Jornadas "Ciência e Comunidade"

 

 

Terceira edição: Juntos rumo a comunidades saudáveis e sustentáveis

Evento promovido pelo Fórum Itaboraí, em parceria com a comunidade, teve como tema “cidades saudáveis e sustentáveis” com foco na gestão do lixo

Aline Rickly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí) - Publicado em 05/03/2024

A Comunidade de Vila Rica, em Petrópolis, recebeu no último sábado (24) a terceira edição da Jornada Ciência e Comunidade, uma iniciativa do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, em parceria com a comunidade. O evento, que já passou pelo Amazonas, no Quitandinha, e pelo distrito da Posse, busca tratar de assuntos de grande relevância social e que fazem parte dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). A finalidade é a troca de experiências entre saberes científicos e populares para buscar soluções para os problemas apontados pela população local. 

 

Desta vez, o tema escolhido pela comunidade foi “Cidades saudáveis e sustentáveis”, questão sensível na Vila Rica, que abordou de forma ampla a questão do lixo e dos resíduos tendo como base o ODS número 12: Consumo e produção responsáveis, com foco na geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso. O evento  na Escola Municipalizada Santa Terezinha e a mesa de abertura contou com a participação do diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg; da presidente do Instituto Municipal de Cultura (IMC), Diana Iliescu, representando o prefeito Rubens Bomtempo; de Norma São Thiago, do núcleo de Educação em Saúde do município, representando o secretário de Saúde, Marcus Curvelo; da diretora da Escola, Adriana Theobald; e da Agente Comunitária de Saúde, Laura Bernardes, representando a comunidade de Vila Rica. 

 

Sobre o tema do evento, Felix Rosenberg destacou que o convívio das comunidades com o lixo tem aparecido como uma coisa natural, na maioria dos lugares. “A gente percebe a cada dia mais acúmulo de lixo, porque as pessoas já estão sem a consciência clara de qual o impacto do resíduo na nossa saúde e na saúde do ambiente. Já aceitamos como uma coisa natural. Gostaria de destacar e parabenizar a comunidade de Vila Rica, que propôs para esta terceira jornada a discussão da gestão do lixo, porque isso demonstra que essa realidade cultural que está invadindo o cotidiano de nosso povo em geral, não está presente aqui na Vila Rica, pelo contrário, a comunidade é consciente desse problema e quer discutir visões e mecanismos de como transformar essa realidade. Não é um tema fácil, mas como sabemos: todo caminho se faz ao andar. Então, é continuar essa caminhada para encontrar soluções”, ressaltou o diretor do Fórum Itaboraí.

 

A programação do dia teve início com a palestra “Lixo e Saúde”, ministrada por Alexandre Pessoa, professor-pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). “Talvez fique bastante claro para vocês que resíduo sólido, lixo, é uma questão de saúde pública, eu não vou falar do problema, porque o problema também pode virar potencialidade”, destacou, referindo-se ao fato de que parte do que é considerado resíduo pode ser reciclado. O especialista destacou também que a gestão do resíduo sólido é muito diferente de município para município. “Temos exemplos maravilhosos neste país e temos exemplos ruins”. Alexandre destacou o papel dos garis que, segundo ele, deveriam ser considerados como agentes de saúde pública.

 

Em seguida, Viviane Japiassú, professora do Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ e da Universidade Veiga de Almeida, abordou o tema: Lixo e Desastres, explicando como o acúmulo de lixo ocasiona deslizamentos e outros acidentes ambientais. O evento continuou à tarde com a palestra da arquiteta Cibele Vieira, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), que falou sobre Gestão de Lixo Orgânico e o papel da sociedade e do poder público na sua produção e eliminação.

 

Por fim, encerrando a programação, Jennifer Thais, representante da Associação de Catadores da Cidade de Itabirito - ASCITO) e que participou ativamente do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), abordou a questão da gestão do lixo sólido e da importância da organização associativa e solidária da comunidade. Jennifer iniciou a fala contando um pouco de sua trajetória com a questão dos resíduos, que começou quando a família trabalhava em um lixão a céu aberto, onde era exposta a questões insalubres. “Até quando a gente teve uma oportunidade, que aconteceu uma mudança na vida da minha família, e a gente foi para outro município e começou a trabalhar de forma organizada numa associação de catadores. Depois que a gente foi para associação, a nossa realidade mudou, a gente começou a entender que não estava mais trabalhando com o lixo e que a gente já não era mais considerado catador de lixo, éramos considerados catadoras e catadores de materiais recicláveis”, contou.

