápida a partir do olhar dos próprios moradores.

Outros números sobre o “Fiocruz pra Você 2018” em Petrópolis:

Escovações supervisionadas com aplicação de flúor: 196 pessoas

Atendimento pediátrico - Pesagem e medidas: 116 pessoas

Atendimento do Resgate - Aferição de pressão arterial e níveis de glicose: 78 pessoas

Litros de óleo de cozinha recolhidos: 30 litros

Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí confirma participação na Bauernfest 2018, em Petrópolis.

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí fará uma apresentação especial na Bauernfest 2018, em Petrópolis. O concerto, que faz parte da programação oficial do evento, será realizado no domingo, dia 1º de julho, às 12h no Palco Koblenz. A apresentação será totalmente gratuita e aberta ao público. Confira a programação do evento: https://www.bauernfestpetropolis.com

Fórum Itaboraí (Fiocruz/Petrópolis), Prefeitura de Petrópolis e agricultores discutem ações para fortalecimento da agricultura familiar orgânica

O fortalecimento da organização coletiva, a criação de uma cooperativa de processamento de produtos orgânicos e as ações necessárias para o aumento da produção orgânica foram discutidas durante uma reunião técnica de apresentação e discussão do projeto "Fortalecimento da agricultura familiar orgânica”, promovida pela Fiocruz, por meio do Fórum Itaboraí, e pelo Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

Participaram do evento, realizado em 08 de junho no Palácio Itaboraí, 36 pessoas, entre produtores, representantes da ABIO - Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro, Embrapa,  MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuário e Abastecimento, Sebrae e presidentes de associações.

 “O objetivo foi o de promover o diálogo e a participação de agricultores, militantes e protagonistas da agricultura familiar orgânica de Petrópolis, de forma a agregar contribuições e sugestões na revisão e redefinição das diretrizes estratégicas que nortearão as ações do Projeto ‘Fortalecimento da Agricultura Familiar Orgânica em Petrópolis’”, explicou Daiana de Melo Gomides, integrante da equipe multidisciplinar responsável pelo projeto idealizado pelo Fórum Itaboraí.

Petrópolis conta atualmente com cerca de cem produtores que se dedicam à produção orgânica e a intenção, segundo o Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, é a de estimular o crescimento da produção para que esse tipo de alimento atenda às demandas de setores como o gastronômico e hoteleiro. “Temos tudo para tornar esse tipo de produção mais uma vocação em Petrópolis. Através desse projeto criado pela Fiocruz, vamos ouvir os produtores e estudar a melhor forma de incentivo para que todas as ações pontuadas no projeto sejam realizadas com sucesso”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico Marcelo Fiorini.

O projeto, criado pela Fiocruz, foi contemplado no Acordo de Cooperação entre a Fiocruz/BNDES e Fiotec para promover a inclusão socioeconômica e o desenvolvimento sustentável de comunidades rurais e urbanas de baixa renda. Todo o programa compreende quatro eixos estruturantes: Organização coletiva /implantação da cooperativa; Implantação da Central de Processamento Mínimo; Canais de Comercialização; e Capacidade Produtiva. Os assuntos nortearam o encontro. Na ocasião, os participantes foram divididos em dois grupos e puderam refletir e apontar os principais desafios e obstáculos, bem como desenvolver propostas de ações e soluções de cada tema proposto. O projeto prevê a criação da Copope - Cooperativa de Produção Orgânica de Petrópolis. A iniciativa contará com o acompanhamento da Prefeitura, Fiocruz, Fiotec, BNDES, Embrapa, UFF - unidade Petrópolis e ABIO.

Segundo o levantamento feito pela Fiocruz, através de um esforço conjunto pode-se agregar valor aos produtos orgânicos produzidos no município e o processamento pode auxiliar nessa questão, inclusive facilitando o atendimento das demandas de diferentes setores.

O encontro, segundo Daiana Gomides, gerou ampla discussão e envolvimento dos participantes. “Diversas propostas de estratégias de ação e desdobramentos foram levantadas e serão consolidadas, avaliadas e aplicadas na perspectiva de uma construção coletiva de um plano de ação. Os próximos passos compreendem a divulgação e apresentação do projeto aos grupos de agricultores orgânicos do município, fazer levantamento dos agricultores interessados em participar da cooperativa, fazer o levantamento de demanda de consumo de produtos orgânicos e elaborar o projeto da Central de Processamento. Depois destas etapas, o projeto será revisado e submetido a nova avaliação pelo BNDES”.

“Essa foi a primeira reunião. Agora, a partir da devolutiva dos produtores, vamos nos organizar para cumprir as próximas ações previstas no cronograma”, explicou o diretor do Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Mauricio Soares.

Futuramente, o projeto prevê o aumento da produção local de alimentos orgânicos em 30% ao ano, com os alimentos processados utilizados nos setores locais como restaurantes e hotéis, além de departamentos da prefeitura. Também está prevista a formalização dos produtores e a certificação para comercialização nacional, além da criação de um observatório permanente de produção e gestão agrícola orgânica.

Também participaram do encontro o secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio, o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Dalmir Caetano, e a chefe do Departamento de Urbanismo da Prefeitura, Layla Talin. (texto adaptado da matéria publicada pelo Jornal Diário de Petrópolis)

Exposição “Perspectivas do Livro Acadêmico”

 

O que é um livro acadêmico? O que ele tem que o diferencia de outros livros? E uma editora universitária? Como ela funciona? Essas e outras questões fazem parte do cotidiano da Editora Fiocruz, que resolveu respondê-las de um jeito diferente. Assim, surgiu a exposição “Perspectivas do Livro Acadêmico”, que integra as comemorações dos 25 anos da Editora Fiocruz. Ela foi inaugurada no final de maio, durante a 31ª Reunião Anual da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU), realizada no âmbito do 1º Seminário Brasileiro de Edição Universitária e Acadêmica. A exposição segue em cartaz até julho no Palácio Itaboraí, prédio da Fiocruz na cidade de Petrópolis (RJ). 

A previsão é que, depois do Palácio Itaboraí, outros espaços da Fiocruz recebam a exposição, inclusive unidades de outros estados. O objetivo é não só dar a conhecer o trabalho da Editora Fiocruz, como também incentivar a leitura e valorizar o livro como veículo de comunicação pública da ciência e tecnologia e da saúde. 

A exposição é formada por dois módulos. O primeiro apresenta os elementos fundamentais de uma editora: os livros e as pessoas. Fazem parte desse módulo um quebra-cabeça com as coleções da Editora Fiocruz, um painel interativo que compara os profissionais de uma editora aos músicos de uma orquestra e um vídeo que pontua conquistas e desafios da edição acadêmica. 

O segundo módulo estimula o contato e a experiência dos visitantes com a história e os livros da Editora Fiocruz. Compõem o módulo um painel de e-books, uma linha do tempo com livros cenográficos e vitrines com troféus de prêmios recebidos, além, é claro, de prateleiras com livros clássicos, de papel. Os visitantes podem pegá-los, folheá-los e, caso se interessem pela leitura, levá-los consigo. No final, uma “árvore de livros”, onde todos são convidados a tirar fotos e compartilhá-las por meio das redes sociais na internet. 

“Os conhecimentos contidos nos livros não podem ficar parados nas estantes. Livro é para ser lido, apropriado, partilhado, e servir à produção de novos conhecimentos”, defende o editor executivo da Editora Fiocruz, João Canossa. A exposição foi desenvolvida pela Editora Fiocruz em conjunto com a produtora Folguedo. Contou ainda com as parcerias da VideoSaúde da Fiocruz e da empresa Loja Interativa.

Visitação:

De segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, até julho - Entrada Gratuita

Local: Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde  

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 188, Valparaíso, Petrópolis, RJ

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