Notícias - Ensino e Pesquisa

Fórum Itaboraí promove curso de práticas agroecológicas para comunidades petropolitanas

Objetivo é ampliar conhecimento em agricultura urbana, fortalecer laços comunitários e aumentar a segurança nutricional

A partir da próxima quarta-feira (05) até abril, moradores dos bairros Amazonas, Glória, Meio da Serra, Pedras Brancas, Posse e Retiro poderão participar dos “Encontros de Formação e Interação de Saberes em Agricultura Urbana”, cujos objetivos são gerar autonomia, soberania e solidariedade econômica e social mediante a promoção da segurança alimentar e de um maior vínculo com a terra, além de promover a troca de saberes, fortalecer os laços comunitários e contribuir com a redução da vulnerabilidade ambiental destes territórios.

A iniciativa é do Fórum Itaboraí, unidade da Fiocruz em Petrópolis, que desenhou estes encontros com base nas informações levantadas pelo Diagnóstico Rápido Participativo (DRP), trabalho que vem sendo realizado desde o início de 2017 em diversos bairros petropolitanos, por meio de articulações que envolvem Equipes de Saúde da Família – ESF e Centros de Referência de Assistência Social – CRAS, no âmbito da cooperação entre a Fiocruz, as Secretaria Municipais de Saúde e de Assistência Social de Petrópolis, com a cooperação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

Segundo Felix Rosenberg, diretor do Fórum Itaboraí, o DRP tem apontado situações nos territórios que vinculam ao tema da agricultura urbana. “Identificamos demandas objetivas, como, por exemplo, iniciativas isoladas de hortas caseiras ou em pequenos espaços comunitários, bem como a alegada saudade de cultivar a terra, principalmente daquelas pessoas que originalmente são de áreas rurais e acabaram por deixar isso para trás com a vida na cidade. Mas também há outras situações apontadas pelo DRP, como o desemprego, a vulnerabilidade ambiental, problemas no descarte e na coleta de resíduos sólidos e no tratamento e a gestão dos esgotos, a ressignificação de espaços comunitários, a segurança alimentar de famílias nestes territórios e a participação social. E todas estas são questões que entendemos podem também ser trabalhadas a partir de abordagens práticas de agroecologia nestes espaços urbanos”, explica Rosenberg.

Os encontros propostos são semanais e somam 40 horas de um curso que leva aproximadamente três meses para ser percorrido e priorizará as atividades práticas, valorizando os conhecimentos e experiências existentes na comunidade. Claudemar Mattos, assessor da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz e coordenador do ciclo de encontros, explica que além das técnicas agroecológicas, o aproveitamento integral dos alimentos e a participação social serão abordados como temas transversais nos encontros. “Com isso, promoveremos a integração do grupo, refletindo sobre a importância do trabalho comunitário, ao mesmo tempo em que aprendemos mais sobre técnicas de cultivo de alimentos adaptadas à nossa realidade e de gestão dos resíduos orgânicos, como os restos da cozinha e da varrição de folhas e aparas de grama. Juntos, vamos também aprender e ensinar formas de preparar estes alimentos, aproveitando-os ao máximo. Para praticar nosso aprendizado entre um encontro e outro, contaremos com os espaços existentes na comunidade para uma horta comunitária, além dos quintais particulares”, conta Claudemar.

Esta primeira turma acontecerá no território do bairro Amazonas e receberá moradores das outras comunidades já citadas. Por ser a primeira experiência, terá um caráter “piloto”, ou seja, onde a metodologia será testada e, se necessário, ajustada para a replicação do curso para os outros 12 bairros de Petrópolis em que o Fórum Itaboraí atua com práticas de gestão local participativa e intersetorial em saúde.

 

Fórum Itaboraí - FIOCRUZ/Petrópolis e Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) oferecem Curso de Especialização em Gestão Urbana e Saúde

Das 24 vagas oferecidas, 16 serão destinadass para funcionários do Município de Petrópolis

Estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Gestão Urbana e Saúde oferecido pela Escola Nacional de Saúde Pública (ESNP) e Fórum Itaboraí - FIOCRUZ/Petrópolis. O curso tem como objetivo desenvolver uma visão crítica e estratégica sobre as políticas, planos e programas que tem determinado historicamente a expansão das cidades brasileiras, fortalecendo e ampliando a pauta da Saúde Coletiva na agenda e nas práticas de gestão e planejamento urbanos do país.
 
A quem se destina?
Profissionais graduados de todas as áreas atuando nos municípios da Região Serrana e, preferencialmente no Município de Petrópolis, e que busquem qualificação e formação para o desenvolvimento de práticas de formulação e execução de políticas, programas e projetos de intervenções urbanas e territoriais, na sua relação com a saúde coletiva.
 