 

O evento contou ainda com apresentação do Teatro do Oprimido, além de apresentações dos cantores Gustavo e MC Walter e dos músicos da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí. Paralelamente, ocorreu a mostra de talentos, com produtos feitos pelos artesãos de Vila Rica. 

 

Links para a gravação do evento na íntegra e para o Cadernos do Itaboraí Volume 7 com a transcrição do evento:

 
 
Sobre as jornadas

O objetivo das jornadas é buscar caminhos para o Bem Viver, criando um espaço para que temas que impactam o cotidiano da sociedade sejam debatidos. A primeira Jornada Ciência e Comunidade aconteceu em janeiro de 2023, na Comunidade do Amazonas, no Quitandinha. Na ocasião, foi debatido o tema: “Juntos rumo à soberania alimentar – caminhos a trilhar”. O evento abordou o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 2, que prevê: “Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável”. 

 

Já a segunda edição, no distrito da Posse, aconteceu em agosto do ano passado, e teve como tema Direito à Cidade, tendo como base o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS), número 11: "Cidades e Comunidades Sustentáveis", que tem como meta tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.  

 

Para Felix Rosenberg, as jornadas são sessões de reflexão que trazem novas ideias. “E essa reflexão é que vai madurar assim como uma planta dentro da nossa mente e vai pouco a pouco gerando novas ideias, iniciativas. Não se espera que dessas reuniões surja uma solução imediata. São jornadas de acúmulo, de conhecimento, formando-nos juntos, academia e comunidade, para conhecer melhor estes temas. E não há nada que substitua o conhecimento e a educação para transformar a realidade”, concluiu.

 

 

 

Segunda edição: Juntos em Busca do Direito à Cidade

Encontro foi promovido pelo Fórum Itaboraí em conjunto com os moradores da Posse e com apoio da Prefeitura Municipal de Petrópolis

Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 01/09/2023

Mais de 70 pessoas participaram da Jornada Ciência e Comunidade na terça-feira (29), na Posse. O encontro aconteceu na Praça CEU e reuniu especialistas e sociedade civil, com moradores de 28 localidades de Petrópolis, em um amplo debate sobre “Direito à cidade”, tema incluído no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 11: “Cidades e Comunidades Sustentáveis”, que tem como meta tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.  

A iniciativa das Jornadas Ciência e Comunidade é do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, construída em conjunto com os moradores. Na Posse, o encontro teve o apoio da Prefeitura de Petrópolis.  

A mesa de abertura contou com a participação do diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg; da presidente do Instituto Municipal de Cultura, Diana Iliescu, representando o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo e de Maurício Veiga, diretor de Habitação e Regularização Fundiária do município e que, na ocasião, representou o secretário de Assistência Social, Fernando Araújo.  

Esta foi a segunda edição das Jornadas Ciência e Comunidade em Petrópolis. A primeira, que ocorreu em janeiro deste ano no Amazonas, no Quitandinha, tratou sobre o Combate à fome. “Nas Jornadas compartilhamos saberes entre os intelectuais, cientistas e a comunidade. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecem metas para a prevenção e o controle de doenças e para todos os componentes que determinam as desigualdades sociais, principal determinante das condições de saúde e bem-estar, bem viver de todo mundo. Saúde vai muito além do combate às doenças”, destaca Felix. 

A programação da Jornada começou com o Teatro do Oprimido (TO) do Fórum Itaboraí. A apresentação teve como atrizes mulheres do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da Posse e alunos do Núcleo do TO do Fórum Itaboraí. Na ocasião, promoveu uma reflexão sobre as dificuldades enfrentadas no dia a dia pelos moradores do distrito, como ter acesso a serviços básicos, o constante atrasos dos horários de ônibus, além dos transtornos impostos pela centralização de atividades no primeiro distrito. A apresentação foi seguida da técnica de Teatro Fórum onde pessoas da plateia puderam substituir atores da cena buscando soluções para os problemas apontados. 

