Fórum Itaboraí firma parceria com a Prefeitura de Petrópolis para desenvolver ações de prevenção em áreas atingidas pelas tragédias

Dezesseis profissionais, além de equipes do Fórum Itaboraí e da Secretaria Municipal de Saúde,  já estão atuando nessas comunidades

Aline Rickly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí / Fiocruz) Publicado em 05/09/2022

Uma parceria entre o Fórum Itaboraí, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, e a Prefeitura Municipal de Petrópolis, foi firmada a fim de desenvolver um plano de prevenção de doenças e  promoção da saúde para as áreas atingidas pelas tragédias de fevereiro e março deste ano. 
 
Ao todo, são 16 técnicos que já iniciaram o trabalho nesses territórios. A equipe é composta por psiquiatra, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. Os profissionais foram contratados pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec) e trabalharão com o assessoramento técnico do Fórum Itaboraí. 
 
A atuação das equipes ao longo do período de três meses será nos territórios de Alto da Serra e adjacências, como Vila Felipe e Chácara Flora, Sargento Boening, Floresta, Caxambu, Lusitano, Siméria, São Sebastião e 24 de Maio. O trabalho tem previsão de duração de três meses e visa elaborar, em conjunto com as comunidades, um diagnóstico das principais carências e fragilidades sanitárias, económicas, sociais e ambientais desses territórios. Um documento contendo os principais resultados, assim como propostas de solução, será encaminhado para o poder público municipal a fim de orientar ações específicas e concretas nessas áreas.
 
Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, destaca a importância desta parceria com a Prefeitura. “É fundamental que ocorra essa força tarefa para identificar quais estratégias precisam ser tomadas nessas áreas. Sabemos que as tragédias deixam grandes impactos nas pessoas, que perderam parentes, passaram pela situação traumática e ficaram sem suas casas. 
Atuar na promoção da saúde dessas áreas é um trabalho de fortalecimento dessas comunidades para que tenham condição de atravessar essa fase e superar e prevenir os desafios impostos pelos desastres”, afirma. 
 
O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, afirma que a Fiocruz tem sido importante aliada, principalmente nos momentos de crise que a cidade viveu com as tragédias. “Essas equipes volantes garantem a ampliação da capacidade de resposta e acolhimento da população, principalmente das pessoas que foram acometidas pelas chuvas. A intenção é direcionar esforços de vigilância em saúde, organização, proteção, resposta e reconstrução, no âmbito da saúde, dos territórios afetados”, disse.
 
O Secretário de Saúde, Marcus Curvelo, também afirma que a ideia com esta iniciativa é direcionar  e aprofundar os trabalhos com o objetivo de realizar um mapeamento da vigilância do desastre, identificando as áreas e famílias afetadas. “A parceria com a Fiocruz garante a ampliação da cobertura de atendimento na atenção primária e, principalmente, na questão de saúde mental”, reforça Curvelo.
 
Norma Pontes é apoiadora institucional do departamento de atenção básica da Secretaria de Saúde de Petrópolis. Ela explica que o trabalho em conjunto será fundamental para colher informações nesses territórios que possam, futuramente, subsidiar políticas públicas de enfrentamento aos desastres, assim como das condições sociais e econômicas dessas áreas atingidas a partir do olhar dos próprios moradores. “Que essas políticas trabalhem a gestão do risco, prevenção de novos desastres, como também direcionem para promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dessas populações”, afirma.
 
Atuação nas comunidades
 
Nas últimas semanas, estão sendo realizados no Fórum Itaboraí treinamentos das equipes a fim de capacitar esses profissionais contratados para a realização do Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), metodologia de trabalho que consiste em ouvir a população e os atores que têm relação com cada comunidade. 
 
Assistente Social do Fórum Itaboraí, Marina de Jesus, explica que o documento final deve ser entregue até novembro, antes do período de chuvas. “Durante o processo do DRP, serão trabalhadas propostas para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nessas áreas e também será discutida a viabilidade da implementação de ações concretas”, explica. 
 
Os profissionais serão responsáveis por fazer um reconhecimento junto à comunidade para entender onde estão essas famílias atingidas pelas tragédias, o que elas passaram e quais são os vínculos delas com o território, além de buscar informações sobre rotas de fuga. “O objetivo é a promoção da saúde a partir da perspectiva territorial e do olhar das pessoas que vivem nessas regiões e que sinalizam as vulnerabilidades e potencialidades. A forma como cada morador faz a leitura do território”, diz Marina. 

 

Fórum Itaboraí recebe Planetário itinerante do Museu de Astronomia, Ciências e Afins e atrai cerca de 900 crianças e adolescentes

Pela primeira vez na cidade, atração ofereceu ao público de 18 escolas públicas do município conteúdo interativo sobre as fases da Lua, constelações e planetas visíveis

Aline Rickly e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)Publicado em 05/09/2022

O planetário inflável itinerante do Museu de Astronomia, Ciências e Afins (MAST) atraiu cerca de 900 crianças e adolescentes de 18 escolas públicas da rede municipal Petrópolis para o Palácio Itaboraí. A iniciativa ocorreu entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
 
O atrativo atendeu a faixa etária de 3 a 15 anos. Ao todo, foram 44 sessões ao longo da semana com duração de meia hora. “Esta é a primeira vez que o Planetário está em Petrópolis e, para gente, é muito gratificante poder receber e oferecer esse atrativo para milhares de estudantes das escolas públicas da cidade”, disse Juliana Possas,  Assessora de Eventos e Exposições do Fórum Itaboraí.
 
Segundo Juliana, o planetário do Mast é uma oportunidade para as crianças aprofundarem o conhecimento sobre a ciência. “É uma demanda antiga das escolas e é um marco para nós conseguirmos sediar este evento”, afirma.
 
 

Fórum Itaboraí promove seminário sobre transição agroecológica

Seminário aborda caminhos para a transição agroecológica como estratégia para a promoção da saúde em Petrópolis

Aline Rickly (Fórum Itaboraí / Fiocruz) / Publicado em 11/08/2022

Os caminhos para a transição agroecológica como estratégia para a promoção da saúde em Petrópolis foram discutidos durante um seminário no Fórum Itaboraí, nos dias 28 e 29 de junho. Durante o encontro, um dos objetivos propostos foi de colher e compartilhar elementos que possam contribuir para a formulação de um projeto para esta transição, que deverá ser desenvolvido entre os anos de 2022 e 2023.
O seminário de estudo foi promovido e organizado pelo Fórum Itaboraí e pela Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz, em diálogos com a Embrapa Agrobiologia. A ideia é que seja reformulado o projeto territorial Fórum Itaboraí “Fortalecimento da Agricultura de base Agroecológica em Petrópolis e entorno”.
Entre os objetivos tratados no seminário estão o de aprofundar conhecimentos sobre a realidade da agricultura familiar em Petrópolis; reconhecer processos históricos-territoriais de esforços para a transição agroecológica na cidade, identificar quais são os desafios atuais para a transição agroecológica - levando em consideração os diversos impactos na saúde das populações; além de problematizar e sistematizar uma compreensão sobre o que é transição agroecológica e quais são as estratégias para que ela ocorra.
Durante o seminário, foram pontuados alguns dos desafios a serem enfrentados, como o fato de, em muitos casos, a transição agroecológica estar condicionada à distribuição fundiária, visto que na região é significativa a quantidade de minifúndios contíguos, o que reduz a área útil para o cultivo e limita a implantação de barreiras vivas como contenções de derivações de agrotóxicos entre uma propriedade e outra.
Também foram sinalizadas as dificuldades para garantir fontes de irrigação sem contaminação e, por terem dimensões muito abaixo do módulo fiscal, há também o desafio da regularização destas áreas. Outro desafio apontado no encontro foi com relação as condições de trabalho já que elas geralmente são formadas por meeiros/parceiros/arrendatários, o que acaba limitando como este agricultor organiza a sua produção, dificultando um planejamento de longo prazo.
Ainda foi citado como empecilho o fato de que, em muitos casos, não é interesse do proprietário da terra um manejo sustentável. Na ocasião, outro desafio sinalizado foi o de criar laços de confiança e diálogo com os envolvidos.
Apesar de serem muitos desafios, o encontro também reuniu uma série de potencialidades para que a transição ocorra, como o estímulo à identidade local de produção, a proximidade geográfica das áreas de produção com as potenciais áreas de consumo, a vocação turística sendo aproveitada para o turismo rural dentro da perspectiva agroecológica e a existência de Unidades de Conservação ao redor dos polos agrícolas.
Outros pontos citados como positivos foram: o modelo replicável de agricultura orgânica/agroecológica, a valorização do processo de organização associativista, a diversificação de mercados e a constituição de redes e espaços com diferentes atores para realização de práticas e encontros para socialização de saberes.
Ao final do seminário foram estabelecidas as principais linhas de atuação para que a transição agroecológica se torne uma realidade no município. São elas: ações de fortalecimento de transição agroecológica no Brejal e Bonfim, ações de fortalecimento de redes de agroecologia na região serrana e ações de combate à fome.
Além de profissionais do Fórum Itaboraí, da VPAAPS e da Embrapa, também participaram do seminário integrantes da Associação Agroecológica de Teresópolis (AAT), da Associação de Agricultores Biológicos do Rio de Janeiro (Abio), da Rede Bonfim Mais Verde, do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), da gestão do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso) e do curso de Pós Graduação da UFRRJ em Desenvolvimento, Sociedade e Agricultura (CPDA).
 
 

Fiocruz publica editais para estágio obrigatório e não obrigatório

Fórum Itaboraí oferece 4 vagas no total.

Publicado em 20/06/2022

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atualizou, no dia 15 de junho de 2022, os editais com oferta de vagas de estágio obrigatório e não obrigatório na instituição. Os editais têm fluxo contínuo e seu prazo de validade termina em 31 de dezembro de 2022. O quadro de vagas será atualizado mensalmente ao longo do ano. A Fiocruz estima publicar outro edital, com vagas para estágio obrigatório, em breve. 
 
O processo seletivo conta com três etapas: 1) análise de pré-requisitos, 2) análise curricular e documental e 3) entrevista, provas e/ou dinâmicas de grupos. Os estudantes aprovados dentro do número de vagas serão convocados pelo agente integrador para procedimentos admissionais. Somente iniciam o estágio após envio da documentação completa e os termos assinados por todas as partes. 
 