Oferta de Vagas
Serão ao todo 24 (vinte e quatro) vagas, sendo 20 (vinte) vagas para candidatos de ampla concorrência, 03 (três) vagas para ações afirmativas e 01 (uma) vaga para candidatos estrangeiros;
Das 24 vagas, serão destinadas 16 (dezesseis) vagas para os para funcionários do Município de Petrópolis.
 
Carga Horária
400h (360h presenciais às sextas-feiras das 09h as 18h e eventualmente em trabalhos de campo aos sábados)
 
Período de inscrição
26/11/2019 a 03/01/2020
 
Como se inscrever?

Quarta turma do EdpopSUS capacita para promoção da saúde em Petrópolis

Curso de educação popular reúne servidores municipais da saúde, da assistência social e lideranças comunitárias

Começou em agosto e vai até dezembro de 2019 a quarta turma do curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde, o EdpopSUS, em Petrópolis, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde - SMS em parceria com a Fiocruz, através da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis.

Ofertado via edital público a alguns municípios brasileiros, a partir de iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a EPSJV/Fiocruz, este curso nasceu em 2013 com o objetivo de promover a qualificação da prática educativa de profissionais e lideranças comunitárias que atuam em territórios com cobertura da Atenção Básica do SUS, contribuindo para a implantação da Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS), instituída no mesmo ano. A partir então, pelo sucesso que alcançou, o EdpopSUS continua sendo implementado por muitos municípios brasileiros, que têm adaptado o seu formato às realidades locais.

Em Petrópolis, desde 2013, já foram capacitados mais de 150 profissionais em Educação Popular em Saúde. Segundo Norma de S. Thiago Pontes, Apoiadora Institucional do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Petrópolis, Educadora do Programa EdpopSUS e Articuladora Local do Programa, a dimensão educativa do processo de trabalho dos agentes comunitários é fundamental, porque propõe metodologias e tecnologias voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, a partir do diálogo entre a diversidade de saberes. “A educação popular instrumentaliza estes profissionais, que estão tão próximos dessas famílias, inseridos naquele território, a terem um olhar que incorpora a visão da população, os seus saberes, suas perspectivas, sua cultura e seus valores, na identificação dos problemas do território e na promoção da saúde”, explica Norma.

Em 2017, o curso passou a ser oferecido pela SMS em parceria com o Fórum Itaboraí- Fiocruz/Petrópolis, passando, em 2018, a fazer parte de um acordo guarda-chuva de cooperação técnica entre ambas as instituições para o desenvolvimento da gestão participativa intersetorial na promoção da saúde no município. Desde então, o curso vem ganhando aprofundamento metodológico-pedagógico, além de apoio em logística e infraestrutura.

“A intensa parceria entre a Prefeitura Municipal de Petrópolis e o Fórum Itaboraí/Fiocruz em prol da promoção da saúde no município, realizando ações de fomento ao uso plantas medicinais, de organização das comunidades com vistas à constituição de fóruns comunitários e conselhos locais de saúde com caráter intersetorial, de educação popular para agentes comunitários de saúde, de assistência social e para lideranças comunitárias, constitui um exemplo prático e concreto de desenvolvimento social no âmbito dos territórios locais, em  perfeito alinhamento com os Objetivos do Desenvolvimento Social (ODS) e da Agenda 2030”, avalia Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí.

O curso acontece semanalmente nas instalações do Palácio Itaboraí, sede do Fórum, no bairro Valparaíso. São 17 encontros, perfazendo 160 horas de conteúdos teóricos e práticos para 36 educandos em uma turma multiprofissional, com 70% de servidores da Secretaria Municipal de Saúde e, pela primeira vez, sendo aberto também à participação de servidores municipais da Assistência Social e de representantes das comunidades que estão vivenciando o processo de implantação dos Conselhos Locais de Saúde. No decorrer do curso, os educandos construirão projetos de intervenção em territórios pré-definidos, como desdobramento da educação popular na prática cotidiana de trabalho, e apresentarão a experiência ao final do curso.

Evelin Vaz é assistente social, trabalha no Departamento de Proteção Social Básica da Secretaria Municipal de Assistência Social e é uma das educandas nesta turma do EdpopSUS. Na percepção dela, um dos pontos fortes do curso é trazer a dimensão da educação popular para diferentes segmentos profissionais que atuam com a mesma população, integrando, ampliando e fortalecendo o trabalho da rede de atenção básica no território. “É também uma possibilidade de trocas de conhecimento entre estes profissionais, dando a oportunidade para que as agentes comunitárias de saúde conheçam melhor a política de assistência social, e vice-versa. Esta intersetorialidade é fundamental”, acrescenta Evelin. “Este curso também nos ajuda, enquanto profissionais da assistência, a resgatar o nosso foco para a territorialidade das pessoas que atendemos, porque às vezes, no cotidiano, acabamos atropelando essa dimensão que é essencial ao nosso trabalho, ou seja, entender e respeitar a cultura local, o vínculo que estas pessoas têm com o lugar que vivem, as relações afetivas estabelecidas e como este olhar pode apoiar a assistência que ofertamos”, conclui.