Depois, foi iniciada a sequência de palestras. A primeira de Kelson Senra, arquiteto, doutor em planejamento urbano pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestre em Geografia pela Universidade de Brasília. O especialista foi secretário de Habitação em Petrópolis nos anos de 2011 e 2012. “Não é fácil tratar de direito à moradia, mas é a potência de esforço que pode nos levar à frente”, disse, acrescentando que é fundamental a construção de organizações comunitárias para defender o bairro. “A cidade é para o bem-estar da população e a comunidade junta pode muita coisa”.  

Kelson comentou ainda que em 2012 foi feito um plano de habitação social em Petrópolis e sinalizou como um desafio a falta de direcionamento de recursos para implementação deste documento e de outros, como o plano diretor, que possui diretrizes para o planejamento urbano.  

Logo após, Itamar Silva falou sobre a importância da participação popular na construção de políticas públicas. Itamar foi diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) por dez anos, é jornalista, estudioso e líder da questão habitacional nas favelas do Rio de Janeiro. “A participação não pode ser uma palavra vazia. E às vezes ela está resumida a uma reunião, mas nem sempre é estar na reunião, mas cómo a pessoa está nessa reunião? Porque é importante também ter o acesso à informação”, disse. 

Nascido no Morro Santa Marta, no Rio de Janeiro, onde vive até hoje e já ocupou a presidência da Associação de Moradores, Itamar destacou que o direito à moradia está na constituição brasileira e promoveu reflexões como: “Onde a gente mora? “Por que a gente não tem casa? Quem nos ouve sobre isso? Com que ouvido? Com que tratamento?”.  

Durante sua fala, Itamar ressaltou ainda que o direito à cidade é um direito pleno que dá conta da educação, saúde, habitação e lazer.  

A última palestrante do dia, Layla Talin, arquiteta e urbanista e servidora da Prefeitura de Petrópolis, falou sobre o ir e vir enquanto direito à cidade. Layla abordou o Plano de Mobilidade Urbana da CPTrans (Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes), a importância de a população ter acesso a diferentes modos de deslocamento, que não sejam apenas só por meio do transporte coletivo, além de apresentar algumas opções para melhorar condições de estradas a fim de permitir melhor a circulação de pedestres e ciclistas.  

Por fim, moradores da Posse apontaram propostas para solucionar os problemas que apareceram ao longo da reunião. Leonardo Fragoso sugeriu que o que foi discutido na jornada tivesse continuidade e destacou a possibilidade da criação de um fórum permanente. “Precisamos encontrar um caminho de discussão em busca de resultados positivos”, afirmou.  

Felix Rosenberg destacou a importância de que se crie uma rede. “Tenho certeza que assim nossa sociedade vai se transformar muito rápido. Então faço um forte apelo à participação e a continuidade deste trabalho”. 

O encerramento da Jornada da Posse teve uma apresentação de um conjunto de sopros com alunos da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí (OCPIT).  

A próxima Jornada Ciência e Comunidade está prevista para ocorrer em novembro na Vila Rica. O tema que será debatido será a gestão do lixo.

 

 

Documentário "Ciência e Comunidade: Juntos em busca do direito à cidade"

 

"Ciência e Comunidade: Juntos em busca do direito à cidade" - Íntegra

 

Links para o Documentário, para a gravação do evento na íntegra e para o Cadernos do Itaboraí Volume 6 com a transcrição do evento:

 

Primeira edição: Juntos Rumo à Soberania Alimentar

Evento apresentou propostas e soluções para a conquista da soberania alimentar na cidade

Aline Rickly e Luiz Pistone(Fórum Itaboraí) - Publicado em 06/02/2023

Mais de 100 pessoas participaram da Jornada Ciência e Comunidade nesta terça-feira (31), na comunidade do Amazonas, no Quitandinha. Na ocasião, sociedade civil, especialistas e poder público debateram a questão da fome em Petrópolis e apresentaram propostas e soluções para conquistar a soberania alimentar na cidade. O encontro foi promovido pelo Fórum Itaboraí em conjunto com os fóruns comunitários do Amazonas e de Vila Rica.
 
O evento teve início com uma apresentação do Teatro do Oprimido do Fórum Itaboraí, que promoveu uma reflexão importante sobre a fome e como ela está diretamente ligada à saúde da população. Em seguida, a antropóloga e assessora da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), Maria Emília Pacheco, falou sobre as causas estruturais da fome, traçando o histórico sobre a situação no Brasil e lembrou que houve um desmonte das políticas públicas de enfrentamento à insegurança alimentar nos últimos quatro anos.
 