Vagas oferecidas pelo Fórum Itaboraí
O Fórum Itaboraí, em Petrópolis, disponibiliza 4 vagas sendo 3 para estágio não obrigatório e 1 para estágio obrigatório, conforme descrito abaixo:
 
NÃO OBRIGATÓRIO 1 - 2 vagas
Público: Estudantes de Ciências Biológicas que estejam entre o 3º e o 6º período e que tenham CR mínimo de 7,0
Carga horária semanal: 20h, manhã ou tarde
Local: Palácio Itaboraí, Petrópolis/RJ
Atividades: Apoiar atividades de rotina para manutenção do Acervo Vivo do Horto-escola do Programa Biodiversidade, Agroecologia e Saúde; fazer vistorias semanais nas especies que estão dispostas pela Trilha do Arboreto; coletar ramos floridos e/ou frutos para confecção de exsicatas; coleta e beneficiamento de frutos para guarda no Banco Ativo de Germoplasma/BAG ex-situ; fazer testes de viabildades com as sementes do BAG ex-situ; prepararar mudas com plântulas provinentes da Casa de vegetação; apresentar relatórios bimensais de todas as atividades; participação eventos e atividades do Programa; fazer visitas guiadas pela Trilha do Arboreto quando houver solicitações agendadas e /ou visitantes exporádicos que visitam o Palácio Itaboraí.
Requisitos Específicos: Pacote Office e boa comunicação Escrita e Verbal
Formato de Seleção: Entrevista
Período de Inscrição:  a partir de 15 de junho
Edital, inscrições, valores de bolsa e outras informações: clique aqui
 
NÃO OBRIGATÓRIO 2 - 1 vaga
Público: Estudantes de Ciência da Informação ou Biblioteconomia que estejam entre o 3º e o 6º período e que tenham CR mínimo de 7,0
Carga horária semanal: 20h, manhã ou tarde
Local: Palácio Itaboraí, Petrópolis/RJ
Atividades: Apoiar atividades de processamento técnico do acervo nos sistemas internos da instituição; colaborar com a organização do acervo físico e digital; participar do planejamento e organização de eventos e atividades da biblioteca.
Requisitos Específicos: Pacote Office e boa comunicação Escrita e Verbal
Formato de Seleção: Entrevista
Período de Inscrição: a partir de 15 de junho
Edital, inscrições, valores de bolsa e outras informações: clique aqui
 
OBRIGATÓRIO - 1 vaga
Público: Estudantes de Ciências Biológicas dos 7º e 8º períodos com CR mínimo de 7,0
Carga horária semanal: 20h, manhã ou tarde
Local: Palácio Itaboraí, Petrópolis/RJ
Atividades: Fazer todas as atividades relativas ao início da cadeia produtiva das plantas medicinais: identificação de espécies, coleta e tombamento de exsicatas; manutenção do BAG ex-situ de sementes; teste de viabilidades com sementes na casa de vegetação; preparo de mudas no viveiro e beneficiamento primário de matéria prima vegetal, da coleta até a confecção de droga vegetal para consumo.
Requisitos Específicos: Pacote Office e boa comunicação Escrita e Verbal
Formato de Seleção: Entrevista
Período de Inscrição: a partir de 15 de junho
Edital, inscrições e outras informações: clique aqui

 

Novo processo seletivo para o projeto Rede Vigiar-SUS no Enfrentamento da Covid-19

Vagas são destinadas aos profissionais da saúde e da assistência social com disponibilidade para trabalhar em Petrópolis-RJ

As 27 vagas, com preenchimento imediato, são destinadas a sete perfis profissionais:
Assistente social - equipe psicossocial (uma vaga);
Assistente social - equipes volantes (quatro vagas);
Enfermeiro - equipes volantes (oito vagas);
Psicólogo - equipe psicossocial (uma vaga);
Psicólogo - equipes volantes (quatro vagas);
Psiquiatra - equipe psicossocial (uma vaga);
Técnico em enfermagem - equipes volantes (oito vagas)
 
O prazo para cadastro de currículos vai até 19 de junho de 2022.
 

 

Processo Seletivo para novas vagas da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

 

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

Em funcionamento desde fevereiro de 2013, a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí é um Projeto Sócio – Cultural gratuito de formação de orquestra composto por um conjunto de aulas de teoria e harmonia, prática orquestral e instrumento. O Ciclo Básico do curso tem duração de 3 anos e conta com aulas três vezes por semana no período da tarde. Para aqueles estudantes que pretendem fazer nível superior em música, o projeto desenvolve um trabalho de preparação para o Teste de Habilidade Específica (THE), exigido junto ao Enem nas Universidades Públicas. Clique aqui para ver o documentário sobre a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, produzido entre 2016 e 2017.

 

Processo Seletivo 2022: Novas vagas

Destinado a estudantes matriculados na rede pública de ensino que estejam cursando prioritariamente entre o 8° ano do ensino fundamental e o 1° ano do ensino médio, o processo seletivo para novas vagas 2022 irá selecionar um total de 09 novos alunos para os seguintes instrumentos: violino, viola de arco, contrabaixo acústico e flauta transversal. A seleção ocorrerá no dia 04 de junho, no Palácio Itaboraí.

Nenhum teste de teoria musical será exigido e candidatos que não possuem instrumentos poderão participar da seleção normalmente.

 

Inscrições

As inscrições poderão ser feitas até o dia 03 de junho, de segunda a sexta-feira, de 08h às 17h, através do WhatsApp (24) 2246-1430 ou na recepção do Palácio Itaboraí localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 188, no Valparaíso em Petrópolis.

Não realizaremos inscrições por e-mail.

 

Para agilizar o processo de inscrição, tenha em mãos as seguintes informações:

1-Nome completo e idade do candidato

2-Endereço

3-Bairro

4-Nome da Instituição de Ensino

5-Escolaridade (ano cursado em 2022)

6-Telefone Fixo

7-Telefone Celular

8-Já sabe tocar algum Instrumento?  Qual?

9- Para qual instrumento deseja se candidatar?

 

Para candidatos com menos de 18 anos também devem ser informados os seguintes dados:

1-Nome completo do responsável

2-Telefone celular do responsável 

3-Profissão do responsável

 

Projeto de conclusão do curso FALA TU tem Justiça Ambiental como tema

Campanha “Reflorescer Petrópolis”  foi desenvolvidada pelos alunos do FALA TU, curso de comunicação comunitária realizado pelo Fórum Itaboraí em parceria com o Observatório de Favelas

Thaís Ferreira e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)

No último sábado (14), foi aberta a exposição Reflorescer Petrópolis - responsabilidade ambiental é um dever de todos, no Palácio Itaboraí, sede do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis. A mostra faz parte da campanha de comunicação co-criada por lideranças comunitárias petropolitanas que participaram do Fala Tu - curso de formação em comunicação comunitária, promovido pelo Fórum Itaboraí, em parceria com a instituição carioca Observatório de Favelas. A campanha tem o objetivo de fomentar o debate e conscientizar os moradores de Petrópolis sobre a importância de atuar no presente em prol da Justiça Ambiental. A exposição reúne banners com mensagens e chamados para a ação coletiva e vídeos que retratam depoimentos de moradores dos cinco distritos petropolitanos sobre como contribuem com o desenvolvimento sustentável. A mostra itinerante tem entrada franca e ficará no Palácio Itaboraí até 28 de maio, quando seguirá para algumas comunidades do município. O grupo também criou perfis em redes sociais para divulgar a campanha: instagram.com/falatu e youtube.com/channel/UCtz6eauFgDloLOyFx4JpXeQ

 

Segundo o diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, a comunicação produzida e difundida a partir dos territórios é fundamental para o exercício da participação social. “Ao promover essa formação em comunicação crítica para lideranças comunitárias de Petrópolis partimos do pressuposto que a comunicação é um campo não apenas de estudo e prática, mas de direito. “Nosso objetivo é apoiar essas pessoas e suas organizações coletivas na condição de protagonistas na construção de narrativas e também no acesso aos meios de difusão de conteúdos”, complementa Rosenberg. Criado em 2011, como um programa especial da presidência da Fiocruz em Petrópolis, o Fórum Itaboraí atua na formulação de políticas e práticas tendentes a reduzir as desigualdades sociais na saúde. Dentre as atividades, estão ações inter e transetoriais junto a diversas comunidades de Petrópolis, fomentando a participação social e o desenvolvimento e aplicação de tecnologias sociais nos territórios. 

 

Fala Tu

Fala Tu - curso de formação em comunicação comunitária foi realizado de janeiro a maio de 2022, reunindo 12 lideranças comunitárias atuantes em todos os distritos de Petrópolis, com 22 encontros online e presenciais, em um total de 54 horas de conteúdos teóricos e práticos, sob a liderança pedagógica do Observatório de Favelas (OF) - uma organização social que atua há 20 anos, dedicada à produção de conhecimento e metodologias visando incidir em políticas públicas sobre as favelas e promover o direito à cidade. Priscila Rodrigues, coordenadora de Comunicação do OF ressalta que ao se propor um espaço de construção coletiva, o início é conhecido, porém o resultado final é fruto da participação, engajamento e desejos dessa multiplicidade. “O percurso não foi simples, atravessamos juntos momentos difíceis [inclusive durante a tragédia socioambiental que viveu Petrópolis]. Mas começamos com um curso e saímos com um grupo. Um grupo forte, potente, sensível e com muita vontade de disputar uma comunicação de base comunitária e crítica em Petrópolis”, celebra Priscila.

 

Maria Luiza Tavares é agente comunitária de saúde no bairro Amazonas, no Quitandinha, e uma das 12 lideranças comunitárias que receberá, também neste sábado (14), o certificado de conclusão do curso de formação em comunicação comunitária. “Os conteúdos que aprendi vão me ajudar muito no meu trabalho de sensibilização por um ambiente mais limpo, mais saudável e sustentável, que faço com as pessoas que frequentam o posto de saúde e as escolas do Amazonas. Além disso, participar do Fala Tu me possibilitou conhecer pessoas com diversos tipos de conhecimento, tanto os professores quanto pessoas de outros territórios de nossa cidade. Um espaço muito interessante para aprimorar meus conhecimentos e ações”, conta Maria Luiza, que diz esperar que haja mais cursos como esse.

 

Semana do Alimento Orgânico: Orgânico ou Agroecológico?

Evento sobre alimentação orgânica e agroecológica será realizado nos dias 20 e 21 de maio.

Thaís Ferreira e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz)Publicado em 12/05/2022

Nos dias 20 e 21 de maio, o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde abre suas portas para as atividades presenciais e gratuitas da Semana do Alimento Orgânico - Orgânico ou Agroecológico?A iniciativa integra um movimento nacional, que acontece todo ano na última semana de maio, motivada pela Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O objetivo é oferecer informações sobre produtos orgânicos, onde encontrá-los e como são produzidos, além de divulgar e discutir com a população os benefícios ambientais, sociais e nutricionais desses alimentos.

 

Durante os dois dias de evento acontecerão rodas de conversa, oficinas de compostagem e de horta suspensa, plantio de hortaliças, visita às caixas de abelhas sem ferrão e feira para exposição e venda de alimentos agroecológicos e artesanatos, oriundos de produtores e agricultores agroecológicos do quilombo da Boa Esperança (de Areal), Rede Bonfim Mais Verde, Brejal, Rocio e Secretário.

 

No Fórum Itaboraí, a iniciativa é liderada pela equipe do Programa de Biodiversidade, Agroecologia e Saúde da instituição, que agregou ao título do evento a pergunta: “Orgânico ou Agroecológico?”, com o objetivo de propor reflexão e discussão mais amplas sobre sistemas de plantio e relações humanas e ambientais na agricultura urbana. Segundo Lilia Gomes, farmacêutica e membro da equipe do Fórum, a proposta é que os saberes circulem durante o evento, não apenas com as atividades programadas, mas que possam estar também nas conversas entre visitantes e expositores. “Por isso organizamos a feira. No nosso entendimento, feira não é apenas um espaço comercial, de compra e venda, mas, sobretudo, de trocas, de curiosidades, de compartilhamento de experiências, dicas, dúvidas e até de compartilhamento de receitas!”, destaca Lilia. 

 

Além da programação da Semana do Alimento Orgânico, quem estiver no Fórum Itaboraí poderá aproveitar e visitar a exposição Reflorescer Petrópolis - responsabilidade ambiental é um dever de todos, co-criada por lideranças comunitárias petropolitanas que participaram do Fala Tu - curso de formação em comunicação comunitária, promovido pelo Fórum Itaboraí, em parceria com a instituição carioca Observatório de Favelas.

 

Resumo da Programação: Atividade permanente (sexta e sábado, de 09h às 16h): Exposição Agroecológica com feira de alimentos agroecológicos e artesanatos.

Dia 20/05 (sexta-feira) MANHÃ

9h - Abertura do Evento

9h15- Plantio de hortaliças e visita às caixas de abelhas

10h30 - Oficina sobre compostagem

Dia 20/05 (sexta-feira) TARDE

13h30 - Oficina sobre compostagem

14h- Plantio de hortaliças e visita às caixas de abelhas

Dia 21/05/2022 (Sábado) MANHÃ

10h30 - Roda de conversa – “O Olho do Consumidor: alimentação saudável”

Dia 21/05/2022 (Sábado) TARDE 14h30 - Oficina de horta suspensa

 
Fotos: Luiz Pistone (Fórum Itaboraí)

 

 

 

Fórum Itaboraí firma nova parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis

Colaboração entre o programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis e a Prefeitura local tem o objetivo de complementar e fortalecer a capacidade dos serviços de atenção primária em saúde e de monitoramento da população atingida pelos desastres socioambientais que abateram a cidade nos dias 15 de fevereiro e 20 de março últimos.

Thaís Ferreira e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz) em colaboração com ASCOM (PMP)Publicado em 31/03/2022

Quatro equipes volantes de atenção primária e uma de atenção psicossocial, incluindo médico de família, psiquiatra, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais, irão atuar como um reforço principalmente nos territórios atingidos pelas chuvas.  De acordo com o secretário de Saúde Marcus Curvelo, já existe um acordo de cooperação técnica entre o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde (programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis), e a Secretaria de Saúde, em diferentes áreas. Porém, neste momento, essa parceria específica, que terá duração de seis meses, está sendo firmada com o intuito de direcionar esforços de vigilância em saúde, organização, proteção, resposta e reconstrução, no âmbito da saúde, dos territórios afetados.
 
 “A Fiocruz tem sido importante aliada, principalmente nesse momento de crise em que estamos vivendo. Essas cinco equipes volantes garantem a ampliação da capacidade de resposta e acolhimento da população, principalmente das pessoas que foram acometidas pelas chuvas”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
 
"Os serviços e profissionais de saúde que atuam nos territórios já vêm enfrentando os desafios de apoiar e proteger a população da Covid-19 e de seus impactos associados, inclusive no campo da saúde mental. Com as tragédias recentes causadas pelas chuvas em Petrópolis, os desafios de prover os cuidados necessários à saúde, no seu sentido mais amplo, se tornam ainda maiores. E ainda há a assistência imprescindível aos profissionais de saúde e cuidadores, de forma que possam salvaguardar e cuidar dos demais; ou seja, é preciso cuidar também de quem cuida!", explicou Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí, que destacou outra importante variável a ser considerada: a priorização e o desenvolvimento de ações no território. "Trabalhar no território significa resgatar todos os saberes e potencialidades dos recursos da comunidade, construindo coletivamente as soluções, a multiplicidade de troca entre as pessoas e os cuidados necessários para superar esse momento", complementou Rosenberg.
 
O trabalho focará tanto no reforço da capacidade de assistência da atenção primária em saúde, através da contratação e capacitação dos profissionais que irão compor as equipes volantes, quanto na detecção precoce de agravos e doenças que podem acontecer no período pós desastre, como a leptospirose, hepatite A e arboviroses, através do fornecimento de kits rápidos e capacitação técnica. O Acordo de Cooperação prevê, ainda, outras ações de formação para as equipes da própria Secretaria Municipal de Saúde.
 
“Neste momento, buscamos direcionar e aprofundar os trabalhos com o objetivo de realizar um mapeamento da vigilância do desastre, identificando as áreas e famílias afetadas. A parceria com a Fiocruz garante a ampliação da cobertura de atendimento na atenção primária e, principalmente, na questão de saúde mental”, reforça o secretário de Saúde, Marcus Curvelo.
 

Processo Seletivo 2022 da Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

 

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí

Em funcionamento desde fevereiro de 2013, a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí é um Projeto Sócio – Cultural gratuito de formação de orquestra composto por um conjunto de aulas de teoria e harmonia, prática orquestral e instrumento. O Ciclo Básico do curso tem duração de 3 anos e conta com aulas três vezes por semana no período da tarde. Para aqueles estudantes que pretendem fazer nível superior em música, o projeto desenvolve um trabalho de preparação para o Teste de Habilidade Específica (THE), exigido junto ao Enem nas Universidades Públicas. Clique aqui para ver o documentário sobre a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, produzido entre 2016 e 2017.

 

Processo Seletivo 2022

Destinado a estudantes matriculados na rede pública de ensino que estejam cursando prioritariamente entre o 7° ano do ensino fundamental e o 1° ano do ensino médio, o processo seletivo de 2022 irá selecionar 20 novos alunos para os seguintes instrumentos: violino, viola de arco, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta transversal e clarineta. A seleção ocorrerá no dia 09 de abril, no Palácio Itaboraí.

Nenhum teste de teoria musical será exigido e candidatos que não possuem instrumentos poderão participar da seleção normalmente.

Clique aqui para ver um vídeo sobre o processo seletivo 2022.

 

Inscrições

As inscrições poderão ser feitas até o dia 08 de abril, de segunda a sexta-feira, de 08h às 17h, através do WhatsApp (24) 2246-1430 ou na recepção do Palácio Itaboraí localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 188, no Valparaíso em Petrópolis.

Não realizaremos inscrições por e-mail.

 

Para agilizar o processo de inscrição, tenha em mãos as seguintes informações:

1-Nome completo e idade do candidato

2-Endereço

3-Bairro

4-Nome da Instituição de Ensino

5-Escolaridade (ano cursado em 2022)

6-Telefone Fixo

7-Telefone Celular

8-Já sabe tocar algum Instrumento?  Qual?

9- Para qual instrumento deseja se candidatar?

 

Para candidatos com menos de 18 anos também devem ser informados os seguintes dados:

1-Nome completo do responsável

2-Telefone celular do responsável 

3-Profissão do responsável

 

Nota da Fiocruz à tragédia em Petrópolis

 

A Fiocruz se solidariza com toda população de Petrópolis diante dos desastres causados pelas chuvas de ontem (15/02) no município.

O Fórum Itaboraí, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, está apoiando as ações governamentais emergenciais de resposta e contribuindo com doações institucionais para o enfrentamento da tragédia.

 

Petrópolis, 16 de fevereiro de 2022.

 

E-mail: forumitaborai@fiocruz.br

Telefones: (24) 2246-1430 / 2231-7824 / 2231-3137

Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 188 – Valparaíso – Petrópolis/RJ – Brasil Cep: 25655-031

 

 

Fórum Itaboraí participa da primeira reunião do Comitê Científico da Prefeitura de Petrópolis para avaliar estágio da covid e medidas de proteção no município

Encontro reuniu representantes da Fundação Oswaldo Cruz, governo municipal e médicos

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí/Fiocruz) e Carla Cavalcante(PMPPublicado em 07/01/2022

Foto: Luiz Pistone (Fórum Itaboraí)

O estágio atual da pandemia do Coronavírus e as medidas de proteção necessárias para garantir a segurança sanitária dos petropolitanos foram temas da primeira reunião do novo comitê científico do município. O grupo, criado para analisar e deliberar as medidas de contenção da pandemia, teve a sua primeira reunião na última quinta-feira (06/01/22), no Palácio Itaboraí, sede da Fiocruz em Petrópolis.

“A formação do Comitê é fundamental e estratégica para o enfrentamento à covid no município. A pandemia já dura dois anos e é importante deixar claro que não acabou. Temos que sensibilizar a população sobre os cuidados necessários, como distanciamento social, uso de máscaras e álcool em gel, além de se evitar aglomerações. Cada um de nós temos que fazer a nossa parte para superar de vez esse momento”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

Bomtempo destacou, ainda, que a ciência é soberana e garantiu os avanços nesse processo. “Não é necessário fazer uma retrospectiva, mas é importante frisar que é graças a toda a colaboração cientifica mundial que podemos estar aqui, hoje, em uma reunião presencial, pois colocaram a vida como principal valor”, completou o prefeito.

Para o secretário de Saúde, Marcus Curvelo, a criação do Conselho Cientifico é fundamental para a elaboração de uma agenda de trabalho produtiva. “Queremos que ela, de fato, pense naqueles mais frágeis da sociedade e que nem sempre têm acesso as informações necessárias”, destacou o secretário.

“Nós temos uma satisfação muito grande em colaborar com a gestão pública municipal. A missão do Fórum Itaboraí está centrada na promoção da saúde e na redução das desigualdades sociais. Portanto, é a partir dessa perspectiva que temos colaborado e continuaremos colaborando. Nosso trabalho é eminentemente comunitário, acontece nos territórios. E nossa visão parte da determinação social da saúde, ou seja, de como as condições socioeconômicas afetam o bem-estar, o bem-viver das pessoas”, explicou Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí.

Rosenberg apresentou uma síntese do histórico de cooperação entre o Fórum Itaboraí/Fiocruz-Petrópolis e a Prefeitura Municipal desde 2011, bem como os principais projetos em curso na unidade. Dentre eles está o georreferenciamento por zona de calor da covid no município, realizado desde 2020. São mapas de Petrópolis que indicam as áreas de mais incidência e persistência da doença ao longo de quase dois anos, a partir de dados fornecidos pelo departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. 

“O endemismo na região central do município é uma das principais conclusões que esse trabalho nos trouxe. Ou seja, o mapa de calor gerado a partir dos dados oficiais da covid no município nos mostra a persistência dos casos no centro da cidade. Assim, se com esse sistema geográfico passamos a entender onde está a doença e como ela se comporta ao longo do tempo no território, temos os alertas claros e necessitamos de estratégias para reduzir a contaminação. Essa área central merece um olhar mais específico e atento, até porque a covid ainda está aí e precisamos pensar e atuar com medidas epidemiológicas de prevenção. E os modelos e tecnologias sociais que desenvolvemos e aplicamos podem contribuir com enfrentamento de outras doenças que afetam a população e com políticas públicas intersetoriais de saúde”, destacou Rosenberg. 
Além do Secretário de Saúde, os médicos Marco Liserre, Luís Eduardo Fontes e Luís Arnaldo e o diretor do Serviço Autônomo do Hospital Alcides Carneiro (Sehac), Ricardo Patuléa, também participaram do encontro, assim como os secretários Marcelo Soares, de Desenvolvimento Econômico; Silvia Guedon, de Turismo; Karoline Cerqueira, da Assistência; Diana Iliescu, diretora presidente do Instituto Municipal de Cultura e Adriana de Paula, de Educação.
 
Acordo de cooperação científica
 
O governo municipal e a Fiocruz assinaram, durante a reunião, dois acordos de cooperação: um deles para fortalecer e desenvolver ações locais e intersetoriais em regiões de maior fragilidade social, voltado para a promoção da saúde, gestão socioambiental e o direito à cidade e o outro para implementar o monitoramento cartográfico participativo da covid e de outros agravos à saúde prioritários. 
 
“A assinatura desses documentos é uma demonstração clara de que nossa intenção é caminhar junto com a instituição que sempre se manteve ao lado do povo brasileiro. Além disso, trazemos o setor produtivo para esse encontro. Isso porque, entendemos que não é possível tomar qualquer decisão e avançar sem ouvir a todos”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
 
Foto: Luiz Pistone (Fórum Itaboraí)
Fotos: Luiz Pistone (Fórum Itaboraí)

 

 

 

Transcrições dos Seminários “Transporte Público e Saúde: Desafios e perspectivas em Petrópolis” e “Segurança alimentar: há fome em Petrópolis?”

Fórum Itaboraí disonibiliza transcrições de seminários online realizados com especialistas para debater temáticas intersetoriais de promoção da saúde e enfrentamento das desigualdades sociais

Thaís Ferreira e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz) / Publicado em 07/01/2022

Para vosso conhecimento, tornarmos públicas as transcrições dos dois seminários realizados em outubro de 2021, em formato online, sobre temáticas que estão alinhadas à nossa missão e atuação e entendemos ser de interesse dessa gestão pública municipal, a saber:
 
Seminário – “Transporte Público e Saúde: desafios e perspectivas em Petrópolis”, realizado em 18 de outubro de 2021.
 
Seminário – “Segurança Alimentar: Há fome em Petrópolis?”, realizado em 20 de outubro de 2021.

LINKS: Arquivo da Transcrição e seminário em nosso YouTube

Fala Tu 2022: Resultado do Processo Seletivo

 
 

Divulgação dos nomes dos selecionados para a primeira turma!

Publicado em 21/12/2021 21h59

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde agradece a participação e interesse de todos os candidatos e torna público o resultado do Processo Seletivo para integrar a primeira turma do Fala Tu: Curso de Formação em Comunicação Comunitária.

SELECIONADOS POR COMUNIDADE:

Alemão: 01) Alessandra Monteiro Storck

Amazonas: 02) Claudia Marangoni Sant Ana, 03) Maria Luiza Tavares de Lima ladeira e 04) Matheus Meneses Pimentel

Bataillard: 05) Marcia Cristina da Silveira Almeida

Carangola: 06) Roselane Xavier de Freitas e 07) Simone de Oliveira dos Santos

Castelo São Manoel: 08) Guilherme de Souza Vitorino, 09) Rosemere Martins e 10) Valmir Jorge Gonçalves

Estrada da Saudade: 11) Paulo Roberto Corrêa de Souza

Glória: 12) Yuri Santos

Meio da Serra: 13) Gabriel Abrão de Mendonça Gomes

Pedras Brancas: 14) Rosimeri Paves

Posse: 15) Ana Lúcia Oliveira de Souza, 16) Ana Maria Oliveira da Silva Pacheco e 17) Cláudia Renata  De Almeida Ramos

Primeiro de Maio e adjacências: 18) Amilton da Silva Oliveira, 19) Cristina Rosário de Oliveira e 20) Vanessa Pereira dos Santos

Quilombo Boa Esperança: 21) Mislene Moura Barbosa e 22) Wesley Costa Alves Santos

Quilombo Tapera23) Eva Lucia Casciano

Vale das Videiras: 24) Marcos Antonio Santos

Vila Rica:  25) Isaque Santa Rosa, 26) Lilian Regina Marcílio Nogueira, 27) Lucinéa  de Oliveira  Vieira e 28) Roberto Jones Garcia Vieira 

Parabenizamos os selecionados e informamos que as aulas terão início no dia 15/01, sábado, sendo a primeira PRESENCIAL no Palácio Itaboraí, sede do Fórum, no Valparaiso, das 9h30 às 13h. Além deste, ocorrerão outros 3 encontros PRESENCIAIS, nas seguintes datas: 12/02, 12/03 e 02/04 (sendo o último com duração de 5h30). Todos os demais encontros serão ONLINE, às segundas e quartas-feiras, de 17 de janeiro a 23 de março de 2022, sempre das 19h às 21h. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o WhatsApp do Fórum Itaborai: (24) 2246-1430.

Aos demais candidatos e candidatas agradecemos pela participação e desejamos que possamos nos encontrar em novas turmas no futuro.

 

 
 
 

Projetos da Fiocruz podem receber doações a partir do IR de pessoa física

Plataforma online traz o passo-a-passo de como doar

Os projetos socioculturais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já podem receber doações de pessoas físicas através da campanha IR que Transforma. Lançada pela Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI/Fiocruz), por meio de seu Escritório de Captação de Recursos, a plataforma tem por objetivo incentivar a participação da sociedade civil no fortalecimento da cultura científica e da cidadania.

 

Com uma simples ação, é possível doar até 6% do imposto de renda devido a pagar ou a restituir para projetos socioculturais, com dedução fiscal de 100% do valor investido. 

 

Atualmente, é possível destinar parte do Imposto de Renda para o projeto Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, um projeto sociocultural direcionado aos jovens estudantes da rede pública de ensino que oferece um curso intensivo com aulas teóricas e práticas, presenciais e online, de música, visando desenvolver o aprendizado com perspectiva profissionalizante. Com sede no Palácio Itaboraí, a Orquestra já formou dezenas de jovens, ajudando-os no ingresso nas mais renomadas universidades de música do país.

 

Para apoiar, basta calcular o potencial de dedução fiscal no próprio site, usando dados do imposto devido da última declaração entregue à Receita Federal, escolher o projeto e fazer a doação. É simples, rápido e fortalece a cultura no nosso país.

 

Mais informações no site: http://www.irquetransforma.org.br/

 

Para conhecer mais sobre a Orquestra de Câmara do Palácio itaboraí, assista ao documentário em www.youtube.com/watch?v=kjeYKqG2J9s&t=1s

Palácio Itaboraí: Visitas, agendamentos e recomendações

 

O Fórum Itaboraí retomou a visitação pública ao Palácio Itaboraí, Trilha do Arboreto (temporariamente sem monitoria), área de exposições e ao centro de convenções.

Não existem restrições para a visitação mas, para maior segurança de todos, seguimos disponibilizando álcool em gel e recomendando o uso de máscaras em ambientes internos.

Acesse os links abaixo para mais informações sobre agendamento de visitas e outras solicitações.

SOLICITAR VISITA PELA PLATAFORMA DO GOVERNO FEDERAL

SOLICITAR INFORMAÇÕES SOBRE O CENTRO DE CONVENÇÕES

Fiocruz coordena Inquérito de Cobertura Vacinal em Petrópolis

Publicado informe.ensp.fiocruz.br/noticias/52357

A Fiocruz está conduzindo o Inquérito de Cobertura Vacinal no município de Petrópolis. Promovido pelo Ministério da Saúde, o objetivo é estimar a cobertura vacinal de crianças nascidas em 2017 e 2018 para todas as vacinas incluídas no Programa Nacional de Imunização e identificar situações que possam contribuir para a redução da cobertura vacinal observada nos últimos anos. A pesquisa teve início na quinta-feira, dia 21 de outubro. A coleta de dados é realizada nos domicílios, por meio de entrevista com o responsável pela criança. 
 
O inquérito pretende estimar as coberturas relativas às vacinas BCG, hepatite B, poliomielite, pentavalente, rotavírus humano, febre amarela, meningococo conjugada C, pneumococo conjugado 10 valente, influenza, hepatite A, tríplice viral, varicela e reforço para DPT e Poliomielite, por meio da análise da caderneta de vacinação das crianças desde seu nascimento até o momento da entrevista.
 
Além da análise da caderneta de vacinação, a entrevista nos domicílios buscará informações sobre os dados do responsável pela criança, dados da mãe da criança, as características da criança e da família. O entrevistador, que estará devidamente identificado com blusa e crachá da empresa contratada e com equipamento de proteção contra a covid-19, irá fotografar a caderneta de vacinação da criança para identificar quais as vacinas ela recebeu. A entrevista coletará os dados de 452 crianças e terá tempo estimado de 20 a 30 minutos.
 
“O estudo já foi finalizado em todas as capitais brasileiras. Agora vamos iniciar nos demais municípios. Apesar de o nosso Programa de Imunização oferecer gratuitamente uma gama de vacinas, há alguns anos vem caindo a cobertura vacinal das crianças brasileiras. Isso é uma grande preocupação, pois doenças já controladas voltaram a afetar as crianças e até mesmo levar a óbito. Para identificar o que está ocorrendo e definir novas estratégias para melhorar o acesso à vacinação das crianças, sua participação é extremamente importante. Queremos ouvir você, independente de como esteja a vacinação de seu(sua) filho(a)”, convocou Silvana Granado, pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do Inquérito em Petrópolis. 
 
Os resultados contribuirão para a definição de estratégias nacionais e municipais para elevação da cobertura vacinal e, assim, evitar o ressurgimento ou a ocorrência de doenças preveníveis por vacinação. A empresa Science realizará o estudo de campo. O trabalho consiste na aplicação de um questionário estruturado e necessita de uma foto da caderneta de vacinação da criança. Para garantir segurança aos entrevistados eles podem confirmar a existência da pesquisa usando o Disque Saúde, 136 ou ligando para a ouvidoria da Secretaria de Saúde de Petrópolis (24 – 2233-8888). 
 
A Fiocruz é responsável pela coordenação do Inquérito de Cobertura Vacinal no estado do Rio de Janeiro. Participam da pesquisa as crianças nascidas no ano de 2017 e 2018 residentes na área urbana das capitais brasileiras e algumas cidades do interior, incluindo Petrópolis.

Fórum Itaboraí comemora 10º. aniversário discutindo fome, transporte público e saúde no município

Programa da Fiocruz em Petrópolis promove seminários online com especialistas para debater temáticas intersetoriais de promoção da saúde e enfrentamento das desigualdades sociais

Thaís Ferreira e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz) / Publicado em 15/10/2021

Como parte dos eventos em comemoração ao décimo aniversário, o Fórum Itaboraí: Ciência, Política e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, realizará dois seminários online que vão discutir o transporte público e a fome em Petrópolis. A programação está alinhada à missão do Fórum, de contribuir com o fortalecimento do SUS e dos bairros populares  de Petrópolis, além de promover permanentemente espaços de reflexão, geração de ideias e atividades de caráter intersetorial para formulações de políticas e práticas tendentes a reduzir as desigualdades sociais na saúde.

Ambos eventos serão transmitidos pelo nosso canal do YouTube e terão interação com o público através do chat.

 

Os seminários

“Transporte Público e Saúde: desafios e perspectivas em Petrópolis” será o tema do encontro online que acontecerá no dia 18 de outubro (segunda-feira), das 18h às 20h, e discutirá a mobilidade e o transporte urbano como questões essenciais do direito à cidade, dando destaque às condições de extrema concentração da mobilidade em direção ao centro do município.

No dia 20 de outubro (quarta-feira), das 14h às 17h, acontecerá o seminário virtual “Segurança alimentar: há fome em Petrópolis?”, que abordará o agravamento das condições de segurança alimentar, em busca de caminhos para o enfrentamento da fome no município. O debate será também um preparatório para a Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontecerá nos dias 22 e 23 de outubro na cidade.

 

Programação:

Transporte Público e Saúde: desafios e perspectivas em Petrópolis

18h – 18h15 Abertura -  Impacto da mobilidade urbana na saúde: Resultados do Diagnóstico Rápido Participativo – DRP e impactos do transporte público na pandemia de COVID-19. Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí

18h15 – 18h35 – Mobilidade urbana e o direito à cidade - Luis C. S. Madeira Domingues, arquiteto urbanista pesquisador do PDCFMA/FIOCRUZ

18h35 – 18h45 - O olhar da comunidade sobre o transporte público em Petrópolis – Cláudia Renata Ramos- liderança comunitária do Movimento do Aluguel Social e Moradia de Petrópolis

18h45 – 19h05 – A experiência de Maricá(RJ) – Luiz Carlos dos Santos- ex- diretor presidente da Empresa Pública de Transportes (EPT) do município de Maricá-RJ

19h05 – 19h25 – Transporte Público em Petrópolis- desafios e perspectivas- Luciano Moreira da Silva- Diretor-Presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes - CPTRANS

19h25 – 19h35 - Perspectivas da comunidade: Célio Pereira - Membro do Conselho Local de Saúde do bairro Carangola- Petrópolis

19h35 – 19h50 – DEBATE

19h50 – 20h – Encerramento / Conclusões

 

Segurança alimentar: há fome em Petrópolis?

14h 14h10: Mesa de Abertura - Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí e Talita Berti, Presidente do COMSEA.

14h10 14h40: A crise da fome no mundo e no Brasil - Francisco Menezes, integrante do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil, da Agenda 2030. Presidiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) de 2004 a 2007.

14h40 14h55: A Insegurança Alimentar em Petrópolis, desafios para a política municipal - Rosane Borsato, Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Municipal de Petrópolis e Ex-Secretária Municipal de Assistência Social.

14h55 15h10: A Fome como problema público - Denise Tarin, Procuradora de Justiça de Tutela Coletiva. Coordena o Programa de Segurança Humana desde 2014.

15h10 15h30: Canais alternativos e solidários de produção e comercialização de alimentos - Miriam Langenbach, membro e fundadora da Rede Ecológica.

15h30 15h50: Escola Pública e Segurança Alimentar e Nutricional -PNAE, merenda escolar hortas escolares - Robson Patrocínio, Fiocruz Mata Atlântica, atua nos projetos Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

15h50 16h10 A Agricultura Urbana e a Agroecologia - instrumentos para Segurança e Soberania Alimentar – Lúcia Helena Almeida, Fórum Itaboraí, Eng. Agrônoma, Mestre em Agricultura Orgânica (UFRRJ / Embrapa).

16h10 17h: Teses para a Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional COMSEA 2021- Felix Rosenberg.

 

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2021 na Fiocruz

 

Fiocruz na SNCT: dezoito anos de história

Vanessa Brasil (Fiocruz) e Luiz Pistone (Fórum Itaboraí/Fiocruz) / Publicado em 04/10/2021

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) é realizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), anualmente, desde 2004. O evento acontece no mês de outubro em diversas instituições públicas e privadas de todo o país, incluindo universidades, museus, fundações de amparo à pesquisa, parques ambientais, jardins botânicos e zoológicos, secretarias estaduais e municipais, entre outras instituições. O objetivo da SNCT é mobilizar a população brasileira, em especial os jovens, para iniciativas científico-tecnológicas por meio de atividades gratuitas e abertas à comunidade.

A Fiocruz participa da Semana Nacional desde a sua criação, sempre buscando essa mobilização junto às comunidades parceiras das diferentes sedes da instituição. “A SNCT existe para isso, para irmos ao encontro da população, para falar de ciência e tecnologia com todos, para todos”, lembra Cristiani Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.

Como programação da SNCT ao longo dos anos, a Fiocruz já contou com atividades das mais diversas, desde exposições a peças de teatro, de feiras de ciência a rodas de conversa. Em 2015, por exemplo, foi realizada a exposição “Vias do Coração” na Fiocruz Brasília em um formato compacto e acessível, inspirada em modelos de museus internacionais, que trazia conteúdo associado a jogos eletrônicos e outras atrações. Em 2017, o Instituto Gonçalo Moniz – Fiocruz Bahia – organizou oficinas com professores de Ciências para jovens do ensino médio e técnico sobre a temática “A Matemática está em tudo!”, tema da SNCT naquele ano.

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí intregrará a programação artística do evento com o Concerto para 4 violinos em D maior de Gerog P. Telemann, sob orientação da professora Jaqueline Moreira.

Programação completa e outras informações: http://snct.fiocruz.br/a-semana/

 

SNCT em tempos de pandemia

A última edição da Semana foi marcada pelas demandas da pandemia de Covid-19, o que ocasionou a produção de um evento totalmente on-line pela primeira vez. A programação ressaltou atividades relacionadas ao tema “Inteligência artificial: a nova fronteira da ciência brasileira”, porém, várias ações foram pautadas pela própria pandemia. Ou seja, na SNCT 2020 da Fiocruz, tivemos tanto debates sobre robótica como orientações sobre a Covid-19.

Para 2021, o formato virtual vai ser mantido e o evento será realizado durante o mês de outubro. O tema nacional da edição é “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”, justamente, levando em consideração o momento atual de enfrentamento à pandemia. Assim, a programação irá destacar a importância da transversalidade entre as áreas científicas no enfrentamento à Covid-19, na produção e distribuição de vacinas e na preservação do ambiente e promoção da saúde. Pretende-se, com isso, mostrar a necessidade de um diálogo amplo e diverso para a superação da pandemia.

Rodas de conversa: Olhares pela Agricultura Urbana 2021

Terceiro encontro online promovido pela Fiocruz em Petrópolis reunirá experiências de práticas de agricultura urbana em Petrópolis

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz) / Publicado em 23/04/2021

Depois de promover conversas sobre “avanços e entraves para a promoção da saúde e da segurança alimentar” e, também, sobre “o marco legal e políticas públicas para agricultura urbana”, o terceiro encontro online das Rodas de Conversa - Olhares pela Agricultura Urbana discutirá iniciativas que mostram como tudo isso vem acontecendo, na prática, em Petrópolis. Promovido pelo o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa especial da presidência da Fiocruz em Petrópolis, o encontro acontece no próximo sábado, 24 de abril, de 9h30 às 11h30 e será transmitido pelo nosso canal no YouTube.

O objetivo das rodas de conversa é promover trocas de experiências no âmbito da agricultura urbana, por meio de debates virtuais sobre saúde, segurança alimentar, organização comunitária e direito à cidade. A iniciativa visa, ainda, proporcionar condições para ampliação das práticas da agricultura urbana nos territórios de Petrópolis, principalmente durante a pandemia da Covid-19. Dentre os convidados para o encontro deste sábado estão líderes comunitários, gestores públicos, profissionais do segmento e representantes da sociedade civil, que compartilharão ações em curso desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Petrópolis e por comunidades petropolitanas em parceria com o Fórum Itaboraí. “Nossa ideia é dar mais visibilidade e conectar propostas e experiências que contribuem para reduzir as vulnerabilidades sociais geradoras de insegurança alimentar e de fragmentação comunitária agravadas pela pandemia”, explica a agrônoma Lucia Helena Almeida, da equipe do Programa de Biodiversidade, Saúde e Agroecologia do Fórum Itaboraí. “Será também um momento de interação entre entidades e grupos do nosso município que atuam com a temática, para que juntos possamos estabelecer uma agenda estratégica na direção de contribuir e efetivar a regulamentação da lei municipal que versa sobre a agricultura urbana”, acrescenta a agrônoma.

Na ocasião, o Fórum Itaboraí lançará, ainda, um cadastro simplificado para mapear práticas de agricultura em espaços urbanos da cidade (disponível aqui). O objetivo é ampliar o conhecimento sobre experiências com quintais socioprodutivos e hortas comunitárias no município e, ao mesmo tempo, estimular a formação de uma rede colaborativa para agricultura urbana, com base nos princípios da Agroecologia.

Em Petrópolis, o Fórum Itaboraí vem trabalhando em articulação com comunidades, tanto para trocas de conhecimento técnico em agricultura urbana – incluindo o cultivo propriamente e a gestão de resíduos orgânicos – quanto para o fortalecimento de laços comunitários, para o incremento da segurança nutricional e para a redução da vulnerabilidade socioambiental dos moradores dos territórios envolvidos.

Na roda de conversa estarão: - Rosane Cross, Secretária da Assistência Social de Petrópolis; Talita Berti, Presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, e Amilton Oliveira, líder comunitário da Primeiro de Maio/Madame Machado, em Itaipava. A mediação será de Claudemar Mattos. 

 

Cadastro simplificado de comunitários com práticas de agricultura em espaços urbanos de Petrópolis

Fórum Itaboraí pretende ampliar ações de apoio aos quintais sócios produtivos e às hortas comunitárias e estimular a formação de uma rede colaborativa para a prática de agricultura urbana, com base nos princípios da Agroecologia

Publicado em 22/04/2021

Você planta alguma coisa no seu quintal ou numa horta na sua comunidade?

Com a pandemia de COVID-19, os problemas de subnutrição cresceram e ficaram mais evidentes. Pudemos constatar também maior dificuldade de parte da população para acessar medicamentos, principalmente os de uso continuado. O distanciamento social, que, já sabemos, ajuda a reduzir o contágio pelo coronavírus, é muitas vezes inviável em muitas famílias, principalmente aquelas que vivem em comunidades e periferias das cidades. Ou seja, as dificuldades econômicas, agora reforçadas pela pandemia, aumentaram muito os problemas e dilemas de boa parte da população brasileira, principalmente pela falta de um programa eficaz de auxilio emergencial, tanto para as famílias quanto para os pequenos comerciantes.

Por isso, a agricultura familiar urbana e nas periferias das cidades surge como uma das principais respostas para a sobrevivência em tempos de pandemia. E não só isso: é também um verdadeiro instrumento de transformação comunitária!

Porque além de encarar de frente a subnutrição, a produção urbana e periurbana de alimentos e de plantas medicinais tem diversos outros benefícios:

* promove uma alimentação mais saudável;

* reduz os custos tanto com a compra de alimentos quanto de medicamentos comerciais (muitas vezes não realmente necessários);

* fortalece os laços familiares;

* ajuda a preservar o meio ambiente;

* permite fortalecer os vínculos de solidariedade comunitária.

O Fórum Itaboraí: Política Ciência e Cultura na Saúde, um programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, vem trabalhando já faz algum tempo em temas e práticas relacionadas à Agricultura Urbana com algumas comunidades petropolitanas. No meio dessa pandemia, está realizando um cadastro para conhecer as práticas agroecológicas em espaços urbanos no município – tanto as que envolvem o cultivo de alimentos como as de plantas medicinais.

Com as informações levantadas neste cadastro, o Fórum Itaboraí pretende ampliar as suas ações de apoio aos quintais sócios produtivos e às hortas comunitárias. Ao mesmo tempo vai estimular a formação de uma rede colaborativa para a prática de agricultura urbana, com base nos princípios da Agroecologia.

Clique aqui para se cadastrar!

As informações disponibilizadas serão utilizadas exclusivamente por nossa equipe para a finalidade informada. Seus dados pessoais não serão compartilhados com outras pessoas, projetos ou instituições.

SUA RESPOSTA SERÁ DE EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA URBANA EM PETRÓPOLIS!

 

Rodas de conversa: Olhares pela Agricultura Urbana 2021

Segundo encontro online promovido pelo Fórum Itaboraí debaterá políticas públicas e legislação para o segmento.

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz)Publicado em 26/03/2021

O marco legal e políticas públicas para agricultura urbana serão os temas debatidos no segundo encontro online que integra as Rodas de Conversa - Olhares pela agricultura urbana, no próximo sábado, 27 de março, de 9h30 às 12h. Promovido pelo o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa especial da presidência da Fiocruz em Petrópolis, o encontro será transmitido pelo canal da instituição no YouTube

O objetivo das rodas de conversa é proporcionar trocas de experiências no âmbito da agricultura urbana, promovendo o debate sobre saúde, segurança alimentar, organização comunitária e direito à cidade. A iniciativa visa, também, proporcionar condições para ampliação das práticas da agricultura urbana nos territórios de Petrópolis. Dentre os convidados para o encontro deste sábado estão gestores públicos, parlamentares e representantes da sociedade civil, que debaterão sobre legislação para o segmento e iniciativas bem-sucedidas que envolvem a gestão pública para a prática da agroecologia em espaços urbanos.  

Segundo o agrônomo Claudemar Mattos, da equipe do Fórum Itaboraí/Fiocruz-Petrópolis e membro da Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), debates como esse têm também a função de ampliar as perspectivas e os campos de articulação de pessoas interessadas em desenvolver quintais produtivos e hortas comunitárias.  “Além do apoio da Fiocruz e de outras instituições da sociedade civil engajadas em agricultura urbana, as pessoas começam a vislumbrar que podem contar também com um aparato legal e público para apoiar as iniciativas de cultivo nos espaços urbanos”, destaca o agrônomo, ressaltando, ainda, a oportunidade de desdobramentos. “Com o olhar de política pública, essa agricultura urbana que já vem ganhando espaço nos territórios fortalecendo a segurança alimentar, as práticas comunitárias e o estímulo da lida com a terra, proporcionando melhor conhecimento sobre os alimentos e as plantas medicinais, pode se desdobrar em outras ações com impacto positivo. Refiro-me à contenção de encostas, ocupação de terrenos baldios, implantação e aprimoramento da gestão de resíduos comunitários, feiras nos bairros, suprimento de alimentos para pequenas organizações comunitárias, entre outras. E, no médio e longo prazos, pode, também, oportunizar a geração de renda, tanto a direta como a que a gente chama de não monetária, quando envolve o autoconsumo”, explica Claudemar. 

O Fórum Itaboraí vem trabalhando em articulação com 10 comunidades petropolitanas, tanto para trocas de conhecimento técnico em agricultura urbana – incluindo o cultivo propriamente e a gestão de resíduos orgânicos – quanto para o fortalecimento de laços comunitários, para o incremento da segurança nutricional e para a redução da vulnerabilidade socioambiental dos moradores dos territórios envolvidos. “Na vila Frei Davi, na comunidade do Amazonas, por exemplo, esta experiência já aponta para mais de três toneladas de resíduos domésticos que deixaram de ir para o aterro sanitário, porque foram compostados pelos moradores”, celebra Claudemar. 

Na roda de conversa estarão: Daniela Adil, da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania – SMASAC, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; Bernadete Montesano, da Rede Carioca de Agricultura Urbana; Flávio Serafini – Deputado Estadual Representante da Frente Parlamentar em Defesa da Agroecologia do Estado do Rio de Janeiro; e Maurinho Branco – Vereador de Petrópolis, proponente da Lei Municipal 8049/2020. 

 

Fórum Itaboraí e Fiocruz Mata Atlântica promovem discussão sobre o direito à cidade em Comunidades de Petrópolis

 

Evento online reforça protagonismo de quem vive em periferias na construção de um plano de desenvolvimento urbano local

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz) em colaboração com Elisandra Galvão (Fiocruz Mata Atlântica) / Publicado em 18/03/2021 14h43

No próximo sábado (20), das 9h às 12h, o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde e o Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica, ambos programas da presidência da Fiocruz, promoverão um encontro online para discutir o direito à cidade. Um tema amplo e com diversas facetas, que será abordado no contexto de duas comunidades de Petrópolis: Amazonas, no bairro Quitandinha, e Vila Rica, em Pedro do Rio. Com o título Direito à cidade: construindo um Plano de Desenvolvimento Urbano Local para Territórios Saudáveis, o encontro reunirá especialistas na temática, representantes de movimentos sociais e também pessoas que exercem papel de liderança nessas comunidades. O evento será transmitido pelo YouTube do Fórum Itaboraí (https://youtu.be/qBxAkKDdpf0) e a programação pode ser conferida abaixo.

Segundo o Diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg, a iniciativa nasce com o propósito de ser um ciclo de encontros para debater o direito à cidade e a sua relação com a saúde, nas perspectivas de diferentes territórios petropolitanos do centro e da periferia. Territórios estes, que, desde 2017, vêm sendo mapeados pelas equipes do Fórum Itaboraí e da Secretaria Municipal de Saúde, com a participação de moradores das comunidades envolvidas. Denominado “Diagnóstico Rápido Participativo – DRP”, o trabalho possibilitou um retrato social dos territórios participantes a partir de diferentes visões e, desde então, vem subsidiando projetos e iniciativas de redução das desigualdades e de promoção da saúde nessas comunidades. De acordo com Rosenberg, o evento de sábado será uma primeira experiência “com o protagonismo da comunidade reconhecendo suas principais fragilidades e potencialidades, para que, com apoio de assessoramento profissional, possa elaborar projetos de transformação territorial local”, explica o diretor, ressaltando que, se bem sucedidos nessas comunidades, os eventos poderão despertar o interesse em outras de semelhantes condições de fragilidade urbana e social.

Para o coordenador do Programa de Desenvolvimento do Campus Fiocruz Mata Atlântica, Gilson Antunes, essa é uma oportunidade de ambas as unidades aprofundarem laços de complementariedade e o compartilhamento de aprendizados das experiências que desenvolvem. “Juntas, assumimos a missão explícita ou implícita de reduzir desigualdades sociais como determinantes das iniquidades em saúde e desenvolveremos projetos que respondam a princípios e pressupostos da promoção da saúde, incluindo a necessidade de fortalecimento do SUS e de acesso ao direito à cidade e à moradia digna em territórios vulneráveis”, conclui o coordenador.

 

Programação:

  • 9h às 10h | Mesa 1 | Direito à cidade 

    Rosangela Cavallazzi (UFRJ/PUC/Faperj) 

    Evaniza Rodrigues (liderança da União Nacional do Movimento por Moradia)  

  • 10h – Mesa 2 | A visão da realidade comunitária em experiências locais 

    Sergio Hammes (Comunidade de Amazonas) 

    Gisele Medeiros (Comunidade de Vila Rica)  

    11h |  Mesa 3 |  Metodologia para definição de planos locais 

    Sonia Carvalho (assistente social da equipe do Fórum Itaboraí)   

    Grazia de Grazia (consultora a movimentos populares e responsável por papéis importantes assumidos no Plano diretor e no Plano municipal de Habitação de Interesse Social do Rio de Janeiro) 

Seleção de profissional de cooperação social do Fórum Itaboraí: aprovados para a fase de entrevistas

Divulgação do resultado da primeira fase e convocação dos aprovados para entrevistas no dia 05 de março

Publicado em 02/03/2021 15h59

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde agradece a participação e interesse de todos os candidatos e torna público o resultado da primeira etapa do Processo Seletivo de profissional para atuar nos projetos de cooperação social.

Os candidatos e as candidatas aprovados na primeira fase participarão da segunda etapa da seleção nesta sexta-feira, 05 de março, a partir das 14h, conforme cronograma abaixo:

Douglas Henrique - 14h00

Lucas Conde - 14h20

Bárbara Lopes - 14h40

Lorena Lira - 15h00

Eurico Yogi - 15h20

Lucia Helena - 15h40

Mahmoud Raslan - 16h00

Marília Cuccolichio - 16h20

Nina Pinheiro - 16h40

Thiago Alvez - 17h00

Todas as entrevistas serão realizadas pela plataforma Zoom. O link da reunião será enviado por email aos candidatos aprovados.

Aos demais candidatos e candidatas agradecemos pela participação e informamos que os respectivos currículos serão arquivados no banco do Fórum Itaboraí para outras oportunidades!

 

 

Fórum Itaboraí procura profissional para atuar com projetos de cooperação social

A ênfase do trabalho será a perspectiva agroecológica, incluindo os trabalhos para a implantação, acompanhamento e monitoramento sócio técnico de quintais sócio produtivos e a  transição agroecológica em comunidades remanescentes quilombolas e em agricultores familiares de base camponesa.

Publicado em 22/02/2021 / Atualizado em 25/03/2021

No dia 22 de fevereiro foi iniciado o período de inscrição para a seleção de profissional para atuar nos projetos de cooperação social do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa especial da presidência da Fiocruz em Petrópolis/RJ. A vaga é destinada a profissionais graduados em ciências sociais, geografia, agronomia, biologia, urbanismo e outras afins. É desejável ter experiência comprovada de trabalho em comunidades rurais e urbanas. A carga horária é de 40 horas semanais e o contrato de trabalho tem duração de 24 meses.

Os interessados deverão encaminhar currículo e carta de intenção, até o dia 25 de fevereiro, para o e-mail forumitaborai@fiocruz.br  – colocar no assunto “SELEÇÃO ASSESSORIA”.

Além da análise da documentação, o processo seletivo para esta vaga prevê entrevista a ser realizada no dia 05 de março. O resultado final será divulgado no dia 08 de março.

Clique aqui para acessar o termo de referência*, com todas as informações detalhadas sobre a vaga e sobre o processo seletivo.

*ERRATAS do termo de referência:

1) As entrevistas individuais e divulgação do resultado final serão realizadas, respectivamente, nos dias 05 e 08 de março e não nos dias 04 e 05 de março, conforme cronograma do documento.

2) A remuneração seguirá a tabela Fiotec segundo tempo de experiência e não segundo formação acadêmica, conforme descrito no documento. 

Mapas de calor elaborados pela Fiocruz-Petrópolis serão usados pela Prefeitura para monitorar evolução da Covid-19 no município

Método usa a cartografia participativa e envolve unidades básicas de saúde

Texto: Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz) em colaboração com a ASCOM PMP /  Foto: ASCOM PMP

O Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa especial da Presidência da Fiocruz em Petrópolis, e a Prefeitura Municipal de Petrópolis atuarão de forma integrada para ampliar o monitoramento da Covid-19 na cidade. O alinhamento foi objeto de um encontro, realizado na última quarta–feira (10/02), entre o Diretor do Fórum, Felix Rosenberg, e o Secretário Municipal de Saúde, Aloísio Barbosa da Silva Filho, juntamente com suas equipes. A intenção é envolver os profissionais da Atenção Básica que atuam nas comunidades com a Estratégia de Saúde da Família – ESF, incorporando a perspectiva dos territórios no monitoramento da incidência da doença no município. O método, desenvolvido pela Fiocruz-Petrópolis, usa a cartografia participativa e tem como objetivo traçar estratégias e avaliar medidas de prevenção e controle baseadas nos resultados obtidos com o uso da ferramenta – que permitirá mapear quase metade da população da cidade.

Para o secretário de Saúde, Aloisio Barbosa da Silva Filho, a cartografia participativa desenvolvida pela Fiocruz será fundamental para a tomada de decisões. “A ferramenta gera mapas cartográficos de calor que indicam as áreas de maior incidência da doença e como este trânsito acontece entre os bairros. É uma excelente forma de analisarmos o avanço da covid-19”, avaliou.

 “O principal objetivo deste sistema geográfico é permitir avaliar a gravidade para discutir estratégias e alertar a população sobre a presença da doença. O sistema funciona como um sinal de alerta que permite uma ação rápida para bloquear a contaminação e proteger os indivíduos”, explicou o diretor do Fórum Itaboraí, Felix Rosenberg.    

Segundo Rosenberg, a cartografia participativa consiste na aquisição de dados sobre os territórios, oriundos do departamento de Vigilância em Saúde e também a partir da visão de quem vive e trabalha nestes locais, principalmente os agentes comunitários de saúde. O trabalho foi iniciado em 2017 em oito áreas prioritárias, dando origem aos mapas territoriais, ricos em detalhes e agora serão ampliados para todas as unidades da Atenção Básica com Estratégia Saúde da Família. O método faz uma micro vigilância que envolve a população e estimula a corresponsabilidade no enfrentamento da doença.

Fórum Itaboraí recebe visita do prefeito em exercício de Petrópolis

Texto: Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz) /  Foto: Luiz Pistone (Fórum Itaboraí / Fiocruz)

Na última quinta-feira (07/01), em sua primeira semana à frente do executivo municipal, o prefeito interino de Petrópolis, Hingo Hammes, fez uma visita de cortesia e aproximação ao Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, representado pelo seu diretor Felix Rosenberg.

O objetivo foi ampliar, fortalecer e garantir os vínculos institucionais existentes entre Fiocruz e Prefeitura Municipal e Petrópolis – PMP, estabelecidos desde outubro de 2011, quando o Fórum Itaboraí se instituiu formalmente em Petrópolis. Desde então, a PMP e a Fiocruz-Petrópolis são parceiras em diversos programas e projetos que envolvem a promoção integral da saúde no município, desencadeando a intersetorialidade com e entre diversas pastas da gestão pública municipal, dentre elas a Saúde, a Agricultura, o Planejamento, a Habitação, o Desenvolvimento Econômico, a Defesa Civil, a Cultura, a Educação, a Assistência Social e o Meio Ambiente. Na carteira das iniciativas, têm destaque: o programa de Territórios Sustentáveis e Saudáveis (2011); o Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais – APL (2012-2019), com o Ministério da Saúde; o PAC-Estrada da Saudade (2013), com o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal; o projeto GIDES-JICA de cooperação entre Brasil e Japão na área de desastres socioambientais (2013-2017); o Diagnóstico Rápido Participativo – DRP e diversas ações de desdobramento para a promoção de saúde nos territórios, envolvendo as equipes de Estratégia da Saúde da Família e da assistência social (desde 2017); a implantação dos fóruns comunitários e Conselhos Locais de Saúde (desde 2018); os cursos de Educação Popular em Saúde (EduPopSUS), com a Escola Politécnica de Saúde – EPSJV (desde 2017), e de Especialização em Saúde Urbana, com a Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP (desde 2018); a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí - OCPIT, com apresentação de concertos em escolas públicas municipais e integrando a programação cultural oficial de fim de ano da cidade (desde 2012); e, mais recentemente, o monitoramento cartográfico participativo da Covid-19.

“São muitos projetos interessantes e tenho certeza que podemos aproveitar de maneira mais intensa essa parceria com essa instituição renomada no país. A Fiocruz pode nos ajudar de forma expressiva em questões como o mapeamento e combate à Covid-19 no município, já em curso, mas que podemos melhorar a interface entre os órgãos, para que o trabalho seja eficiente na ponta, para os que mais precisam”, afirmou o prefeito interino. Hammes também anunciou que a relação entre as partes será intensificada e, para tanto, nomeará uma pessoa do seu governo para gerir a relação Fiocruz-PMP e fazer a articulação intersetorial por dentro da gestão pública municipal.

Para Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí, a prefeitura é o maior parceiro da instituição. “Precisamos estreitar permanentemente e fomentar esta relação institucional de quase 10 anos. Quem ganha é o cidadão, porque trabalhamos com a promoção da saúde nos territórios, nas comunidades, particularmente naquelas mais expostas à fragilidade social. Com a decisão conjunta de estarmos ainda mais próximos, teremos resultados cada vez de maior impacto para a saúde pública e o bem-estar social do Município”, celebrou o diretor.

Novidades da Trilha do Arboreto:“a maior folha do mundo” e abelhas Jataí

 

A Trilha do Arboreto, situada no Palácio Itaboraí/Fiocruz-Petrópolis, é uma trilha urbana de 808 metros, com um acervo vivo de mais de 440 espécies de plantas identificadas, a maioria delas de uso medicinal, além de uma caixa com abelhas nativas, sem ferrão, do tipo “Jataí”.

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz)

Neste finalzinho de ano a Trilha ganhou mais uma atração: trata-se de uma espécie da família Polygonaceae - Coccoloba gigantifolia, chamada de “Uva-da-amazônia”, a maior folha dicotiledônea (plantas como o feijão, que quando germinam dão dois cotilédones, ou seja, dois pares de folhas embrionárias) do mundo, registrada no livro dos recordes, Guiness Book. Esta espécie pode chegar a 13 metros de altura e suas folhas, a 2,40 x 1,68 metros. Ela é endêmica do Brasil, foi encontrada pela primeira vez, em 1982, às margens do rio Canumã, afluente do rio Madeira, no município de Borba, no estado do Amazonas. Segundo os pesquisadores que a encontraram, trata-se de uma espécie provavelmente rara e está listada como ameaçada de extinção na Lista Vermelha da IUCN.

O Palácio Itaboraí já dispunha de uma amostra de sua folha desidratada/seca (foto) e agora passa a tê-la no seu acervo vivo, para fins de preservação e conservação da espécie, além do desenvolvimento de trabalhos científicos sobre propriedades e benefícios da planta. A muda introduzida na Trilha do Arboreto foi uma doação do INPA – Instituto Nacional de Pesquisa Amazônica, pelo pesquisador Dr. A. C. Cid Ferreira. 

Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí faz apresentação de Natal nada costumeira

Vídeos com apresentações estão disponíveis no YouTube

Thaís Ferreira (Fórum Itaboraí / Fiocruz)

 

A Orquestra de Câmara do Palácio Itaborai – OCPIT acaba de disponibilizar no canal de youtube do Fórum Itaboraí três vídeos de seu curto concerto de Natal de 2020, em um formato adaptado às condições permitidas pelo contexto da pandemia da Covid-19. Para não gerar aglomerações, as apresentações foram realizadas com uma formação reduzida, de nove instrumentistas, em gravações realizadas na varanda do Palácio Itaboraí, em Petrópolis. No repertório estão: “Canção Angelical”, do compositor Félix Mendelssohn, “Greensleaves”, de compositor anônimo do século XVI, e “Feliz Natal e Boas Festas”, de Heitor Villa-Lobos, todas com adaptação de Sérgio Barboza e sob regência de Celso Franzen e de Luiz Felipe Galdino.

 

Formada, atualmente, por 24 jovens músicos de Petrópolis, estudantes da rede pública de ensino, a Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí é um projeto sociocultural criado em 2013 pelo Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, cujo propósito é desenvolver o aprendizado com perspectiva profissionalizante e humanista. Os jovens musicistas vivenciam um curso intensivo e gratuito no decorrer de quatro anos, com aulas teóricas e práticas de música, masterclasses e intercâmbios com universidades de música, além de apresentações regulares de concertos para diversos públicos, inclusive em escolas da rede pública de Petrópolis, totalizando uma carga horária de 300 horas por ano.

 

“Este ano nosso concerto de Natal é atípico, bem diferente do que temos feito nos últimos anos, quando realizamos apresentações abertas ao público na concha acústica do Museu Imperial, na programação oficial da Prefeitura de Petrópolis e junto ao Sesc. Mas 2020 foi um ano muito desafiante para todos nós e, exatamente por isso, para buscarmos manter acesa a chama da criatividade, da superação e, sobretudo, da saúde integral, fizemos questão de presentear a sociedade com estas pérolas musicais, com o que estes jovens instrumentistas e toda a equipe da OCPIT conseguiu produzir, com tamanha entrega pessoal e qualidade, mesmo em tempos tão adversos”, celebra Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí.

 

Segundo o maestro e coordenador da OCPIT, Celso Franzen Jr., apesar da pandemia ter prejudicado muito a Orquestra, especialmente por se tratar de um grupo musical, que requer o trabalho em conjunto para se manter e evoluir, é possível tirar um saldo muito positivo dos trabalhos em 2020. “Embora alguns jovens tenham tido que abandonar a Orquestra por diversas razões durante a pandemia, a maioria dos alunos conseguiu sustentar uma rotina de estudos. Isso só foi possível com a determinação pessoal, além do apoio de toda a equipe da OCPIT e dos familiares, o que permitiu aos alunos manterem o nível musical que já haviam alcançado”, explica Celso. “E tivemos também um surpreendente desenvolvimento técnico de alguns alunos iniciantes, que estavam recém-chegados ao grupo quando a pandemia começou. Por isso, terminar o ano conseguindo produzir este pequeno concerto natalino e entregar isso de volta para sociedade é motivo de muito orgulho”, comemora o maestro.

 

Uma dessas alunas iniciantes é Thalyta Carvalho, de 16 anos, estudante do Liceu Municipal e que toca violino. Ela conta que sentiu muita falta de encontrar as pessoas da Orquestra e que algumas limitações como a intermitência da internet, os ruídos e movimentos de todos em casa enquanto ela aprendia e ensaiava e até a dificuldade de não entender algumas questões das aulas de teoria quase a fizeram desistir algumas vezes. “Mas os professores ajudaram muito a sermos persistentes e como eu não tinha nada pra fazer, estava à toa, acabei conseguindo me dedicar aos estudos do violino. Ia pra casa da minha avó, que fica aqui do lado, para estudar e valeu muito a pena, porque aprendi muito, coisas que antes eu não sabia e até tinha dificuldades e hoje me sinto bem mais confiante”, alega Thalyta.

 

E os resultados positivos não param por aí. Em 2020, A OCPIT recebeu a doação de instrumentos, que são fundamentais para a continuidade dos trabalhos. Dentre eles, um violoncelo, um violão, uma flauta transversal e o tão sonhado piano, que o grupo desejava há algum tempo, tanto para apoiar no trabalho de teoria musical com os alunos, quanto para compor um ambiente mais propício para concertos abertos no Palácio Itaboraí. A doadora é Karine Chaves da Silva, professora de inglês, que doou também a flauta. “Minha avó me deu esse piano quando eu tinha 16 anos. Meu sonho nessa idade era tocar piano profissionalmente, fazer faculdade de música e sair pelo mundo afora como musicista. Mas eu não tinha muito talento e hoje reconheço isso. Acabei tomando outro caminho, mas o piano continuou tendo toda minha estima, porém sem o mesmo espaço na minha vida. Ao doar a flauta para a OCPIT, vi que era hora do piano ir também. Eu chorei muito, mas fui consolada por entender que, apesar de eu não ter conseguido realizar aquele sonho, um pedacinho dele poderia ser parte da história e dos sonhos de outros adolescentes e jovens. Alguns recomendaram que eu vendesse, mas se eu fizesse assim não teria a mesma essência”, conta Karine, emocionada.

 

O ano de 2020 foi também de conquista pela OCPIT do Prêmio Maestro Guerra-Peixe de Cultura, na categoria “música erudita”, pelo trabalho realizado em 2019. Trata-se do mais importante reconhecimento do cenário cultural da cidade de Petrópolis e acontece todos os anos com o objetivo de consagrar os principais artistas e iniciativas culturais do município e, também, manter viva a homenagem a um dos maiores compositores e arranjadores brasileiros, o petropolitano César Guerra-Peixe (1914-1993). A Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí recebe aporte financeiro do orçamento regular da Fiocruz, além do patrocínio da GE-Celma, desde fins de 2015, e da Schott Brasil, desde 2017, ambos por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e, ainda, doações de pessoas físicas, por meio do abatimento no imposto de renda devido.

 

Para conhecer mais sobre a Orquestra de Câmara do Palácio itaboraí, assista ao documentário em www.youtube.com/watch?v=kjeYKqG2J9s&t=1s

 

Projetos da Fiocruz podem receber doações a partir do IR de pessoa física

Plataforma online traz o passo-a-passo de como doar

Os projetos socioculturais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já podem receber doações de pessoas físicas através da campanha IR que Transforma. Lançada pela Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI/Fiocruz), por meio de seu Escritório de Captação de Recursos, a plataforma tem por objetivo incentivar a participação da sociedade civil no fortalecimento da cultura científica e da cidadania.

 

Com uma simples ação, é possível doar até 6% do imposto de renda devido a pagar ou a restituir para projetos socioculturais, com dedução fiscal de 100% do valor investido. Caso a doação aconteça até o dia 20 de dezembro de 2020, o valor doado já poderá ser lançado na declaração do IR de 2021, no campo próprio de “doações efetuadas”, possibilitando o benefício da isenção.

 

Atualmente, é possível destinar parte do Imposto de Renda para o projeto Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí, um projeto sociocultural direcionado aos jovens estudantes da rede pública de ensino que oferece um curso intensivo com aulas teóricas e práticas, presenciais e online, de música, visando desenvolver o aprendizado com perspectiva profissionalizante. Com sede no Palácio Itaboraí, a Orquestra já formou dezenas de jovens, ajudando-os no ingresso nas mais renomadas universidades de música do país.

 

Para apoiar, basta calcular o potencial de dedução fiscal no próprio site, usando dados do imposto devido da última declaração entregue à Receita Federal, escolher o projeto e fazer a doação. É simples, rápido e fortalece a cultura no nosso país.

 

Mais informações no site: http://www.irquetransforma.org.br/

 

Para conhecer mais sobre a Orquestra de Câmara do Palácio itaboraí, assista ao documentário em www.youtube.com/watch?v=kjeYKqG2J9s&t=1s

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