Ainda, dentre as inovações desta turma, estão três educadores que são agentes comunitários de saúde e já participaram como educandos do EdupopSUS, como é o caso de Ingrid Rocha, que atua na comunidade 1º. de Maio, em Madame Machado, Itaipava. Ingrid cursou o EdpopSUS em duas turmas, em 2014 e em 2017, e nesta, atuará como educadora. “Entendo meu papel como facilitadora no entendimento e no aprendizado dos agentes de saúde que estão tendo contato com a educação popular agora, porque já estive no lugar deles e consigo compreender as questões trazidas pelos colegas. Mas, na verdade, mais do que ensinar, eu encaro esta oportunidade como uma nova chance de aprender ainda mais”, comemora a agente comunitária. Ingrid também destaca que se sentiu valorizada e reconhecida profissionalmente com o convite, questão que, na percepção dela, chega em momento oportuno, dada à alegada desvalorização do papel dos agentes de saúde. “Nosso trabalho tem sido burocratizado e a essência do que fazemos, que é estar perto, atuar no cuidado das pessoas, tem se perdido. Este curso valoriza quem somos e o que fazemos e fortalece o elo entre o Sistema Único de Saúde e a população”, aponta.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a meta é que até 2020 outras três turmas do EdpopSUS sejam implementadas em Petrópolis em parceria com o Fórum Itaboraí-Fiocruz/Petrópolis e que até 2021 todos os agentes comunitários de saúde da rede tenham recebido capacitação em educação popular em saúde.

 

 

Fórum Itaboraí, Prefeitura de Petrópolis e Universidades atuam em projeto para desenvolvimento local, apoiado pelo CNPq

Projeto intersetorial de pesquisa e desenvolvimento tecnológico tem objetivo de replicar e aperfeiçoar tecnologias sociais, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

 

Ao longo de 2019, o Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, unidade da Fiocruz em Petrópolis, atuará em conjunto com as Secretariais Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social, o Departamento Municipal de Planejamento Urbano, a Escola Politécnica de Saúde Pública Joaquim Venâncio, da Fiocruz, e as Universidades Federal Fluminense (UFF), Católica de Petrópolis (UCP) e Faculdade de Medicina de Petrópolis (Fase) no desenvolvimento, replicação e aperfeiçoamento de tecnologia social para inclusão cidadã nos territórios de Pedras Brancas, Meio da Serra, Jacuba (Posse), Comunidade do Alemão (Retiro) e Glória (Corrêas). Em outras palavras, o projeto é uma iniciativa intersetorial e interdisciplinar de pesquisa para o desenvolvimento local, utilizando metodologias de escuta comunitária, diagnóstico e cartografia participativa para formulação conjunta de alternativas para a redução das fragilidades e desigualdades sociais existentes. O trabalho é fruto de uma chamada técnica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e tem como uma das prerrogativas a contribuição para o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS e da Agenda 2030 das Nações Unidas.

Tecnologia social, de acordo com o Instituto que leva o mesmo nome, é um conjunto de técnicas, metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social e melhoria das condições de vida. “Não se trata de um modelo pronto, que deva ser simplesmente replicado, mas de metodologias em transformação, em que as pessoas que precisam das soluções são parte delas, assumindo o processo de mudança”, explica Irma Passoni, uma das fundadoras do Instituto de Tecnologia Social.

Para Felix Rosenberg, Diretor do Fórum Itaboraí e coordenador do projeto, o mesmo vem ao encontro da experiência e da capacidade de articulação e colaboração acumuladas pela Fiocruz e outros atores envolvidos ao longo dos últimos anos e traz um caráter inovador: “As metodologias com as quais trabalharemos têm potencial de promover a ruptura com antigos paradigmas, trazendo uma nova percepção de como solucionar problemas e desafios crônicos nas comunidades. É inovador porque integra diversas tecnologias sociais e vários setores do poder executivo municipal e também por possibilitar a replicação destas tecnologias, de acordo com as realidades locais, envolvendo e mobilizando diferentes atores de múltiplas esferas, com vistas a elaborar propostas que permitam uma maior inserção social e produtiva das pessoas que vivem naqueles territórios. E, por isso, é uma proposta de desenvolvimento tecnológico e de intervenção social relevante, consistente e sustentável”, avalia Rosenberg.

Entre as metodologias a serem utilizadas está o Diagnóstico Rápido Participativo – DRP, aplicada pelos pesquisadores sociais do Fórum Itaboraí e pelos profissionais da Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde nos territórios de atuação da Estratégia de Saúde da Família - ESF. Este trabalho conjunto teve início em fevereiro de 2017, com o mapeamento participativo dos determinantes socioambientais que afetam direta ou indiretamente a saúde e o bem-estar de cerca de 40% da população municipal. Contemplou também a capacitação das equipes da Saúde da Família, contribuições à Conferência Municipal de Saúde, e, em dezembro de 2018, a iniciativa foi formalizada em um acordo de cooperação técnica entre Prefeitura Municipal de Petrópolis e Fiocruz para o fomento da gestão participativa intersetorial na promoção da saúde em oito territórios de Petrópolis.

Segundo o geógrafo Bruno César dos Santos, que integra a equipe técnica do Projeto, as cinco áreas selecionadas representam territórios prioritários do Plano Progredir, do Ministério de Desenvolvimento Social, que prevê ações de inclusão produtiva para pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. “Nosso ponto de partida são os setores censitários. A partir deles, desenvolveremos um diagnóstico cartográfico participativo para a identificação mais precisa de áreas de vulnerabilidades sociais não observáveis pela escala dos censos. Os dados serão levantados tanto pelos estudantes das escolas públicas dos territórios, ou próximas deles, quanto das universidades, utilizando a metodologia da Cartografia Participativa e técnicas do processo DRP. Isso porque nosso objetivo é, a partir de relatos dos próprios moradores, enriquecer e espacializar as informações socioeconômicas sobre aquelas áreas, apoiando o desenho de políticas socioambientais mais específicas e mais efetivas para as localidades estudadas”, explica Bruno.

O papel do Departamento de Planejamento Urbano do município, neste trabalho, será de articulador de políticas, dos agentes e setores públicos envolvidos e interessados. A Diretora Municipal de Planejamento Urbano, Layla Talin, comemora a oportunidade da gestão pública atuar em um projeto intersetorial e interdisciplinar como este e destaca também os insumos que serão gerados pela pesquisa: “É uma inovação envolver a população na geração de dados e informações de planejamento urbano, que poderão subsidiar a distribuição de projetos e equipamentos públicos, por exemplo. Normalmente, as informações com as quais trabalhamos são oriundas de técnicos, que compõem suas análises a partir da observação do território e de dados censitários. Neste projeto, usaremos uma tecnologia em que a população é protagonista e isso nos traz dados mais alinhados com a realidade daqueles territórios, além de gerar novas discussões e de nos fazer repensar os aspectos decisórios no planejamento urbano municipal”, conclui Layla.

Nos territórios, o trabalho intersetorial será desenvolvido com apoio de servidores públicos da Educação, da Saúde e da Assistência Social, que atuarão como pontos focais nas escolas, postos de saúde e Centros de Referência da Assistência Social – CRAS.

“As escolas públicas são equipamentos de grande relevância e referência para as comunidades. Ao atuarmos em um projeto desta natureza, com os profissionais que estão diretamente nas escolas e também com os jovens estudantes, estamos qualificando nosso olhar e escuta, fortalecendo ainda mais os elos com a comunidade e também compreendendo melhor quem são as famílias que vivem ali, para que possamos desempenhar cada vez melhor nosso papel e contribuir com o desenvolvimento local”, avalia Marcia de Palma, Secretária Municipal de Educação.

Para Norma de S. Thiago Pontes, Apoiadora Institucional do Departamento de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde, esta é uma oportunidade valiosa de trabalhar de forma integrada e com tecnologias inovadoras para a transformação da realidade de territórios em que vivem famílias em graus elevados de exclusão social. “Estamos muito contentes de participar deste Projeto, pois ele está bem alinhado a um dos princípios do SUS [Sistema Único de Saúde] que é a equidade, na lógica da promoção da igualdade de direitos com justiça social. E fazer isso em rede, ou seja, envolvendo profissionais, gestores, a própria população e as forças sociais do território, professores, pesquisadores, estudantes, proporciona um excelente aprendizado e trocas de experiências, potencializando nossa capacidade de agir e transformar, juntos, aquela realidade, de contribuir para melhores condições de saúde e de vida para nossas comunidades”, considera Norma.

O Projeto contará também com a participação de 30 estudantes dos cursos de graduação em saúde da FASE, de Engenharia de Produção da UFF e de Arquitetura da UCP, que passarão, no próximo mês de março, por uma capacitação teórica e prática para apropriação da metodologia de trabalho.