“Estamos retomando os caminhos interrompidos para reconstruir nossa soberania alimentar, mas ainda estamos muito longe. Teremos a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) em fevereiro, o que não é um ato meramente simbólico, mas um ato político. Este é um conselho de participação social onde nascem várias propostas. Temos também a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar”, disse, acrescentando: “Não venceremos a fome no Brasil sem políticas robustas que defendam a produção do alimento”.
 
Logo após, o membro fundador da Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (ABEPETS), engenheiro e professor do programa de pós-graduação de Tecnologia para o Desenvolvimento Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Felipe Addor abordou o tema: “Tecnologia Social para uma economia alternativa”. Ele mostrou algumas situações em que a tecnologia é usada para o combate à fome e falou sobre a relação entre a tecnologia social e a economia solidária, deixando como mensagem que a população de fato se aproprie das tecnologias para resolver o problema da fome.
 
Durante o evento, o assistente social e membro da diretoria  colegiada do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Humberto Palmeira, falou sobre a necessidade de aproximar o campo da cidade e da importância da qualidade do que é consumido e trouxe uma crítica sobre a produção e o consumo de alimentos: “As pessoas conhecem mais as prateleiras dos supermercados do que quem produz a comida”. 
 
Ao longo do dia, ainda foram abordados também temas como “Agroecologia e Agricultura Urbana”, pelo Cientista Social e membro da equipe sociotécnica do Fórum Itaboraí, Thiago da Cruz Alves; e “Políticas públicas como instrumentos para o enfrentamento da fome em Petrópolis”, pela nutricionista Talita Berti, presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comsea). 
 
O prefeito Rubens Bomtempo apresentou as políticas e estratégias da Prefeitura Municipal de Petrópolis para o combate à fome. Reforçou que o direito à alimentação precisa estar cada vez mais presente no debate da sociedade. “Existe um abismo social gigantesco que impede o crescimento nacional de maneira avassaladora, promove a fome, a miséria, a exclusão social e a marginalização de boa parte da população”.
 
Sobre as ações imediatas para combater a fome em Petrópolis, ele falou sobre a realização de concursos públicos para geração de emprego e renda, afirmou que está em andamento a discussão em torno da volta do programa “Cesta Cheia, família feliz” e a implantação de um banco de alimentos nas lojas que ficam embaixo do prédio adquirido pelo município na Rua Floriano Peixoto. “A cidade que queremos é com menos desigualdade possível e a participação popular é a única garantia da manutenção das políticas públicas”, disse.
 
Quem também participou da jornada foi o Secretário de Saúde de Petrópolis, Marcus Curvelo que ressaltou que a geração de políticas públicas precisa estar conectada com a comunidade para minimizar os impactos sociais e econômicos. “Temos que estar o tempo todo de olho para evitar a desnutrição e o impacto na saúde e promover a geração de emprego e renda que é a forma mais digna de as pessoas conquistarem o prato de comida”, disse.
 
Propostas
 
Após as apresentações, a população apresentou algumas propostas para o combate à fome, como a criação de feiras junto aos Postos de Saúde da Família, a retomada do programa “Cesta Cheia, Família Feliz”, de forma sustentável e contínua enquanto política municipal e com mecanismos de avaliação; e a realização de conselhos itinerantes para garantir a participação da população que vive em regiões mais distantes, como do terceiro, quarto e quinto distritos de Petrópolis.
 
Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, comentou que o evento não se encerrou no fim do dia, uma vez que as propostas abordadas e apresentadas pela população serão encaminhadas para o governo municipal. Ele também destacou que esta foi a primeira jornada e que durante o ano serão realizadas outras. “Vila Rica será a próxima comunidade que sediará um evento desses, com um tema que ainda será discutido com a comunidade”, disse.
 
Volnei Pimentel, representante do Fórum Comunitário do Amazonas, ressaltou a importância do evento que aproximou a ciência da comunidade. “Foi uma forma de ouvir as pessoas que estão diretamente ligadas aos movimentos que lutam pela soberania alimentar. Acredito que a partir daí, que a gente consiga tirar uma ata para que possa cobrar as propostas do poder público em Petrópolis”, concluiu.
 
Links para a transcrição, documentário e para a gravação do evento na íntegra: